Aulas remotas na Escola de Comunicação completam um ano

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19/03/2021 às 11h25
Jady Alves e Lívia Alves

Alunos, professores e funcionários sentem saudades das aulas presenciais e compartilham as vantagens e desvantagens do ensino remoto (Foto: Lívia Alves)

Início do ano letivo, um novo vírus, milhões de pessoas infectadas, pandemia, isolamento social e suspensão das aulas presenciais. No ano de 2020, as coisas aconteceram tão rápidas que foi difícil assimilar tudo. Agora, em 18 de março de 2021, completou um ano em que os alunos da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste deram início ao estudo remoto. 

No começo, a prática de estudar em casa foi um baque para os estudantes e professores que estavam acostumados com o calor humano nos corredores da universidade. Agora cada um encontrou um jeito de se adaptar. 

O aluno do 3º termo do curso de Jornalismo, João Pedro Roque, conta que já se acostumou com o formato e conseguiu adaptar a rotina. “Porém eu apenas me acostumei, sei que é o melhor que temos no momento, mas nada substituí uma boa aula em sala de aula”. 

“Eu anoto sim algumas coisas que acho importante e evito coisas que possam me distrair, então eu dedico aquele horário somente para a aula”, o estudante compartilha como faz durante a semana. 

PROCESSO DE ENSINO

A universidade tem se aprimorado a cada dia. Foi investido muito em tecnologia para que todos pudessem ter acesso fácil, além de treinamentos para utilização do ambiente virtual (Aprender). 

“Os docentes também foram capacitados em metodologias possíveis para tornar possível o aprendizado e o envolvimento com o aluno”, conta Larissa Trindade, coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda. 

A professora Thaisa Bacco descreve a inovação do presencial para o remoto como um desafio que possibilitou  uma evolução muito importante na carreira de docente. “Foi muito aprendizado e muita mudança na prática nos processos de ensino e aprendizagem”. 

Conseguir estar com os estudantes num diálogo aberto em locais onde fisicamente não se pode estar por causa da pandemia e continuar acrescentando como jornalista com as novas gerações de profissionais são duas das principais vantagens que a professora Thaisa enxerga.  

Mas ainda há desvantagens no ensino remoto. “Às vezes a adaptação de algo que era feito presencial nem sempre dá certo a distância, fica complicado e estressante. Não adianta continuar pensando que é provisório e mês que vem as aula voltam ao normal, esse mês que vem nunca chega”, relata o aluno do 1º termo de Publicidade e Propaganda, Igor Lopes. 

ISOLAMENTO SOCIAL 

A falta do contato físico com os alunos e professores deixa saudades, mas traz motivação para que os funcionários possam suprir essa distância do melhor jeito possível.  

“A gente sente faltar de estar junto. É triste estar nessa situação há um ano. Eu sinto muita falta de ter a presença física de todos”, relata Alessandra Lima, funcionária do Atendimento Escola de Comunicação.  

Ela ainda diz que a Escola tem trabalhado em fortalecer a comunicação com os alunos e professores, como ajuda e forma de apoio, a partir de ligações, mensagens no WhatsApp e e-mails. Alessandra acrescenta que, geralmente, responde as mensagens pela manhã, tarde e noite, a fim de dar maior suporte a todos. 

A funcionária do Laboratório de Fotografia, Marlene Reverte, afirma que esse período está sendo difícil e cansativo. “A gente vem trabalhar e não tem aluno, não tem professor, não tem ninguém. Somos somente nós [funcionários] o dia inteiro. É triste ver tudo isso. Corredores, salas de aula e laboratórios todos vazios”. 

“Quase no final do ano tiveram algumas aulas presenciais aqui no laboratório e a gente se sentia em outro mundo. Depois de tanto tempo sem ninguém por aqui, aparecer algum aluno já era motivo de alegria”, conta Marlene. 

ESTÁGIOS

Os estagiários também têm sentido o impacto da mudança das práticas presenciais para remotas. O aluno do 7º termo de Jornalismo e estagiário da Rádio Escola de Comunicação, Vinícius Coimbra, diz compreender que os estágios não presenciais são necessários por conta da situação em que estamos inseridos, mas tem suas ressalvas. 

“Eu sou mais produtivo trabalhando presencialmente. É bom ficar em casa às vezes e a gente se sente até mais seguro por conta da pandemia. Mas eu tenho mais atenção trabalhando no local, principalmente por ser uma atividade muito prática”, acrescenta.  

Com as atividades de estágio presenciais suspensas, Vinícius conta que agora os produtos radiofônicos que ele produz serão feitos por meio de áudios no WhatsApp e gravadores da própria Rádio ou do celular. 

Ainda não tem data prevista para a retomada das aulas presenciais, já que a cidade de Presidente Prudente segue na faixa vermelha do Plano São Paulo. 

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