Alunos de Jornalismo produzem seis programas audiovisuais

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15/10/2018 às 08:40 – Atualizado em: 07/11/2018 às 17:51 
Bianca Móra, Heloísa Lupatini e Luana Souza

Imagem do YouTube

Estudantes do 6º termo de Jornalismo desenvolveram no 2º semestre de 2018 na disciplina de Telejornalismo III, ministrada pela professora Thaisa Bacco, seis programas vídeos jornalísticos, sendo eles: F5, Interurbano – Além da Rua, Interurbano – O que é feio?, Maternidade, Mutamos e Paixão Viva.

De acordo com a professora Thaisa Bacco, os programas têm como o objetivo trabalhar o gênero do jornalismo televisivo em profundidade, em que os alunos precisam fazer uma grande reportagem de televisão com um tema, e,  a partir disso, elaborar um projeto editorial, criar um novo programa, depois gravar e editar esse material de acordo com a proposta que foi criada.

“É muito importante que esses temas sejam abordados, porque desde a faculdade, o aluno começa a ter contato com diversas editorias e temáticas que atingem a sociedade. Ele tem a oportunidade de trabalhar com assuntos bastante diversificados em profundidade, então, de certa forma, o aluno vai levar conhecimento para sociedade, mas antes para ele próprio”, fala Thaisa. 


PROGRAMAS

Com o objetivo de despertar o interesse do público com uma temática diferente, o programa Paixão Viva conta os bastidores do esporte amador no Oeste Paulista. De acordo com o discente André Silva, o programa tinha como foco mostrar diferentes histórias de atletas de várias modalidades.

André desempenhou a função de editor-chefe e produtor no vídeojornalístico, que teve como equipe Alessandro Nascimento, Beatriz Duarte, Bianca Pereira, Brenda Oliveira, Caroline Luz, Daniel Linares. Ele conta que a experiência foi positiva por colocá-lo no comando do programa e ter que lidar com os problemas durante o desenvolvimento do trabalho. “Sempre é um desafio, pude aprender mais sobre liderança, trabalho em equipe e compromisso. Outro ponto a destacar foi o contato maior com a professora Thaisa, ela nos deu ainda mais autonomia e confiança. Lembro que quando tive uma dúvida e ela disse ‘Faça como você achar melhor, é o chefe e todos confiam em você’.”

Já o vídeojornalístico Maternidade mostra relatos defamílias que decidiram adotar seus filhos, as dificuldades que passaram, além de propor conversas com especialistas para aprofundar o assunto. O grupo era composto por Giovana Baumann, Heitor Predoso, Isabelle Voltareli, Janaína Tavares, Jaqueline Piva, Jean Ramos e João Martins.

De acordo com Jaqueline Piva, uma das produtoras, a escolha do tema foi feita para tirar dúvidas e romper o preconceito que existe na sociedade sobre adoção. “Nós nos identificamos muito por tratar de algo que nunca sai de pauta, é sempre atual e atinge um grande público feminino, e também por trazer o lado do jornalismo humanizado. A proposta é realmente esclarecer coisas que são mistificadas, ou que não são de conhecimento de todos, por exemplo, como funciona o processo de adoção”, conta a aluna. 

O programa Interurbano foi composto pela primeira edição, Além da Ruaqueretratou a realidade dos ex moradores de rua, como conseguiram sair e quem os ajudou dentro dessa condição. Já o segundo, O que é feio?questiona os estereótipos de beleza estabelecidos pela própria população, para que as pessoas refletiam e entendam que não há definição de belo ou feio. 

Adriano Batista foi editor-chefe do Além da Rua, e para ele, o jornalista tem o dever de mostrar os dramas sociais, mas é preciso tratá-los de forma diferente e fazer com que as pessoas reflitam. “A dificuldade foi manter o foco na linha do cuidado, mostrar sempre quem está habilitado a cuidar das pessoas em situação de rua. Existem algumas organizações e com base na pesquisa, a produção foi muito bem feita nesse sentido, nós conseguimos encontrar instituições e órgãos, seja no âmbito nacional ou regional.”

“O objetivo era mostrar que não existe um padrão de beleza, não existe um que é certo e um que é errado. Como também não existe o que é belo e o que é feio, vai depender do meu gosto e do contexto que eu quero pra mim, da minha escolha; de cada pessoa individualmente, isso faz parte de um estereótipo que às vezes é pintado pela sociedade, às vezes pela própria mídia e que na verdade não é isso”, é o que explica Juliane Rígolo, editora executiva do programa O que é feio? 

As produções foram feitas pelos alunos Adriano Batista, Alessandro Dias, Daniela Barbosa, Evandro Marques, Helena Pellim, Isaias Alves, Julhia Marqueti, Juliane Rígolo, Larissa Biassoti, Lucas Diamante, Regina Santos,  Rodrigo Moraes, Thais Vizary, Vinicius Costa e Wellington Costa. 

Já o programa F5feito pelas estudantes Larissa Oliveira, Luana Mariano, Maria Eduarda Kato, Mariane Pracânica, Melyssa Santos, Michele Santos e Priscila Veneno, aborda os transtornos mentais, com foco na ansiedade. Especialistas falaram sobre o assunto para tirar as dúvidas que ainda poderiam existir sobre o assunto. “Como eu já tive e ainda tenho crises de ansiedade, foi incrível poder conhecer mais sobre o tema, fez também todas as integrantes do grupo conhecerem lados ainda não vistos. Foi gratificante dar aprofundamento em algo que pode ajudar tantas outras pessoas”, conta a editora-chefe do vídeojornalístico, Michelle Santos.

Mutamos falou sobre o preconceito, a representatividade, a exclusão e outros fatores que envolvem os negros, e que, mesmo sendo problemas visíveis na sociedade, são asssuntos pouco discutidos. 

“Eu gosto de fazer trabalhos que contribuam de alguma forma para as pessoas, então a ideia era tratar sobre minorias ou sobre públicos que sofrem de alguma forma. Então nós falamos sobre cultura negra, a falta de representatividade do negro, a falta de inserção social e como essa ausência influencia na autoaceitação e no próprio reconhecimento em ser negro.” explica Sandra Prata, que foi uma das produtoras do programa. Os integrantes foram Júnior Lessa, Renan Socostiuc, Ricardo Zuniga, Sandra Prata, Taylane Fernandes, Vanessa Rojas e Wellington Camuci.  

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