Rayane Pedroso
05/08/2022 às 12h
Mais um passo para os jornalistas Marco Vinicius Ropelli, João Lucas Martins, Vinícius Coimbra, Letícia Petile e Victória Domingos, egressos da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste. O documentário Estrela da Manhã – história e legado do Monsenhor Domingos Chohachi Nakamura é finalista do Margarita de Prata, uma das categorias da 54ª edição dos Prêmios de Comunicação da CNBB (Confederação Nacional de Bispos do Brasil).
Os Prêmios de Comunicação tem o objetivo de oferecer reconhecimento da Igreja Católica Apostólica Romana ao trabalho de profissionais da comunicação que apresentam trabalhamos a favor do próximo e do anúncio do Evangelho. Os finalistas foram divulgados no dia 24 de julho. São ao todo sete categorias:
- Margarida de Prata: longa-metragem e curta-metragem. Avaliados pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas);
- Clara de Assis: documentário e reportagem. Avaliados pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)
- Dom Hélder Câmara: jornais e revistas. Avaliados pela Universidade Católica de Brasília (UCB)
- Microfone de Prata: jornalismo, entretenimento e religioso. Avaliados pela Rede Católica de Rádio (RCR)
- Papa Francisco: teses e dissertações. Avaliados pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
- Kerigma. Avaliados pela Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM)
- Dom Luciano Mendes: aplicativos, iniciativas com redes sociais e sites/blogs/portais. Avaliados pela Universidade Católica de Salvador (UCSAL)
Depois da fase de escolha do “Júri Técnico”, o Estrela da Manhã é o único finalista no Margarida de Prata como longa-metragem e agora segue para a escolha do “Júri Pastoral”, constituído por cinco bispos que escolheram os ganhadores.
“Este ano, tradicional cerimônia de entrega dos Prêmios de Comunicação da CNBB voltará a ser presencial em sua 54ª edição. A noite de premiação está marcada para o dia 18 de outubro e será transmitida pelas emissoras de TV de inspiração católica. Este ano, os finalistas irão participar da cerimônia diretamente dos estúdios da TV Evangelizar – que coordenará produção, em Curitiba (PR), que contará ainda com show da cantora Adriana Arydes”, afirma uma matéria disponível no site da CNBB.
Satisfação
“É muito importante ver sair daqui, do Oeste Pulista, de Presidente Prudente, da Escola de Comunicação, um filme que está no topo do prêmio CNBB. Causa um impacto grande para a comunicação, para o audiovisual da nossa região e, claro, para quem fez parte do trabalho mais ainda”, afirma Marco Ropelli, um dos membros do grupo e diretor do filme que mais uma vez fala sobre como é gratificante ver o trabalho crescendo, se desenvolvendo e ganhando espaço.
A ideia dos jornalistas sempre foi produzir algo que pudesse ir além da banca de TCC e isso vem se consolidando cada vez mais.
A professora da Escola de Comunicação e orientadora do trabalho, Thaísa Bacco, também reforça sobre o espaço e impacto do trabalho. “Estrela da Manhã é uma grande produção fílmica. Sua contribuição tem duas dimensões: uma social, porque traz à tona, numa linguagem universal, a história de vida de santidade do monsenhor Nakamura, que tem uma contribuição humana muito relevante especialmente para a região. A outra dimensão é estética: o documentário trabalha diferentes linguagens artísticas integradas em sua narrativa, o que é bastante inovador para o gênero”.
Thaisa diz que reconheceu o potencial do trabalho desde a fase da pesquisa, considerando o resultado da apuração jornalística realizada. “Quando o filme ficou pronto, não tive dúvidas do excelente nível e começamos a pesquisar os festivais e prêmios para concorrer”, conta.
Ter mais essa classificação é motivo de orgulho, não só para a orientadora, mas para toda a Escola de Comunicação. “E acaba sendo uma motivação aos demais estudantes para que pensem grande em suas produções, porque o reconhecimento vem!”, comemora Thaisa.
Apoio
A equipe do Museu Padre Monsenhor Nakamura, em Álvares Machado (SP), foi parceira dessa produção e está mobilizada em tornar a história do Monsenhor conhecida.
Francisco Hirata é presidente do centro de pesquisa (museu) e explica que o trabalho contribuirá muito para o processo de beatificação e canonização de Monsenhor Nakamura. “Essa divulgação revitalizou o grande trabalho realizado pelo Monsenhor Nakamura e ampliou o espaço através da divulgação não só no Brasil, mas internacionalmente. Estamos na fase das comprovações dos milagres desse servo de Deus, quanto maior a divulgação, maior é a probabilidade de alcançarmos e comprovarmos”, explica.
“Na hora em que mais se precisou de ampla divulgação fomos convidados a participar do filme, veio ao encontro com a necessidade de se fazer conhecer a vida do Monsenhor que está em fase romana, com os documentos que podem comprovar os trabalhos evangelizadores, todo trajeto de sua vida. A produção veio ilustrar tudo que está registrado nos livros e documentos que estão no museu”, reforça Luiz Saito, também membro da equipe do museu.
Convite especial
Hirata e Saito também comentam o convite de integrar a comissão histórica do museu feito aos jornalistas responsáveis pelo documentário. Como já não encontram mais pessoas contemporâneas do tempo do Monsenhor, seguindo a exigência de Roma, irão formar um grupo de padres, bispos que tem conhecimento dos relatos da vida do religiosos, bem como estudos e pesquisas. “Pelo fato de os jornalistas terem feito uma pesquisa minuciosa, foram convidados a integrarem esta comissão”, explica Saito.
Parabéns a todos os envolvidos nesta produção, que este seja apenas mais um passo para várias outras conquistas.
Já assistiu o Estrela da Manhã?
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