Conheça projetos da Escola de Comunicação que transformam a sociedade

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Lívia Alves (editora), Karina Ferreira (repórter), Milena Santos (pauteira), especial para Escola de Comunicação
23/05/2022 às 8h

Vira Galo de 2022 atende à Casa da Sopa Francisco de Assis (Foto: Equipe Vira Galo)

A cidadania é um dos princípios fundamentais do Brasil, como garantida na Constituição Federal. O conceito, que está além dos direitos e deveres a serem cumpridos na relação sociedade versus estado, é também compreendido pela relação entre cada indivíduo na busca do bem comum. 

A Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste, com os seus cursos diretamente relacionados à prestação de serviços para a sociedade, contribui também para o desenvolvimento do senso de cidadania de seus alunos incentivando projetos inseridos nas grades curriculares.

COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO

Para a professora Thaisa Bacco, 44 anos, a Escola de Comunicação tem como objetivo ser um instrumento para tornar os alunos agentes transformadores da realidade a partir de vertentes humanas, culturais, sociais e políticas. “Além de infraestrutura, a Escola de Comunicação oferece aparato humano que é o que a gente deve valorizar”, afirma.

Ela leciona a disciplina de Comunicação e Educação no curso de Jornalismo, na qual os alunos elaboram projetos que devem realizar uma transformação utilizando da comunicação. “Todos os projetos promovem algum tipo de mobilização. Todo e qualquer projeto da área de comunicação e educação é militante, então quem vai aplicar tem que ter alguma relação específica com a área e com aquilo que vai fazer. É algo que precisa ter a história dele e não só a história de quem vai receber este projeto”, explica a docente.

A promoção à prática cidadã acontece na colaboração dos envolvidos pertencentes à universidade para um bem maior na sociedade. Além de infraestrutura, a Escola de Comunicação oferece aparato humano que é o que a gente deve valorizar, desde mestres e professores preocupados com esse viés social”, esclarece Thaisa.

Os projetos da disciplina da professora Thaísa são apresentados no Colóquio de Comunicação e Educação ao encerrar o semestre. A última edição, em dezembro de 2021, contou com 28 intervenções feitas pelos estudantes concluintes de Jornalismo. O próximo colóquio acontece na próxima terça-feria (24/05).

“Ao longo de todos esses anos ministrando a disciplina de Comunicação e Educação, foram aproximadamente 150 projetos. Eu posso afirmar, com toda certeza, que todos os projetos promoveram algum tipo de mobilização, mas a área e a forma de mobilização sempre foram muito diversas, essa que é a riqueza desses projetos”, afirma.

Confira três projetos de Educomunicação

1 – OFICINA DE MÍDIA-EDUCATIVA COM A TERCEIRA IDADE: A  LINGUAGEM DIGITAL POR MEIO DO APLICATIVO TIK TOK

Heloísa Lupatini, 22 anos, escolheu trabalhar com os idosos e a inserção no mundo digital. “A escolha do meu projeto começou com o público-alvo. Dentro da terceira idade, eu sabia que queria trabalhar com redes sociais. Só que hoje em dia, whatsapp e instagram eles já estão mais habituados a usar e eu pensei no Tik Tok”, explica.

Dentre os resultados, a comunicadora percebeu que os participantes estavam sendo cada vez mais incluídos no mundo digital. “Durante os encontros que eram online, eu percebia que cada vez mais eles tinham mais facilidade de lidar com a ferramenta que eu apresentava, tinham mais interesses, a fluidez no uso de outros aplicativos como o meet, foram melhorando”, esclarece.

“A gente é incentivado a não só ficar na nossa bolha, mas mudar a sociedade como a gente puder”, declara Heloísa.

A jornalista afirma a importância do ensino superior para promover esse tipo de ação. “A Escola de Comunicação tem realmente projetos que a gente é incentivado a promover esse tipo de transformação, a gente é incentivado a não só ficar na nossa bolha, mas mudar a sociedade como a gente puder”, lembra a ex-aluna.

2 – ATÉ AS MÃOS FALAM: PROJETO EDUCOMUNICATIVO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA LÍNGUA DE SINAIS NO ENSINO INFANTIL

O projeto do jornalista Juan Gonçalves, 23 anos, resultou no curta-metragem “Inclusão dos surdos” sobre a linguagem de sinais. Ele foi desenvolvido no Colégio JP, em Presidente Prudente-SP, com crianças do primeiro ano e recebeu ajuda de intérpretes. “Esse projeto, no papel de jornalista, fez com que déssemos espaço e voz à sociedade surda. Ele mostrou a todos que acompanharam que o surdo tem o mesmo direito que qualquer outra pessoa tem”, afirma.

