Celular em sala de aula é aprendizado ou distração?

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08/03/2017 às 21:37 
Amanda Albuquerque, Deilson Bispo, Guilherme Miranda, Ingrid Rocha, Lucas Ribeiro, Maiara Pavan, Taynara Simões e William Asaph

De um lado a lousa, slides e o caderno. Do outro, a tecnologia, que atrai a atenção para o mundo online e dispersa o aprendizado. Em 2007, o estado de São Paulo foi o primeiro com a aprovação da Lei Estadual 12.730/2007 prescrevendo que “Ficam os alunos proibidos de utilizar telefone celular nos estabelecimentos do ensino do Estado, durante o horário das aulas”. 

Hoje, 10 anos depois, é preciso aceitar que os smartphones são parte da realidade da maioria dos brasileiros, principalmente os jovens. Mesmo com a proibição legal, existem motivos a favor do uso de aparelhos como meio de aprendizagem.

A aluna de Administração da Unoeste, Beatriz Florencio, de 19 anos, diz que usar o celular para tirar dúvidas é algo benéfico, já que ajuda no processo de aprendizagem. Apesar disso, ela confessa que muitas vezes é difícil deixar o celular de lado durante a aula para outros fins.

“Existem professores que não aceitam, o que acaba gerando conflito. É difícil deixar a tecnologia de lado, mas eu acho que conseguiria”, afirma Beatriz.

A coordenadora de Jornalismo, Carolina Costa Mancuzo, acha interessante desde que o aluno esteja pesquisando e se inteirando do assunto em questão. Entretanto, a intervenção do professor em relação ao uso inapropriado do celular é permitida.

“É tudo questão de respeito. O aluno deve estabelecer um limite para ele mesmo dentro da sala de aula, já que hoje temos a ideia de que devemos estar disponíveis 24 horas por dia”, ressalta.

Há quem consiga ver o celular como algo irrelevante, como a estudante de Psicologia, Lucimar Sukert, de 48 anos. Ela diz achar falta de respeito com o professor, pois ele prepara a aula para os alunos não colaborarem.

“Por conta de não pertencer a essa geração tecnológica, não sou apegada ao celular. Mas acho ótimo ver quando alguém está interessado na aula e procura algum artigo ou material sobre o que o professor está falando”, afirma a estudante. Além disso, Lucimar acredita que o motivo que mais prende o aluno à tecnologia é individual, já que enquanto uns se aproximam da ferramenta para aprender mais, outros usam para entretenimento.

O celular pode ser uma ferramenta útil e de apoio ao professor, como meio de produção de conteúdo digital, realização de pesquisas, criação de grupos de discussão didático, entre outros. Regular a prática juntamente com estratégias educacionais permite que alunos e professores estejam conectados não só no ambiente online, mas também no desenvolvimento do ensino. 

E você? O que acha?

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