Isabela Gomes, Nathália Prado, Rayane Pedroso e Vinícius Antunes, especial para Escola de Comunicação
05/05/2022 às 12h15
Música, bordado, dança, pintura. Essas são algumas das diversas iniciativas culturais conhecidas no âmbito brasileiro e que podem ser realizadas tanto como hobby, no tempo livre, quanto como forma de trabalho e empreendedorismo. Sabendo disso, os alunos e professores dos cursos de Comunicação da Unoeste resolveram dar uma chance para conhecerem o lado artístico de cada um e, no processo, descobriram que, além de jornalistas, publicitários e mercadólogos, também são verdadeiros artistas.
Nos períodos de descanso, os estudantes Pedro Lima, Gabrielle Zampoli, Bruna Minoru e Gabriel Henschel se encontraram na arte, e produzem desde coreografias de dança até desenhos 3D. Para quem pensa que apenas os futuros formandos conseguem separar um momento livre para a arte, o professor Renato Pandur é a prova que, com uma boa organização e empenho, os tempos de lazer podem ser conciliados entre família e a iniciativa artística. Ele conta que, com a influência dos clássicos do rock nos anos 80, começou a se interessar pela música.
De acordo com o docente, a paixão pelos instrumentos aconteceu de maneira gradual e com os discos lançados pelas bandas The Beatles, Stones e Queen, a vontade de tocar aumentou. Baixista da Banda Média7, Pandur relata que aprendeu o instrumento de cordas sozinho, explica que, para ele, a música se encaixou na rotina como uma “válvula de escape” e nos momentos de distração consegue recarregar as energias.
Além disso, o professor conta que a arte esteve presente desde quando ainda era criança e a inserção no mundo artístico fez toda a diferença no processo de transição da fase jovial para a adulta. “Sempre incentivo os jovens e adolescentes a se envolverem nos projetos. A prática da arte ajuda na formação de um ser humano melhor, mais atento, colaborativo e crítico. A forma de enxergar o mundo é totalmente mudada quando estamos dentro do mundo cultural”, explica.
Veja algumas apresentações da Média7:
Confira alguns dos jovens talentos espalhados pelos corredores da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais e fique por dentro da história de cada um
- Linha e agulha
Com a chegada da pandemia de Covid-19, muitas pessoas utilizaram as horas extras do período que estiveram dentro de casa para se reinventar. Esse é o caso da estudante do 7º termo de Publicidade e Propaganda, Bruna Minoru, que descobriu o talento de bordar em meio aos momentos de isolamento.
Para Bruna, o bordado livre surgiu de maneira repentina, com pesquisas em sites e aplicativos, se apaixonou com a sensibilidade e delicadeza dos trabalhos, decidindo se arriscar no novo hobby. A estudante diz que, por conta de cursar o último ano da faculdade, não tem muito tempo para praticar a arte, porém, quando se formar, pretende iniciar um curso que reúne o bordado e a aquarela, divulgando a abertura da agenda para receber pequenas encomendas.
Confira aqui alguns dos trabalhos da Bruna:
- No ritmo da música
Pedro Lima, estudante do 1º termo de Publicidade, descobriu o desejo pela dança aos 11 anos de idade assistindo à um espetáculo cultural. Após quatro anos do ocorrido, entrou oficialmente em uma escola especializada, onde aprendeu diversos conteúdos e coreografias, mas, por motivos de estudos, teve que abrir mão das aulas um tempo depois. Ele afirma que o amor pela iniciativa não mudou e, por mais que tenha saído da instituição, continua se movimentando em festas com os amigos e em casa gravando vídeos para as redes sociais.
“Eu costumo dizer que a dança foi um dom que ganhei. Por eu ter bronquite asmática, muitas pessoas pensaram que não conseguiria praticar atividades físicas, mas após eu começar as aulas, essa barreira foi quebrada e a minha situação de saúde não me impediu de realizar esse tipo de atividade. Já tive contato com o Street Dance, Jazz e Ballet Clássico, e pratico todos os dias, com certeza levarei a modalidade para o resto da minha vida”, destaca Lima.
- Pandemia, tricô e pintura? Tudo a ver!
Que a pandemia do coronavírus infelizmente trouxe diversas consequências para o mundo, não podemos negar, mas que, durante o tempo de isolamento, muitos talentos foram descobertos, isso também precisamos concordar. A aluna do 1º termo de Publicidade e Propaganda, Gabrielle Zampoli, faz parte das pessoas que apostaram em fazer artesanato como forma de descontração. Ela começou a praticar no ano de 2020 pinturas e tricô e, após alguns erros e acertos, não é que deu certo?
Ela conta que, quando inicia o processo criativo, as sensações de calmaria, paz e alegria são despertadas dentro de si. A realização em ver tudo o que já conquistou com a arte serve de motivação para um dia abrir a própria loja online. Por mais corrida que a rotina seja, a artista separa os fins de semana para a produção dos materiais e, entre os objetos, produz quadros com pinturas de paisagens e bichinhos de tricô.
- Inovação que inspira
Já pensou em reunir artesanato e o mundo virtual em um único material? O universitário do 1º termo de Publicidade, Gabriel Henschel, prontamente disse sim a esta missão. Como forma de lazer, ele produz desde 2021 desenhos e projetos 3D. Henschel conta que aprendeu a fazer os esboços sozinho e declara que se diverte muito nos momentos de criação, pois consegue compartilhar todos os processos com os amigos, ouvindo os feedbacks de familiares e colegas próximos.
De acordo com o artista, o objetivo das artes tridimensionais é, além de ser uma das maneiras encontradas para expressar a emoção e criatividade, ajudar e incentivar outras pessoas que possuam interesse em começar no ramo. No processo de desenvolvimento, Gabriel deu o nome à iniciativa artística de ‘Heys’ e em um perfil no Instagram compartilha dicas, materiais, equipamentos, desenhos futuros e criações daquele momento.
Se liga nesses desenhos:
