Facopp lamenta perda de jornalista Ricardo Boechat

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11/02/2019 às 13:51 – Atualizado em: 11/02/2019 às 20:03 
Da Redação

Arquivo Band – Internet


A Facopp está em luto. O jornalismo está em luto. Morreu hoje, vítima de um acidente de helicóptero,um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, o âncora da Rede Bandeirantes de Comunicação, Ricardo Boechat.

Para a coordenadora do curso de Jornalismo da Facopp, Carolina Mancuzo, “é uma grande perda para o jornalismo. Acompanhava o trabalho dele quase todas as manhãs, quando entrava ao vivo no Café com Jornal, diretamente da transmissão da Band FM. Chegamos a convidá-lo algumas vezes para a Semana de Comunicação, mas nunca conseguimos, por conta de sua agenda, que estava ao vivo diariamente de manhã e à noite”.

O professor Homéro Ferreira, que já trabalhou na Band, disse: “Ricardo Boechat deixa uma lacuna no jornalismo de rádio e televisão do Brasil, como um dos mais importantes profissionais de produção de notícia e emissão de opinião. Sua origem no jornal impresso, tendo sido chefe de reportagem de Globo, possibilitou a excelente organização das ideias ao falar, por ser assim com o escrever.”.

“A morte do jornalista Ricardo Boechat deixa um vazio que há muito tempo eu não via jornalismo. Era uma das vozes mais lúcidas e mais corretas em suas análises políticas econômicas e também a respeito cotidiano do brasileiro. Tenho certeza de que sua presença não será suprida tão cedo e que possamos estudar sua obra com muito cuidado para termos cada vez mais certeza do jornalismo que precisamos fazer”, lamenta o jornalista e professor da Facopp, Roberto Mancuzo.


Para a professora de Jornalismo Giselle Tomé, “Muito triste. O jornalismo está de luto. Estamos de luto. Hoje pela manhã estava vendo ele na tv. É difícil de acreditar. Perdemos uma grande referência”.

Segundo a professora e jornalista Thaisa Bacco, “A autenticidade de Boechat vai fazer muita falta no jornalismo brasileiro. Ele era um homem autêntico pela forma que usava as ferramentas jornalísticas a serviço da transformação social. Lembro-me perfeitamente do dia em que cruzei com ele em uma livraria no aeroporto de Congonhas. Ele estava feliz com a família. Era educado, sorridente e tinha pressa. O encontro foi suficiente para admirá-lo ainda mais pelo trato com as pessoas. Peço a Deus neste momento que conforte o coração da família e de todos colegas da imprensa que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Vamos estudar Boechat aqui da Terra! Ele merece ser seguido!”.

“Brilhante, ético e corajoso. Cumpriu sua missão de forma genial e independente. Fará uma falta enorme ao jornalismo brasileiro.”, lamenta a professora Maria Luisa Hoffmann.

De acordo com a Folha de S. Paulo, Ricardo Boechat era filho do diplomata Ricardo Eugênio Boechat e nasceu no dia 13 de julho de 1952, em Buenos Aires. Na época, o pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores na Argentina. O jornalista já teve passagem pelo O Globo, O Estado de S.Paulo, Jornal do Brasil e O Dia.

Na década de 1990 chegou a ter uma coluna diária no Bom Dia Brasil, jornal matutino da TV Globo.

Boechat é ganhador de três prêmios Esso de jornalismo. É também o maior ganhador do Prêmio Comunique-se.

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