Alunos do 5º termo de Jornalismo vão colocar quatro edições do Telejovem no ar

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email

05/05 às 08h47
Lívia Alves

TeleJovem passa por adaptações e alunos já realizaram três edições no webjornal, ainda falta uma (Foto: Reprodução do Instagram da TV Facopp)

O TeleJovem (TJ) é um webtelejornal criado dentro da disciplina de Telejornalismo, comandada pela professora Thaisa Bacco. Ele foi criado em 2009 a partir de um TCC de Jornalismo. Produzido como prática laboratorial pelos alunos do 5º termo, o TJ já está em sua 58ª edição. Nesse ano tiveram três edições e terá mais uma ainda no mês de maio. 

O jornal online feito por jovens não é muito comum, porém ele é necessário para esclarecer alguns assuntos. O webtelejornal acadêmico é produzido por jovens, mas foi feito para o público de todas as idades, pois tem diversidade de temas. As editorias das edições deste ano são: cultura, esporte, política e saúde. 

Por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e do isolamento social, a professora e os alunos envolvidos tiveram que se reinventar no modo de fazer telejornalismo. Algumas reportagens estão sendo gravadas de forma remota e outras in loco, seguindo todos os protocolos de segurança determinados pelo Ministério da Saúde. 

“A adaptação foi difícil, mas necessária. Os alunos entenderam a necessidade da mudança e a importância do telejornalismo nesse novo contexto”, comenta a professora e diretora de jornalismo do TJ, Thaisa Bacco. 

Todas as etapas do Telejovem são feitas conforme cronograma e dedicação dos alunos. “O trabalho em equipe é um desafio, porque todas as tarefas dependem uns dos outros. Colocar o telejornal ao vivo no ar também é um grande aprendizado”, aponta a professora; 

PRÁTICA 

A repórter de VT, Ana Flávia Martin, que também já foi repórter de link, cinegrafista e editora do VT de cultura, conta que demora, em média, três dias para produzir a reportagem, desde a montagem do relatório de reportagem, até a formulação de perguntas e depois entrevistas. “A pressão para mim é em relação ao prazo, porque temos que seguir o cronograma do TJ”, comenta. 

A partir das editorias diversificadas, Ana fala qual reportagem mais gostou de produzir: “Eu gostei de noticiar sobre o ciclismo, porque ele está sendo um esporte em alta durante a pandemia. Além disso, eu pude fazer entrevistas externas, que contribuem bastante na prática do jornalismo televisivo”. 

O chefe de produção da 2ª edição, Caio Gervazoni, relata sobre a melhor parte de produzir o TeleJovem: “Do meu ponto de vista, a melhor parte de produzir um telejornal é reproduzir as funções que cada um vai fazer, igual acontece numa emissora de televisão e também colocar em prática todo o conhecimento adquirido ao longo do curso, saber trabalhar esses conhecimentos”. 

“É uma simulação prática de como funciona uma emissora de televisão e também é uma forma de nos preparar para lidar com situações como essa. Saber ter uma performance diante do vídeo, saber como direciona a mensagem de forma mais clara e objetiva no sentido da apresentação ou da reportagem, trabalhar com a imagem junto ao áudio, e é bom termos experiências como essa para poder exercitar isso”, explica Caio sobre a importância de produzir um telejornal na faculdade. 

EXPERIÊNCIA 

O aluno Leonardo Bosísio, que já ocupou a função de editor-chefe na 1° edição, conta um pouco sobre como foi: “A experiência foi assustadora, porque apesar de não ser um cargo tão impossível de ser feito quanto as pessoas acham, era a 1ª edição e ninguém sabia de nada. Mas foi muito gratificante ver o jornal ir ao ar tudo bonitinho e também por saber que fiz um bom trabalho”. 

Leonardo também compartilhou sobre as funções que executou e o que mais gostou de fazer: “Como era a 1ª edição, as coisas ainda não estavam bem divididas e acabei fazendo bastante coisa. Eu era responsável por cobrar os grupos e saber como estava a produção. Juntamente com alguns da sala, fizemos o script da escalada, da chamada interblocos e do encerramento. Também fui responsável por fazer o espelho do jornal. Durante a exibição, eu era o responsável por coordenar o diretor de TV, falando o que entrava ou não e na hora que entrava. O que eu mais gostei foi realmente essa última parte de decidir o que entra e o que não entra, e o espelho do jornal também foi muito legal”. 

A aluna, editora de vídeo, coordenadora de Social Media e ex-apresentadora Nathalia Salvato, que também já foi produtora da 1° edição e cinegrafista de social media na 2° edição, contou um pouco sobre como se sentiu: “Foi uma experiência muito interessante. Dá para sentir um pouquinho de como é a correria nos bastidores da TV… o show tem que continuar estando pronto ou não”. 

Sobre aplicar a teoria na prática, a aluna acrescenta: “Bem diferente e muito legal. Eu sou uma pessoa mais da prática, então sair da rotina teórica foi bem empolgante para mim”. 

“Acredito que a minha maior dificuldade seja falar tudo o que planejei sem nervosismo e ansiedade. Às vezes elaboramos a passagem ao vivo com um texto, não temos como decorar tudo e precisamos improvisar para passar a informação correta”, afirma Ana Flávia. 

E aí, ficou interessado em acompanhar o trabalho dos alunos? A nova edição do TeleJovem vai ao ar dia 25 de maio, às 20h30, no canal TV Facopp Online no YouTube. Vale ressaltar que as outras edições estão salvas na plataforma. 

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email
Escola de Comunicação e Estratégias digitais | © 2021 Todos os direitos reservados.​