Carreira acadêmica é possibilidade para o exercício da profissão

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01/06/2017 às 10:00 – Atualizado em: 01/06/2017 às 09:37 
Isabela Sanchez

Portal Facopp

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Ex-facoppianos fazem especialização e mestrado nas áreas da Comunicação Social

Quer mais uma opção para a vida pós-faculdade? O E agora? de hoje fala sobre mais uma das opções de carreira: a acadêmica. O Portal Facopp conversou com os ex-alunos Bruno Salomão, Elaine Silva, Gustavo Justino, Laís Caroline e Luiz Dale, que escolheram seguir estudando e contaram um pouco sobre essa experiência.

De acordo com o professor Rogerio do Amaral, a diferença básica entre uma especialização, um mestrado e um doutorado está no nível de aprofundamento. A especialização tem foco em uma dada matéria, com objetivos mais práticos, é feito em período curto, geralmente um ano, e classificada como pós-graduação Lato Sensu.

Já o mestrado e o doutorado são classificados como Strictu Sensu, permitem a obtenção dos títulos de mestre e doutor. São mais longos (mestrado dois anos, doutorado quatro anos) de estudo. Os pesquisadores trabalham com temas mais amplos e visam rever os conhecimentos existentes até o momento e propor, no caso do doutorado, novas teorias acerca desses conhecimentos.

Sobre a importância de seguir nesta área, Rogerio afirma que o discente deve analisar se tem perfil para isso, e neste caso, saber se tem apreço pela pesquisa e transmissão de conhecimento. “Daí surge a importância, as áreas do conhecimento precisam de pessoas que possam compartilhar informações com os novos estudantes, fazendo com que aquela área esteja sempre em evidência na sociedade”, ressalta.

O jornalista Luiz Dale fez, em 2012, especialização em Cinema e Documentário pela Faculdade Pitágoras logo após o término da graduação, em 2010. Depois ingressou no mestrado em Comunicação Visual na Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 2015, e atualmente está no programa de Doutorado em Estudos da Linguagem na mesma universidade como estudante especial.

Luiz explica que cursa o programa da mesma maneira que o regular, a diferença é que, como estudante especial, não participou ou não conseguiu ser aprovado do processo seletivo para regular e ainda não pode desenvolver o seu estudo. Ele ainda afirma ser importante participar do programa de doutorado como aluno especial porque torna possível conhecer melhor as linhas de pesquisa ofertadas pelo doutorado e a construção de um projeto de pesquisa.
 
Luiz explica que teve interesse em se especializar em Cinema e Documentário, pois considera a imagem cinematográfica uma grande paixão. Já o mestrado surgiu da vontade de aprimorar os conhecimentos teóricos da comunicação, especialmente nas teorias da visualidade e da imagem.
 
Sobre o programa de Doutorado, o estudante conta que cursa a disciplina Análise do Discurso todas as quintas e que a disciplina traz reflexões e instiga ao debate de temas atuais. “Tem como base as possibilidades interpretativas e interativas do discurso, por meio dos gêneros textuais dentro do nosso contexto social e político”, conta.

Luiz diz que tem o grande desejo de prosseguir na carreira acadêmica e que ser professor é um sonho que lhe acompanha desde jovem. “Tive a felicidade de ter professores inspiradores, especialmente na graduação. Professores que despertaram ainda mais o meu desejo de lecionar e que sempre me incentivaram”, afirma.

Especializações em Fotografia

O publicitário Bruno Salomão decidiu fazer especialização em Fotografia na Unoeste por se identificar muito com foto, imagem e vídeo. Para ele, a imagem fotográfica trata de criatividade e conceito, e o curso o ajuda a abastecer de conteúdo teórico e se aproximar de pessoas com a mesma ânsia por criatividade e fotografia.
 
Ele, que já atuou em agências de publicidade e como professor de design, fotografia e comunicação, atualmente trabalha com o mercado artístico na parte de publicidade e propaganda em um setor de marketing de uma empresa de Presidente Prudente. O publicitário diz acreditar que os grandes campos da criatividade têm como papel nos fazer pensar através de criação de conteúdo.
 
