55ª edição do Telejovem é produzida de forma remota

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07/07/2020 às 20:00
Daniel Alvarez

O produto telejornalístico terá sua estreia realizada na quinta-feira (09/07), às 19h30 no canal da TV Facopp (Arte: Bárbara Munhoz)

Tradicional na matriz curricular do curso de Jornalismo, a disciplina de Telejornalismo II traz consigo, com base nos aprendizados teóricos, o desafio de elaborar na prática um produto telejornalístico de veiculação na web, o Telejovem. No primeiro semestre de 2020, a elaboração ficou por conta dos graduandos do 5º termo, porém devido à pandemia eles tiveram um obstáculo a mais: produzir o TJ de forma remota.

Apesar do contratempo, ao receberem a proposta de Thaisa Sallum Bacco, professora responsável pela disciplina, os alunos toparam o desafio e iniciaram a produção da 55ª edição do Telejovem. “Depois da determinação de que não seria possível retornar as atividades presenciais e de que o semestre continuaria de forma remota, a gente adaptou as ferramentas e a metodologia da disciplina, para que os alunos tivessem um bom aprendizado dentro desse novo contexto”, explica a docente.

Divididos em cinco grupos, os discentes produziram reportagens sobre as seguintes editorias: cultura, esporte, saúde, economia e política. Dentre as funções disponíveis aos alunos estavam a de produtor, cinegrafista, repórter, editor e apresentador, além dos cargos de fechamento do telejornal, editor-chefe e editor-executivo. Da produção das pautas até a edição final do Telejovem, os estudantes precisaram se adaptar e, com o suporte da professora, cumprir suas funções da melhor maneira possível.

DA PRODUÇÃO À EDIÇÃO

Produtora da editoria de saúde, Bruna Evelyn afirma que atuar na função de forma remota foi desafiador. A estudante desenvolveu a pauta em dupla com Mayson Martins e diz que, apesar das dificuldades, conseguiram trazer boas fontes para a reportagem. “Fazer tudo de forma remota, não ter contato próximo com a pessoa e não mostrar sua identidade acaba dificultando para o produtor na questão de credibilidade.”

Já na função de cinegrafista, o membro da editoria de cultura Daniel Santana conta que o procedimento foi bastante diferente, já que as entrevistas foram feitas pelo Google Meet. “As preocupações eram de ter o melhor ângulo, câmera com foco e uma boa iluminação”, explica.

Com a pauta em mãos e o auxílio do cinegrafista, Victória Domingos, repórter da editoria de política, diz que antes do início da quarentena já havia gravado uma pauta presencial idealizada logo no começo do semestre. A estudante afirma que as diferenças entre ser repórter a distância e presencialmente são nítidas, na reportagem remota ela teve preocupações que vão além das técnicas jornalísticas.

“Precisei ir atrás de um computador com boa câmera, arrumar a internet para não travar durante a entrevista, conseguir bom microfone e também arrumar cenários com boa iluminação em casa, para poder variar as imagens das passagens”, conta Victória.

Concluídas as reportagens, o editor era o responsável por unir e montar o conteúdo levantado pelo repórter com base no relatório de reportagem e de imagens. A edição das matérias foi feita por meio do Google Meet, em reunião com os técnicos do Laboratório de TV Ana Caroline Nezi e Carlos Shirosawa. Bianca Alves, editora da equipe de economia, conta que tudo foi uma grande novidade para ela. “Eu nunca tinha realizado tal função, então precisei pesquisar muito, perguntar bastante. Ao longo do VT fomos encontrando algumas falhas e tivemos que mudar algumas coisas. Foi uma novidade fazer tudo isso.”

Para introduzir as matérias, os apresentadores de cada editoria precisaram ser criativos na hora de encontrar cenários pertinentes com as pautas, sem deixar de obedecer ao isolamento social. Izabelly Fernandes, responsável por apresentar a matéria da editoria de esporte, fala que sempre teve vontade de ser apresentadora do Telejovem, mas que de forma remota acabou sendo um pouco mais desafiador.

“Como a minha matéria era de esporte, tive que pensar em um lugar legal que lembrasse o tema para eu gravar a minha apresentação. A primeira vez que gravei foi num lugar com muito movimento de carros e o barulho atrapalhou muito, já que também não tinha os equipamentos adequados. Depois consegui arrumar um lugar mais legal, o ginásio da Unoeste, lá consegui fazer algo um pouco melhor.”

Por fim, para fechar o Telejovem, a equipe responsável foi composta pelos editores-chefes Marco Vinícius Ropelli e Heloísa Lupatini e pelas editoras-executivas Jady Eduarda e Melissa Andrade. “Um dos desafios foi o fato de tudo ter sido gravado previamente, então a gente teve que fazer os materiais disponíveis se encaixarem. Os repórteres e apresentadores não interagiam entre eles como é normalmente, então foi desafiador para juntar tudo”, conta Heloísa.

Finalizado o TJ, a editora-chefe descreve como maravilhosa a sensação de ver tudo pronto. “É muito diferente de tudo que a gente já tinha feito, então era difícil imaginar como ficaria o resultado final.” Heloísa conta ainda estar ansiosa para a estreia pública do Telejovem. “Espero que quem assista goste, assim como a sala inteira gostou”, finaliza.

NOITE DE ESTREIA

Com o produto telejornalístico já finalizado, a estreia da 55ª edição do Telejovem está marcada para acontecer na quinta-feira (09/07), a partir das 19h30 no canal da TV Facopp. Um espaço de chat on-line será disponibilizado para que o público interaja com os produtores do TJ. Não deixe de assistir!

(Vídeo: Giovanna Guessada)
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