As professoras do colégio foram influenciadas a querer saber mais sobre a intervenção e sobre inclusão. “Acho importantíssimo esses trabalhos expandirem para que outras pessoas tenham conhecimento sobre a importância de Libras e da inclusão dos surdos”, exclama Juan.

Mesmo com a pouca idade, Juan afirma que os pequenos entenderam o projeto. “As crianças foram muito bem instruídas, muito bem orientadas, então todo o ensinamento das intérpretes e também o que eu havia aprendido na faculdade, serviu de reflexão para elas, para pensar mais no próximo e ter empatia”, revela.

3 – O USO DO INSTAGRAM COMO MEIO DE INCENTIVAR A LEITURA COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Bianca Alves, 22 anos, desenvolveu o projeto na Escola de Ensino Integral Dr. Benedicto Martins Barbosa,  de Rancharia-SP. A escolha foi feita após identificar que é na faixa etária de 11 a 14 anos que os estudantes são afetados com o descaso pela leitura.

Na conta do projeto no Instagram foram aplicadas técnicas ensinadas por Bianca. A ex-aluna relata que os estudantes e funcionários aceitaram sua proposta e, embora esperasse bons resultados, não imaginava que as proporções seriam tão grandes. “O número de encontros se multiplicaram, eu havia programado apenas quatro encontros, mas acabei realizando mais de dez”, conta.

Como comunicadora, Bianca entende seu papel de contribuir para a transformação da sociedade e enxergou mudanças satisfatórias por meio dos conhecimentos que passou às crianças. “Vê-los lendo um, dois e até três livros inteiros em dois meses, após me contarem que não liam um livro inteiro há anos e o interesse em aprender sobre identidade visual, copywriting, psicologia das cores e outras técnicas do social media para promover algo que eu acredito e amo, que é a leitura”, diz.

Bianca lembra como a Escola de Comunicação apoia os alunos à prática cidadã por meio das atividades propostas durante o curso. “Quase todas as atividades práticas da faculdade nos estimulam e nos incentivam a interagir com a sociedade e a transformá-la de alguma forma. Todo o suporte dado é totalmente necessário e faz a diferença na execução das tarefas”, avalia.

Os encontros foram realizados na Escola de Ensino Integral Dr. Benedicto Martins Barbosa, em Rancharia-SP (Foto: Cedida/ Bianca Alves)

Publicidade Cidadã: Projeto Vira Galo

O Vira Galo é um projeto de extensão que acontece nos 7º termos do curso de Publicidade e Propaganda. Nasceu em 2017 e tem como objetivo ajudar exclusivamente instituições do terceiro setor. Os alunos trabalham em conjunto para ajudar o cliente em questão por meio do atendimento, briefing, branding, mídia e outros.

Os estudantes devem trabalhar como uma agência, prestando serviço totalmente gratuito para uma entidade indicada pela Pró-reitoria de Extensão da Unoeste.

Conheça as instituições que já foram atendidas:

  • Parque Aquático da Cidade da Criança;
  • Fundação Inova Prudente;
  • Associação Filantrópica aos Cegos;
  • Lar Santa Filomena;
  • Lar dos Meninos;
  • CPIDES (Centro de Promoção para a Inclusão Digital, Escolar e Social), departamento da FTC/Unesp de Presidente Prudente;
  • Sistema Órion da Polícia Militar;
  • Fundação Mirim de Presidente Prudente, e
  • Fundo Social de Presidente Prudente

A décima edição está em desenvolvimento e está atendendo a Casofa (Casa da Sopa), localizada em Presidente Prudente-SP.

“Ele [o Vira Galo] possui todas as características de um projeto de extensão, porque ele causa impacto social. Ele faz com que os alunos saiam dos muros da universidade e atinjam a sociedade por meio do conhecimento adquirido aqui dentro”, esclarece uma das tutoras do projeto, Mariangela Fazano.

Se você já participou de práticas cidadãs pelos cursos da Escola de Comunicação, que tal compartilhar conosco? Use a hashtag #PráticaCidadãEscola e mencione o nome e ano do projeto. Afinal, a educação também constrói bons cidadãos!

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