Alunos produzem programa de entrevista remoto sobre grandes jornalistas

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09/11/2020 às 14:20
Izabelly Fernandes

Programa de entrevista “Frente a Frente” foi produzido de forma 100% online (Foto: Cedida: Jesley Almeida)

O contato de estudantes com experiências de grandes profissionais sempre foi prezado quando se fala em formação nas graduações oferecidas pela Facopp. Foi pensando nisso que o professor da disciplina de Radiojornalismo, Homéro Ferreira, ofereceu uma dessas oportunidades a seus alunos do 4º termo de Jornalismo. Produzindo de maneira remota, o programa entrevistas chamado “Frente a Frente”, os estudantes puderam interagir  com grandes jornalistas, vários deles formados pela Facopp, e adquirir um know-how sobre as vivências destes profissionais no mercado de trabalho.

Para Homéro, o objetivo da atividade é a prática do jornalismo ao pretender que os alunos entendam como funciona o mercado e a profissão.  Ele explica que ofereceu uma lista com 17 nomes de jornalistas para a turma, incluindo um breve perfil e contatos. Assim, cada estudante pode ter a liberdade de escolher o entrevistado.

Caio entrevistou o jornalista Ivan Moré em seu programa de entrevista (Foto: Cedida/ Caio Gervazoni)

O jornalista Ivan Moré foi a escolha do aluno Caio Gervazoni e o fato de serem conterrâneos da cidade de Presidente Venceslau pesou nessa decisão. Além disso, Caio conta que sempre acompanhou a carreira do jornalista e quis compreender quais são as novas visões dele na nova atuação profissional. “Desde que o Ivan saiu da Globo, ele parou para entender as nuances da comunicação na era digital. Por isso, meu objetivo foi aliar a entrevista a essa visão de mundo dele, que busca compreender a comunicação nesse tempo tão candente”, explica.

Como o programa foi feito de maneira remota, a conversa com o Ivan foi feita por meio de uma chamada telefônica e Caio teve que utilizar um gravador para captar a entrevista. “Por ele ter uma certa relevância dentro do jornalismo nacional, eu imaginei que seria difícil entrar em contato, mas ele foi muito solícito. No fim, a conversa rendeu mais do que eu esperava, foi uma situação bem construtiva”, conta.

Mãos à obra!

Depois de todo bate-papo, chegou a hora de dar um “gancho” para o programa. Caio conta que decidiu mostrar a visão de Ivan sobre a mudança que a era digital está trazendo para a comunicação de forma geral. Além disso, o estudante ainda mesclou relatos do Ivan sobre o início da carreira e a história dele no jornalismo esportivo.

“Apesar do contexto a distância das entrevistas, foi uma experiência muito boa, pois a gente vê como os profissionais se posicionam no mercado de trabalho após se formarem e, através desses relatos, podemos ter contato com essas vivências dentro do jornalismo. Ter esse leque variado de opiniões e visões sobre o fazer jornalístico é muito importante para quem está em formação”, opina Caio.

Letícia conta que a produção do programa lhe deu a certeza sobre o curso (Foto: Cedida/ Letícia Ferdinando)

A aluna Letícia Ferdinando também bateu um longo papo com o jornalista Rogério Pontinatti na área de Rádio e TV em Três Lagoas-MS.  “Foi muito bacana, pude extrair um pouco sobre a experiência que ele possui no jornalismo. Ele é um profissional que tem muitas histórias para contar e sem dúvidas é uma inspiração para nós que estamos caminhando para a profissão”, reflete.  Por isso, Letícia buscou focar o programa de entrevista na carreira de Rogério, desde a escolha pela profissão até momentos imprevistos em frente às câmeras.

Resultado do remoto

Com o professor Homéro e os técnicos Jesley Almeida e Déo Golçalves no Laboratório de Rádio e os alunos em casa, todos programas foram produzidos 100% online. Para Homéro, o uso das tecnologias tem trazido muita praticidade aos trabalhos. “Antes o aluno fazia a pauta do programa de entrevistas e tinha que agendar com o entrevistado para comparecerem ao estúdio. Agora tudo é feito pelo WhatsApp”, conta. Além disso, o professor tem se surpreendido pelo excelente conteúdo entregue pelos alunos. “O tempo mínimo do programa é de 10 minutos, com o máximo de 20 minutos. Vários alunos têm entregado produções com o tempo máximo, em virtude das perguntas pertinentes e das respostas bem elaboradas”, explica.

Para Letícia, a experiência foi gratificante e, ao ouvir o programa finalizado, a aluna diz que conseguiu se sentir literalmente “frente a frente” com o entrevistado. “Acredito que não só para mim, mas para toda a turma foi algo legal e diferente, até mesmo porque pudemos ouvir as experiências de grandes profissionais de diversas áreas do jornalismo, o que com certeza nos deu motivação e certeza de que fizemos a escolha certa”, declara.

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