Alunos produzem videodocumentário sobre a história do Estádio Caetano Peretti

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21/05/2018 às 10:36 – Atualizado em: 25/05/2018 às 10:15 
Tainá Firmo

Caroline Bortoluzzi

Alunos de Jornalismo enfrentam desafios para entregar o material finalizado

O Estádio Municipal Caetano Peretti, localizado na cidade de Presidente Prudente (SP), Vila Formosa, teve sua história retratada no videodocumentário “Antes do Gole”, lançado nesta sexta-feira (18), no Campus ll da Unoeste. O material faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Jornalismo.

O filme, composto por quatro estudantes de jornalismo, Abraão Wyllams, Francisco Alves, Guilherme Gallego e Paulo Taroco, contou com a participação de 21 pessoas e mais de 100 horas de edição. Autoridades, dirigentes, ex-atleta, ex-árbitro, ex-zelador, jornalista, filho de Caetano Peretti, entre outros, tiveram ligação com o estádio e participaram do videodocumentário.

“Antes do Gole” aborda em sua narrativa divididas em microtemas, 14 assuntos em forma de linha do tempo, alguns deles, a motivação para a construção do estádio, a única campanha realizada nele por uma equipe profissional, a história do zelador que dedicou 23 anos de serviço prestado ao campo, enfim, vale a pena assistir.

A produção teve em média 22 horas de imagens cinematográficas gravadas, transformadas em 63 minutos e 15 segundos de filme.
Francisco Alves, um dos integrantes do grupo, fala que eles passaram por inúmeras dificuldades. “Quando o HD da ilha de edição queimou, não conseguíamos avançar, estávamos só esperando para saber se seria possível recuperar o material. Ficamos em torno de  quatro dias sem saber o que fazer, mas mativemos o máximo de calma possível. Nesse período retomamos a um HD nosso, com um trabalho de duas semanas atrás. Refizemos boa parte do trabalho e seguimos em frente”, conta aliviado.

O estádio, inaugurado em 27 de outubro de 1968, mantém até os dias de hoje seu objetivo: servir de abrigo para o futebol amador prudentino, no início sobre gerência do prefeito Watal Ishibashi e atualmente pelo prefeito Nelson Bugalho.

Para a realização do filme, os alunos pesquisaram fragmentos históricos do estádio por meio de publicações em jornais, além dos documentos oficiais, dentre eles imagens com os moradores de várias localidades de Presidente Prudente para o êxito do TCC.

Durante a estreia do filme, os integrantes explicam o porquê da titulação “Antes do Gole”. Aconteceu devido às confraternizações que os times de futebol amador da cidade realizam após das partidas, conhecida como “gole” e o “antes” remete à volta no tempo para conhecer a história do estádio, explicam eles.

Além disso, a produção presta uma homenagem ao radialista prudentino Sérgio Jorge Alves, que concedeu entrevista por meio de áudio aos estudantes, seis meses antes de vir a falecer, ainda na fase de pré-produção do trabalho, que foi incorporada à narrativa do filme.

Matheus Maya Gallego,59, funcionário público, pai do integrante Guilherme Gallego, fala sobre sua emoção em presenciar toda a trajetória do filho durante a produção do audiovisual.

“Acompanhei desde o início tudo que o Gui passou, principalmente as dificuldades, que em certos momentos ele quis desistir, estávamos ali, fazendo com que ele tivesse vontade em continuar, principalmente no quesito financeiro, foi um trabalho oneroso, mas no final foi gratificante,” finaliza emocionado.
 
FEEDBACK
 
Orientados pelos professores Roberto Mancuzo Junior e Thaisa Sallum Bacco, o filme é um TCC da Facopp. 

Após a apresentação do filme, Thaisa ressalta quatro quesitos sobre “Antes do Gole”: a resistência e a persistência dos estudantes mesmo com os problemas enfrentados, o lado humanizado no conteúdo, a edição que alcançou mais de 100 horas e o exemplo do bom jornalismo.

Durante entrevista ao Portal Facopp, a orientadora ainda destacou sobre o diferencial do documentário. “Um dos pontos relevantes deste documentário está relacionado à questão da apuração, os alunos de fato foram incansáveis na apuração, a busca pelos detalhes nas informações”, afirma Thaisa.

“Eu destaco também neste trabalho a atenção com as fontes, todo o cuidado, pois muitas vezes fontes eram pessoas idosas. Eles fizeram um jornalismo muito brilhante no sentido de contato e respeito com que aqueles que falavam”, conclui a orientadora.
 
 

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