Cristiano Mascaro relembra sua trajetória na fotografia

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04/05/2018 às 17:00 – Atualizado em: 04/05/2018 às 11:01 
João Lucas Martins

Agência Facopp

Cristiano fala sobre os desafios de ser fotojornalista de rua em palestra

O fotógrafo vencedor do prêmio Abril de fotojornalismo, por três vezes, e autor de diversos livros, Cristiano Mascaro vai estar na 23ª Semana da Comunicação da Facopp com a palestra “Enfrentando a cidade”. O bate-papo ocorre na terça-feira (08/05), no Auditório Buriti, às 19h30. 
 
Formado em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP, Mascaro foi integrante da primeira equipe de jornalismo da revista Veja no ano de 1968. Ele também é visto como um dos mais importantes fotógrafos da capital paulista. Foi vencedor de diversos prêmios na área da fotografia, entre eles o renomado Eugène Atget, em 1984. Em 1989, ele recebeu a Bolsa Vitae de Fotografia, do Ministério da Cultura, hoje extinta.
  
Ele conta como foi parar na fotografia, mesmo sendo arquiteto: “A FAU, onde eu estudei, tem um currículo tão amplo, não foca somente na arquitetura, mas também em outras áreas. Em algumas aulas, um pouco incompreensíveis, eu fugia e ia para a biblioteca e lá eu conheci livros sobre fotografia”. Cristiano afirma que sua principal referência fotográfica é francês Henri Cartier-Bresson.
 
Ao contar sobre seu trabalho na Veja, Mascaro lembra que o dia a dia de fotojornalista o ajudou a ser mais atento as coisas, acabou moldando o seu trabalho. “Viajei bastante cobrindo os golpes de estado na América Latina, pois a revista Veja não possuía sucursais pelo Brasil afora, logo quem cobria era uma equipe mínima de quatro fotógrafos”, conta.

”Uma vez passando em frente ao parque Dom Pedro com uma câmera, acabei ficando sentado duas horas com uma metralhadora apontada pra mim”, relembra Mascaro ainda sobre os tempos de repressão.
 
Hoje o trabalho de Mascaro é documental. Porém, ele acredita que não deixa de fazer reportagens. “Há uns anos a revista Piauí me chamou para fazer uma reportagem sobre a tragédia de Mariana. E lá fui eu com meu filho Pedro, que na época usou um drone, o que rendeu 17 páginas na revista”. Ficou curioso? Confira a reportagem na íntegra aqui.
 
Se você gosta de fotografia documental e de ouvir boas histórias, não deixe de participar da palestra do Cristiano Mascaro! 

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