23/05/2019 às 16:30 – Atualizado em: 23/05/2019 às 17:11
João Martins e Larissa Oliveira
Marlene Reverte
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A IV Mostra de Documentários Facopp começou a todo vapor nesta terça-feira (21/05) no Auditório Jacarandá. Os trabalhos orientados pela professora Thaisa Bacco foram exibidos pelos alunos do 7º termo de Jornalismo do período noturno. O evento contou com a presença de alunos, professores e convidados.
Os documentários desenvolvidos pelos discentes tiveram diferentes temáticas, com os seguintes títulos apresentados: “Tem pastel de quê?”, “Chamada Esperança”, “CromoSomos 21” e “Missão: voluntários”.
A docente da disciplina conta que o gênero tem como objetivo apresentar os documentários aos alunos, para que assim possam ter a primeira experiência prática. “O gênero filme se aproxima muito do ‘fazer jornalismo’ pelas suas técnicas, pelo seu processo de produção. O que vemos hoje é que os estudantes podem se apropriar dessa linguagem e produzir boas produções”, comenta Thaisa.
O documentário “Tem pastel de quê?” foi o primeiro a ser exibido, e foi realizado pelos alunos Bianca Pereira, Brenda Oliveira, Caroline Luz, Helena Pellim, Janaína Tavares, João Martins, Larissa Biassoti, Rayeni Emerich, Sandra Prata, Taylane Fernandes e Virginia Faustino.
A estudante Sandra Prata conta que a experiência foi muito gratificante. “Conhecer as histórias dessas pessoas, visitar a feira, que era uma coisa que eu não tinha hábito, foi incrível. São pessoas que vivem de forma totalmente diferente da minha e nem por isso são menos felizes. Existem diversas formas de viver e ser feliz e o contato com essas pessoas foi uma forma de lembrar disso”, diz Prata.
Em seguida, foi apresentado o documentário “Chamada Esperança”, desenvolvido pelos alunos André Silva, Beatriz Duarte, Daniel Linares, Karolayne Lima, Luana Mariano, Maria Eduarda Kato, Melyssa Santos, Michelle Santos e Priscila Veneno, que conta relatos do Corpo de Bombeiros de Presidente Prudente e personagens que possuem histórias ligadas a eles.
“Foi muito importante fazer esse documentário para os bombeiros, porque eles falaram que não têm um material guardado, uma recordação em vídeo. Então nós proporcionamos que eles guardem esse material informativo para usar de várias formas e levar essa informação para a sociedade e para o público interno deles também”, conta a aluna Maria Eduarda Kato.
Já o documentário “Missão: voluntários”, produzido pelos alunos Alessandro Dias, Daniela Barbosa, Giovanna Baumann, Guilherme Miranda, Jéssica Garcia, Lucas Cardozo e Vanessa Rojas, mostrou histórias de pessoas e de superação dos voluntários do projeto Cristolândia Prudente.
Para a estudante Giovanna Baumann, a importância de mostrar esse trabalho é despertar em cada um o seu lado voluntário. “Tem muitos voluntários que doam as suas vidas para aquilo, eles não têm dinheiro, não têm moradia, mas estão lá para ajudar no que for preciso.”
Para finalizar a noite, os alunos Isabelle Voltareli, Jaqueline Piva, Jean Ramos, Junior Lessa, Larissa Oliveira, Mariane Pracânica, Renãn Socostiuc e Wellington Camuci apresentaram o documentário “CromoSomos 21”, que retrata a importância da Associação do Oeste Paulista de Síndrome de Down (AOPDown) na vida de pessoas de Presidente Prudente e região.
Na mostra, esteve presente a presidente da associação, Tânia Cristina Bofi, que se emocionou após a apresentação do filme. “Foi bem além da expectativa. Eu percebi que foi um trabalho feito com muito amor, dedicação, respeito e dignidade, e o grupo conseguiu passar o que é a realidade, o que nós fazemos, e agradeço a oportunidade de participar desse documentário.”
Segundo ela, o trabalho desenvolvido pelos discentes têm muita relevância social, pois vai ao encontro do objetivo principal da associação, que é eliminar o preconceito que muitas pessoas ainda têm sobre a Trissomia 21.
DESENVOLVER-SE
Da teoria para a prática! O professor e especialista em Cinema e Documentário, Luiz Dale, assistiu aos documentários exibidos e comentou sobre a qualidade dos trabalhos.
“Eu achei os trabalhos muito interessantes, as narrativas foram bem construídas, bem conduzidas e executadas. Outra coisa que me agradou foi a diversidade dos temas, tudo tem uma história e todos têm algo a abordar, cabe ao jornalista mostrar tudo isso”, ressalta Luiz.
Ainda segundo ele, é de suma importância desenvolver o gênero na comunicação, pois coloca em prática o que é visto em sala de aula, além de uma visão consciente dos comunicadores.“Eu acho que todos os grupos conseguiram pontuar a questão humana dos relatos e isso é muito importante”, conclui Luiz.
As apresentações dos documentários continuam na quarta-feira (22/05), às 19h, no auditório Jacarandá, com os estudantes do 7º termo do período matutino e 8º termo de Jornalismo. Não perca!
