Dedicação no exercício do jornalismo gera destaque ao jovem repórter

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15/06/2020 às 15:00
Bruna Evelyn e Karoline Kol

Como repórter da TV TEM, Alisson se destaca pelo amor com que exerce a profissão tão jovem (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Graduado pela Facopp e pós-graduado em Mídias Digitais também na Unoeste, o capixaba Alisson Negrini Gomes, 23 anos, apaixonado por jornalismo e novos desafios, encontrou-se na profissão ainda cedo e hoje tem ganho  espaço e reconhecimento na área.

Tudo começou com a criação de um portal de notícias que contava tudo o que acontecia no município de Piúma, estado do Espírito Santo, chamado Piúma Online. Depois Alisson teve a primeira proposta para trabalhar oficialmente no jornalismo, como repórter na TV Sim Brasil, ainda no estado capixaba. Devido a essa experiência o jovem decidiu se capacitar na profissão pela qual já era apaixonado.

A curiosidade em conhecer mais a fundo como era feito o telejornalismo foi o start necessário para que o jovem deixasse a terra natal e migrasse para o interior paulista a fim de cursar Jornalismo e construir a carreira. “Eu sempre tive o desejo de morar em uma cidade de São Paulo. Quando consegui uma bolsa em Jornalismo em Presidente Prudente não pensei duas vezes. Mudei e estou no interior de São Paulo até hoje”.

Como toda conquista requer esforço, com a carreira de Alisson não foi diferente. Junto com a mudança de cidade e o início da faculdade vieram outros desafios. “No início da graduação, meu desafio foi estudar e trabalhar ao mesmo tempo. Como sempre fui independente e autônomo dedicava o meu dia inteiro ao trabalho, o tempo que sobrava à noite era para ir à Facopp. Era um pouco difícil por conta das atividades extraclasse, mas deu tudo certo”,conta o repórter.

EXPERIÊNCIAS

Negrini iniciou sua carreira no interior paulista ainda na faculdade em estágios que fez na área. Um deles foi o responsável por colocar Alisson no telejornalismo do oeste de São Paulo.  “Por um ano estagiei de manhã na PCI Concursos e à tarde na TV Band. Era corrido, mas muito gratificante. Embora o site de notícias sobre concursos e processos seletivos não trabalhasse com o hard news, foi importante para o meu crescimento profissional”, destaca.

Atualmente, ele trabalha como repórter na TV TEM, afiliada da Rede Globo na região de Marília. Sobre exercer o telejornalismo em diferentes emissoras Alisson conta que são linhas editoriais distintas com uma rotina de trabalho diferente também. “Cada emissora tem uma linguagem e uma forma para noticiar. Às vezes um fato que vale um VT de 2 minutos em uma emissora A pode ser uma nota coberta de alguns segundos em outra B. Depende do público, do estilo do jornal, da necessidade e dos critérios de noticiabilidade adotados pelo editor”.

Ainda sobre o telejornalismo, a paixão em exercer a profissão o faz não pensar em sair da área que tem atuado com tanto zelo. “Não me vejo em outra área, além do telejornalismo. Mas se eu realmente tivesse que escolher uma segunda opção seguiria o jornalismo online. O bom do digital é que a gente pode ter telejornalismo, fotojornalismo e jornalismo escrito em uma única página, feita por um único profissional de forma dinâmica e interativa. Tanto é que me especializei em Mídias Digitais recentemente”.

COVID-19

No atual cenário causado pela pandemia do Covid-19, o jornalismo tem sido de grande importância para todo o mundo. Repórteres e cinegrafistas seguem nas ruas para levar informação à população. “Nós somos um serviço essencial e fazemos parte de uma das linhas de frente. As pautas estão focadas quase que exclusivamente nesse assunto. Não dá para fugir. As pessoas precisam e merecem saber sobre o que o vírus já provocou até agora. E nós somos a ponte para essa informação”, conta o jornalista.

SAIA JUSTA

A peculiaridade de um acontecimento durante um link ao vivo tomou as redes sociais e apresentou a muitos o repórter Alisson Negrini e também a dona Iolanda. Ao ser chamado pela apresentadora para iniciar o link, que falou sobre as mudanças em uma feira livre causada pela pandemia do coronavírus, ele foi surpreendido pela senhora que o acompanhou durante sua entrada ao vivo. Ela  só não roubou a cena devido à desenvoltura e agilidade do jornalista em conduzir a situação.

O telejornalismo é uma área que exige muita atenção e agilidade durante a execução. Mesmo diante de um turbilhão de informações, é preciso pensar e tomar atitudes rápidas sem prejudicar o conteúdo da notícia a ser informada. “Assim que a Dona Iolanda surgiu, ela parou bem na frente da câmera, eu a cumprimentei e dei sequência no ao vivo. Mas enquanto falava com o público, mil informações passavam pela minha cabeça, já que ela acabou me seguindo durante quase toda a minha aparição no jornal”, relembra Alisson.

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