13/12/2017 às 16:05 – Atualizado em: 20/12/2017 às 13:25
Maria Eduarda Kato e Beatriz Duarte
Jhenifer Rodrigues
Ao todo, o grupo contou com cinco perfilados para compor a 12ª edição da Revista Prisma
A afinidade pela área do Jornalismo Cultural fez com que as alunas Amanda Araujo, Giovana de Oliveira Farias, Karen Larissa Cunha, Nádia Carla Ribeiro e Thauana Pulido desenvolvessem o trabalho intitulado “Centro Cultural Matarazzo: Perfis e Multimidialidade”, apresentado na banca de defesa na noite desta terça-feira (12/12), no Auditório Carvalho.
O objetivo do trabalho é mostrar a influência da cultura na vida das pessoas por meio de atividades realizadas por elas no Centro Cultural Matarazzo, em Presidente Prudente (SP). Para isso, o grupo realizou um trabalho de campo na instituição, onde puderam conhecer seus alunos e funcionários e, após essa etapa, levaram em consideração o quanto a atividade no local influenciava os frequentadores.
A partir desta análise, a equipe optou por selecionar perfis que representassem o trabalho realizado no Matarazzo. Para contar a história, utilizaram a plataforma da Revista Prisma, revista digital da própria Facopp que prioriza o aprofundamento das informações online por meio de um conteúdo multimidiático, ou seja, além do texto, são usados também o vídeo, o áudio e as imagens.
Como forma de aproveitar bem o uso dessas ferramentas, foram produzidos cinco perfis de pessoas que têm uma forte ligação com o Centro Cultural Matarazzo, onde cada história foi contada através de um formato diferente. O critério de escolha dos perfilados foi de acordo com a relevância das histórias.
As integrantes do grupo procuraram criar um trabalho que fugisse do jornalismo cultural comum, aquele em que é baseado em agendas culturais, por exemplo, e aliarem o jornalismo cultural com o jornalismo literário para criar o perfil de cada personagem.
A banca presente foi composta pelos professores Giselle Tomé da Silva, Carolina Zoccolaro Costa Mancuzo e Tchiago Inague Rodrigues, também orientador do grupo. De acordo com o docente Tchiago, a palavra que define seu trabalho com a equipe é “amadurecimento”, já que no decorrer do projeto houve alguns problemas conceituais e estruturais onde o grupo soube planejar e desenvolver de forma correta.
“O trabalho compõe muito a sociedade em que nós vivemos: uma sociedade multifacetada, fragmentada no sentido positivo. O tema é a cultura, mas que foi trabalhada com diversas facetas, usando o fotojornalismo, o radiojornalismo, o webjornalismo. Então, para mim, ele representa muito essa nossa sociedade cheia de pluralidade de olhar e percepção que as meninas conseguiram captar”, comenta Tchiago.
Em relação aos aprendizados que o TCC trouxe, Giovana Farias, uma das integrantes, afirma que trabalhar com o jornalismo cultural trouxe muito aprendizado para a parte teórica. “Na parte prática, treinamos fotografia, filmagem, edição de vídeo, edição de áudio, então o aprendizado foi total. Tivemos um grande fortalecimento na amizade também, porque ela se manteve firme e vai continuar para sempre. Foi um aprendizado tanto técnico quanto pessoal.”
Quem esteve presente para homenagear a amiga Giovana foi Karina Seviero Rampazzi, que veio de Alfredo Marcondes para apoiar a formanda com quem tem uma amizade desde a 3º série do Ensino Fundamental. “Eu nunca tinha assistido uma defesa de TCC antes e também não conheço o Centro Cultural Matarazzo, então foi uma descoberta para mim pelos dois lados.” Ela ainda comenta que a amiga sempre lhe contava sobre o andamento do trabalho e, por isso, foi muito legal ver o resultado.
Mariana da Cruz Souza, amiga de Thauana Polido, também foi até o local assistir a apresentação. Apesar de ser estudante de Fisioterapia e não ser da área de Comunicação, ela disse que conseguiu entender o trabalho e que tudo ficou bem claro. “Eu colaborei com ela durante o processo e agora estou orgulhosa demais”, finaliza.