“Esses grandes campos, como maneiras de se contar histórias, cinema, fotografia, música, poesia, peças publicitárias são áreas que trabalham com uma sensibilidade, quebram com o que a gente tem no cotidiano de rotina e faz você passar enxergar as coisas de outro modo”, explica.

O publicitário conta que pretende seguir na docência, pois na educação há a contribuição social, o professor aprende junto ao aluno e a criatividade não tem barreiras. “Na sala de aula você trabalha com criatividade e abusa da imaginação.”
 
Sobre a especialização, Bruno conta que está sendo o que ele esperava e bastante enriquecedor. “Eu pensei: ‘poxa, a especialização vai ser uma coisa diferente por ter pessoas de outras áreas também e que já estão no mercado de trabalho’, e foi exatamente isso. Deu pra ver o brilho nos olhos das pessoas que estiveram lá conversando sobre o assunto fotografia”, diz.
 
Já Elaine Silva, formada em Jornalismo, também faz a especialização em Fotografia. Ela diz que estudar faz parte da evolução profissional e pessoal de cada um e acredita que não se deve parar de buscar novos conhecimentos. Segundo ela, a escolha da especialização deve-se ao fato de ter uma relação de quase dez anos com a fotografia e hoje, em qualquer fotografia que faça, preocupa-se com o que ela vai dizer. 
 
Elaine conta que trabalhou durante quatro anos com fotografia de estúdio, com externa e eventos, mas foi depois das aulas de Fotojornalismo, quando conheceu as fotografias documentais que começou a sentir as imagens de outra forma. “Percebi que podiam carregar uma intencionalidade maior e passei a amar a subjetividade que há nelas”, afirma.
 
Em relação ao novo curso, Elaine conta que a especialização foi sua melhor escolha. “Está sendo maravilhosa, porque estou com o coração totalmente aberto. Essa condição me deixa mais focada, então quero fotografar, ler livros, ver filmes e documentários, fazer qualquer coisa que tenha relação”, ressalta.
 
O ex-aluno Gustavo Justino, jornalista formado no ano de 2015, conta que a fotografia é uma área muito abrangente e que também envolve Jornalismo. Ele, que trabalha na assessoria de imprensa da Unoeste, diz lidar com fotos diariamente e que sempre teve interesse nesta área, mas não era muito bom e admirava as fotografias das outras pessoas. “Agora tiro algumas fotos boas, aprendi um pouco. A pós é para eu ficar realmente bom, ser especialista”, relata.
 
Ele conta também que essa é só a primeira das especializações e desafios que busca e é um investimento muito válido. “Muita gente aprende a tirar foto sozinho, faz curso gratuito na internet, e na pós pesa o profissionalismo da coisa, você tem o professor ali e tem certeza que vai abrir um leque gigante”, afirma.
 
Moda e Comunicação Visual
 
A recém-formada em Jornalismo Laís Caroline escolheu fazer especialização em Moda: Produto e Comunicação, na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Ela afirma que entrou no Jornalismo já com a intenção de trabalhar com Jornalismo de Moda e desde pequena se interessa por essa área.
 
“Desde novinha eu fazia minha mãe assinar revistas relacionadas à moda, comportamento e tendências. Eu amava a Capricho. Assinei durante anos e, conforme fui ficando mais velha, comecei a assinar revistas mais influentes, como a Elle e a Manequim”, diz. Para Laís, “é preciso entender de comunicação, saber o que o público quer. Não é atoa que o século XXI está sendo marcado fortemente pelos blogs de moda e o uso das redes sociais pra esse meio”, explica.
 
Sobre a especialização, a jornalista diz estar amando e é melhor de que esperava. “Estou tentando aproveitar ao máximo porque como são poucas as aulas para cada matéria estou buscando a continuidade dos assuntos em livros para reforçar os aprendizados já adquiridos”, afirma.

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