21/05/21 às 15h14
Leonardo Bosisio e Nathalia Salvato, especial para Escola de Comunicação
Quando pensamos em lanchonetes no piso 4, do Bloco B3 do Campus II, com certeza logo surge na cabeça de muitos alunos, professores e funcionários a Cantina da Telma. Ela que está presente no dia a dia de muitas gerações e, principalmente, tem um lugar especial no coração dos alunos da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste.
A história de Regina Telma Taiar, dona da lanchonete, com o mundo gastronômico começa bem antes de ter o espaço na Universidade do Oeste Paulista. Ela já teve restaurantes de comida árabe e comida oriental nos dois shopping centers de Presidente Prudente e também já teve experiência à frente de uma Casa Lotérica.
Sua história com a Unoeste começa em 2001, quando decide cursar Direito na universidade. Naquela época o local ainda estava em construção e nem mesmo as rampas existiam no prédio.
Telma procura saber do que se tratava aquela construção. Foi então que seu pai, Neif Taiar, colocou-a em contato com a reitoria da Unoeste. Por ser conhecida pela experiência com o ramo da alimentação, Telma abre a sua lanchonete no piso 4, do Bloco B3, do Campus II da Unoeste. E esta história já dura 20 anos!
“Nestes 20 anos, fiz amizades, vi casais se formando, outra geração estudando e os pais recomendando. Hoje vejo profissionais de respeito. Com muito orgulho digo: ‘ah este estudou lá e frequentava a cantina’”, lembra Telma.
Quando perguntada por que acha que a lanchonete faz tanto sucesso entre os alunos e professores, ela responde que sempre procura atender as pessoas da melhor forma possível, pois sabe que lida com diferentes idades, personalidades e humores.
“Acredito que a pessoa que chega até a cantina, não busca apenas um lanche, uma balinha. Quer ser recebido com um sorriso largo, um belo bom dia, uma brincadeira e ter um tratamento humanizado”, avalia.
O Modelão
Em 20 anos, é claro que boas histórias não faltam. Mas tem um objeto em especial que tem um local de destaque na trajetória da Cantina da Telma e também de muitos alunos da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais. Trata-se – nada mais, nada menos – de um prato branco, carinhosamente apelidado de Modelão.
São anos emprestando o utensílio para diversos alunos poderem utilizar em seus trabalhos, principalmente para fotografar.
Telma conta ainda que sempre procura ajudar no que pode. Relembra já ter emprestado faca, garfo, café, travessas, frutas, palitos de dente e outras coisas para ajudar alunos a fazer os trabalhos da faculdade.
Carinho dos alunos
A Cantina da Telma já fez parte da vida acadêmica de centena de alunos e professores durante todos estes anos. Não é difícil encontrar pessoas para falarem bem da comida, do atendimento e dos funcionários do local. Porém, com o isolamento social os alunos sentem muita falta desse espaço de convivência. Além, é claro, da saudade dos atendentes e funcionários da lanchonete.
Um desses alunos é Maurício Saraiva, aluno do 5° termo de Publicidade e Propaganda. Para ele, o local já faz parte da rotina diária de faculdade e ressalta a comida de qualidade e o bom atendimento. “O pessoal lá é muito gente boa e a comida é boa, simples! Eles fazem sucesso, porque são um bom estabelecimento.”
O mesmo sentimento tem a ex-aluna de fotografia Isadora Crivelli, que relembra os momentos com as amigas nas mesas da cantina.
“A gente criou muitas memórias naquele cantinho, comemorou, riu muito e sempre fomos muito bem atendidas”, ressalta Isadora.
A estudante conta também sobre ter criado um sentimento de amizade com a Telma, de tanto que ia na lanchonete “comprar aquelas delícias que eles faziam”. E também porque as duas viviam trocando dicas para cuidar de cabelo.
