7° termo de Jornalismo apresenta trabalhos do VII Colóquio de Comunicação e Educação

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Rayane Pedroso e Vinícius Antunes
26/05/2022 às 16h

Alunos com mais votos no fim da apresentação ganharam, além do certificado, mimos da professora Thaisa Bacco – Foto: Carlos Migotto

Chegando à reta final do curso, os alunos do 7º termo de Jornalismo da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste puderam concluir mais um projeto. No dia 25 de maio às 19h20 no anfiteatro Primavera, eles apresentaram os trabalhos produzidos para o VII Colóquio de Comunicação e Educação, orientados pela professora Thaisa Bacco.

O colóquio é o resultado prático da disciplina Comunicação e Educação ministrada pela professora Thaisa. Ela explica que durante o primeiro bimestre os alunos aprendem todo embasamento teórico para conduzir as duas vertentes, comunicação e educação, e aplicam em seus trabalhos.

A orientadora ressalta que são atividades individuais para que cada um possa reproduzir suas ideias, histórias, escolher o ambiente, os envolvidos e as teorias que quer desenvolver. “As temáticas tem que ir ao encontro com algum tipo de mobilização interior desses estudantes”, explica.

Os trabalhos são produzidos no segundo bimestre, são dois meses para conduzir todo o processo, estudar a temática, realizar encontros com os envolvidos, por em prática a ideia, divulgar, coletar feedbacks e apresentar para turma, para a professora e para quem se interessar em assistir.

No fim do encontro, foi enviado um formulário online para os presentes votarem nos três melhores trabalhos, dentre os 14 feitos pelos alunos, os escolhidos iriam ganhar uma lembrancinha da professora, chique não é mesmo?

Conheça um pouco dos três projetos mais votados

Boletim Informativo

A aluna Thamires Fernandes teve seu trabalho votado em 3º lugar, uma surpresa já que no início achou que poderia não conseguir desenvolver. A ideia inicial era fazer um curta-metragem, o que acabou não dando certo, e então ela migrou para um boletim informativo para incentivar o hábito da leitura e escrita a partir de receitas culinárias.

Thamires realizou a ideia com crianças de 8 e 9 anos de uma escola em Presidente Prudente. De início, a atividade seria com apenas uma turma, mas gerou interesse na professora de outra e acabaram se unindo. Com isso, ela fez alguns encontros presenciais para explicar e ensinar para eles o processo, quando fizeram receitas e toda escrita do boletim.

Para a estudante foi gratificante conseguir aplicar tudo que aprendeu na disciplina e passar para as crianças. “Quando a professora apresentou a proposta eu pensei: o que eu vou fazer será que vou dar conta? Então fico muito grata com o resultado”.

Infoqueer

A ideia do Ramon Diniz para o projeto foi criar uma cartilha digital de comunicação LGBTQIA+. Ele conseguiu o 2º lugar na votação. A escolha da cartilha, de acordo com o aluno, foi pensando em trazer um maior número de conteúdos, com teor informativo, mas de forma simples e direta.

Pelo Instagram, ele divulgou seu trabalho e abriu inscrições para os interessados em participar dos encontros, que foram feitos online. Esses debates definiram quais termos e outras informações deveriam estar na cartilha que está disponível na biografia do perfil @infoqueer.

Ramón esteve empolgado com o projeto desde que assistiu às apresentações anteriores e se identificou com a disciplina logo de cara, com a oportunidade de saber lidar com pessoas, ter empatia e falar de assuntos que muitos ainda não falam. Ele destaca também seu interesse na área da docência. “A disciplina foi um incentivo para seguir meu sonho, ser um professor da área de comunicação ou do português, que gosto muito”.

Aprendendo com as diferenças

Em 1º lugar na votação, o trabalho da Letícia Ferdinando foi feito com crianças de uma turma de catequese, onde abordou o uso do cinema como ferramenta educomunicativa para refletir sobre inclusão social.

Ela pediu para que as crianças assistissem ao filme “Extraordinário” (2017) para usar como base, porque se trata de um ambiente escolar e mostra os desafios do menino de 10 anos por conta de uma deformidade facial. Com isso, ela pôde conversar com eles e debater o assunto, reforçando o respeito e a inclusão de todos. A partir daí, ela gravou entrevistas feitas pelas próprias crianças com pessoas deficientes.

Letícia conta que desde o início já sabia que gostaria de fazer algo com crianças de uma forma sensível. Ela define o projeto como uma experiência gratificante. “Ver a felicidade das crianças em sentir que o projeto era para elas, que elas fizeram. Eu particularmente não tenho convívio com pessoas deficientes, então entender o dia a dia deles, o que eles passam e pensam, é muito importante”.

A professora Thaisa, assim como os três alunos Thamires, Ramón e Letícia reforçam o bom desempenho da turma. “Os projetos esse semestre se destacaram por conta da diversidade e por serem diferentes daquilo que já foi apresentado”, elogia Thaisa.

Outros trabalhos apresentados foram:

  • Debate crítico educomunicativo acerca do preconceito que a comunidade LGBTQIA+ sofre nas redes sociais (Alessandra Aoqui);
  • Semeando saúde: estímulo educomunicativo aplicado em vídeo sobre alimentação orgânica para crianças (Ana Flávia Martin);
  • Metáforas em campo: uma experiência educomunicativa sobre a produção de vídeos sobre a Teoria do Newsmaking (Caio Vitor Gervazoni);
  • Oficina de Educomunicação: fotografia para grupo de idosos (Carlos Eduardo Migotto);
  • Sob novos olhares: oficina educomunicativa de produção audiovisual (Claudia Borges);
  • Produção fotográfica a partir do olhar de mulheres e a teoria da educomunicação (Elisangela Lucas);
  • Mídia a favor: projeto educomunicativo sobre o poder da comunicação aplicada ao indivíduo (Fernando Miguel dos Santos);
  • Planejamento de conteúdo para as redes sociais de um centro social: vivência prática educomunicativa (Gabriel Bomfim);
  • Projeto de educomunicação: formação sobre marketing de conteúdo com funcionários de uma empresa farmacêutica (Graziela Fernanda Moitinho);
  • Vamos falar de intolerância religiosa? O uso do videodocumentário para reflexão sobre o respeito às diferenças em atividade de educomunicação (Leonardo Gomes);
  • Vivendo com qualidade: o uso da educomunicação para a produção de websérie sobre importância da dança no bem-estar (Nathalia Salvato).

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