3ª edição da Mostra Cult Motion conta com apresentação de Projeto Integrador

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03/12/2018 às 17:18 – Atualizado em: 12/12/2018 às 19:31 
Heloisa Lupatini e Larissa Biassoti

Mostra Cult Motion está em sua terceira edição. Neste ano, além dos curtas-metragens feitos pelos alunos do 4º Termo de Fotografia, foram apresentados os trabalhos executados na disciplina de Projeto Integrador II, realizado pelos estudantes do 2º termo de Fotografia. O evento ocorreu na terça-feira (20/11), no auditório Jacarandá.
 
A professora Maria Luisa Hoffmann, responsável pelo projeto integrador, conta que nesse termo os alunos realizaram as imagens de casais reais e fictícios, em um ensaio pré-wedding, em um casamento simulado e um ensaio pós-wedding. O projeto incluiu as disciplinas de Fotografia e Memória, Legislação e Direitos Autorais, Fotografia de Casamento e Eventos, Fotografia de Retrato e Tratamento da Imagem.
 
Segundo Maria Luisa, o projeto é completo, pois além dos alunos aplicarem o que aprenderam na sala de aula em diferentes disciplinas ele traz uma contribuição social. “Eles desenvolvem um serviço para a sociedade, porque os casais que são reais receberam os álbuns em formato PDF, e eles poderão imprimir esses álbuns, acaba sendo um material que fará parte da memória afetiva dessas famílias”, acrescenta a professora.
 
Já os estudantes do 4º termo de Fotografia desenvolveram trabalhos para o Cult Motion utilizando a técnica do Stop motion, que é uma sequência de fotos que quando unidas dão movimento à ação.
 
O trabalho foi orientado pelos professores Luiz Carlos Dale e Roberto Mancuzo, integrando as disciplinas de Direção de Fotografia para Cinema e Vídeo e Cultura da Imagem respectivamente. O tema escolhido foi a idolatria e os vídeos deveriam ter até um minuto de duração.
 
O orientador Luiz Carlos Dale conta que os alunos participaram de todos os processos, inclusive na organização do evento. “Na pré-produção do audiovisual, eles discutiram os temas que seriam trabalhados com o professor Roberto Mancuzo e desenvolveram o roteiro comigo. No processo de produção eles registraram as sequências de imagens do curta para que assim pudessem editar na pós-produção.”
 
 
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
 
No projeto integrador apesar das cerimônias e de alguns casais não serem reais, o trabalho tentou ao máximo reproduzir um casamento verdadeiro, com vestidos, cerimonialista e um pseudo contrato. Para o aluno Matheus Rodolpho Lucas, que fez parte do grupo junto aos discentes Brenda Caroline Rocha, Felipe Piqueone, Michele Proença e Pablo Marta, fotografar um casamento se diferencia dos demais eventos principalmente no cerimonial. “No casamento é preciso conhecer o cronograma, a ordem de entrada dos padrinhos, de que lado a noiva fica ,além da correria”, comenta Matheus.
 
Já sobre os fotografados grupo do Matheus trabalhou com um casal real durante o pré-wedding e na simulação do casamento, porém no pós-wedding eles trocaram os modelos das primeiras sessões por noivos fictícios. “Depende muito do casal, se os noivos têm uma sintonia bacana entre si e naturalidade na frente da câmera facilita o nosso trabalho.”
 
O aluno ainda lembra que passou o semestre correndo atrás de decoração, diagramando o álbum, editando as fotos e ver o projeto concluído fez com que valesse a pena a dedicação.
 
A aluna Ana Clara Padovan, do 4º termo, fez parte do grupo junto com os estudantes Pedro Henrique Duarte e Thalita Morelim e produziram o curta-metragem Outro alguém. Durante o trabalho foram produzidas cerca de 1400 fotos em quatro horas, que no final resultaram em 135 imagens divididas por nove cenas.
 
“Foi muito interessante, porque dentro do projeto nós temos que desenvolver nosso repertório cinematográfico. O evento também foi muito legal, pois foi desenvolvido pela sala, nós que organizamos tudo, nós conversamos bastante debatemos bastante sobre os curtas e como eles ficaram”, comenta Ana Clara.
 
O trabalho executado pela equipe mostra uma jovem que troca as fotos da família coladas em um espelho por imagens de uma artista e que a partir desse momento perde a identidade para se adequar a um estereótipo social, de forma que se relaciona diretamente com o tema dos trabalhos que era idolatria.

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