Alunos de Jornalismo passam pela experiência de telejornal

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19/10/2017 às 17:00 – Atualizado em: 31/10/2017 às 11:00 
Bruna Leite e Júnior França

Leandro Nogueira

A 45º edição do TeleJovem contou com quatro editorias, geral, cultura, saúde e esporte

 
Na noite da segunda-feira (16/10), os alunos do 5º termo de Jornalismo tiveram a experiência de gravar mais uma edição do TeleJovem. O telejornal feito pelos estudantes é produzido sob orientação da professora Thaísa Bacco, na disciplina de Telejornalismo II e o intuito é colocar na prática o conteúdo teórico ensinado em sala de aula.
 
Na 45ª edição do TeleJovem, os estudantes estavam em suas respectivas funções preparados para dar início ao trabalho. Inicialmente foi realizado um preview, momento este em que os alunos realizam os testes necessários antes da gravação oficial, foram feitos ajustes no TP, correções de postura, avaliação dos VT’s, ajustes nas câmeras etc. A professora Thaísa auxiliou a turma explicando como funcionaria cada etapa antes da gravação.

De acordo com a docente, dessa vez a turma optou por fazer uma reestruturação no projeto videográfico do telejornal. “A ideia de modificar o videografismo demandou mais empenho e foi um desafio”, comenta.

Na prática
 
O aluno Matheus Honório da Silva foi editor-chefe do telejornal e conta como foi todo o processo de produção. Segundo ele, no primeiro momento, os alunos realizaram o projeto editorial, dividiram o jornal em editorias, formaram as equipes e definiram as funções. Em seguida, produziram pautas e VT’s, realizaram a edição do material e foi elaborado o espelho e script.
 
“No quarto termo, nós temos a parte teórica e no quinto é mais prática, então nós aprendemos os tipos de textos para TV, o manuseio das câmeras, como fazer entrevistas, essas foram as partes mais complicadas, porque foi o nosso primeiro contato com a linguagem televisiva”, explica.
 
Matheus diz que a sala optou por desenvolver um jornal com quatro editorias, sendo elas, editoria geral, de cultura, saúde e esporte. O TJ teve ainda uma nota seca sobre o Outubro Rosa, e um link. Sobre as expectativas e aprendizados, o estudante afirma que a sala deseja melhorar ainda mais as produções e sanar os erros que foram cometidos nesta primeira edição.
 
Já Pamela Wruck foi cinegrafista de externa, e segundo a estudante, o maior desafio dessa função foi ter que pôr em prática aquilo que se aprendeu na teoria. “Adequar os planos, filmar corretamente, fazer o enquadramento certo, isso foi aprendido na teoria, mas quando você vai à campo e pega na câmera, vê que na prática é tudo bem diferente”, diz.
 
A aluna afirma que a experiência pela qual a turma está passando mostra a importância do trabalho em equipe. Pamela ressalta que entre cinegrafista e repórter é visível a necessidade da comunicação, pois para ela, se não houver uma conversa entre ambos, o trabalho não fica bem feito.
 
A estudante diz que o contato com o telejornalismo na prática está sendo bastante trabalhoso, por conta de ser uma nova linguagem para eles. “A professora é bastante exigente, nós vamos produzindo o material e trazemos para ela avaliar, a Thaísa é bem crítica, mas na minha opinião isso é bom, pois são apontamentos construtivos, e isso nos prepara para sermos bons profissionais”, afirma.
 
Ingrid Ferreira Tomimitsu foi repórter de VT na editoria de cultura e desempenhou também a função de produtora e coordenadora de link. A estudante conta que produzir a pauta foi um pouco complicado, pois encontrar um tema que despertasse o interesse do público-alvo do Telejornal foi difícil. “Uma outra dificuldade foi ter que tomar cuidado com os locais onde gravamos, pois tudo deve ser pensado.”
 
Em relação aos aprendizados, Ingrid conta que pensar em como agir em frentes às câmeras foi interessante. “Se concentrar e estar atento no momento de gravar a passagem é importante para que saia tudo certo.”
 
Para a graduanda, as práticas realizadas são primordiais para quem quer seguir carreira na TV. “Eu achei fundamental fazer o relatório de reportagem, pois ali você já vai pensando em como vai ser a reportagem, utiliza o que é mais importante”, destaca. Ingrid diz que o aporte teórico trazido para sala de aula pela professora é a base de todo o conhecimento que foi obtido até então.
 
Feedback

Thaísa ressalta que todos os alunos participaram, desde a fase das produções externas até o dia da gravação. Segundo ela, foi perceptível o interesse em pôr em prática os conhecimentos obtidos nas aulas. “Em termos de aprendizagem, é algo que a gente vê realmente mobilizar os alunos, porque eles vão para a rua, gravam, depois fazem edição do material coletado e no dia da gravação é ao vivo, e isso coloca eles em contato com a realidade do mercado de trabalho”,finaliza.
 

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