Facoppiano produz filmes em seu tempo livre

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22/11/2018 às 08:19 – Atualizado em: 22/11/2018 às 11:10 
Bianca Móra

Imagem cedida

Marco Vinicius e sua equipe durante as gravações do filme Briga de Reis

Vindo de Álvares Machado, o estudante do 2º termo de Jornalismo Marco Vinicius Ropelli, com 18 anos, já produziu dois filmes amadores em conjunto com amigos de escola e está prestes a lançar o terceiro.

As produções se iniciaram por causa das peças de teatro na escola. Marco já escrevia os roteiros das peças, mas ele e os amigos queriam fazer além, deixar de ser um momento passageiro e com a ideia e o desejo de eternizar momentos vividos entre eles, decidiram fazer o primeiro filme.

O facoppiano escreveu, dirigiu, foi cinegrafista e atuou, tudo isso no primeiro filme, “O Poliglota” em 2016, sendo esse o filme mais “amadorzão” dos três, como ele mesmo disse. Depois vieram “Briga de Reis” em 2017, em que ele foi roteirista, diretor, editor, cinegrafista e ator. E “Duas Águas” que ainda não foi lançado, em que ele participou de todas as etapas.
 

PRODUÇÃO E REPERCUSSÃO 

Marco se reunia com os amigos e juntos participavam das produções, em que dividam diversas tarefas, como atuação, direção, roteiro e edição do vídeo. “Não tivemos muitos gastos, tudo nós que fazíamos e até mesmo os lugares foram todos cedidos, só no terceiro filme, Duas Águas, houve um investimento maior por causa da compra do equipamento de som.

A repercussão dos filmes em Álvares Machado foi gradual. Com o primeiro, O Poliglota, ele e os amigos tinham muito contato com a escola, então o passaram em todas as salas a partir do 6º ano, tendo um ótimo retorno dos alunos, que entenderam a proposta, que se tratava de um filme amador feito por pessoas que não entendiam completamente do assunto, mas que tiveram a vontade de fazer. 

A partir do segundo filme, Briga de Reis, tiveram o apoio da prefeitura de Álvares Machado, na questão de divulgação, apresentaram no anfiteatro da cidade a primeira e a segunda produção totalmente gratuita para a moradores da cidade, em que conseguiram alcançar o maior número de pessoas que estiveram no anfiteatro até o momento.

Os filmes trazem um acréscimo a cultura de Machado, o facoppiano acredita que é um grande incentivo a população, que é carente desse tipo de projeto. “Sobre o que esse filme traz de bom para o município, é que é um incentivo muito grande a cultura, porque falta investimneto na área, tem pouquíssimas ações e principalmente as que são criadas dentro da própria cidade. Então a gente faz esse projeto também para incentivar, essa é uma das gratificações, é produzir arte e cultura na onde eu moro.”
 
Sobre o que fará no futuro, Marco não tem planos para novos filmes, pretende seguir a carreira no Jornalismo. “Eu tenho o plano de no jornalismo me aproximar do audiovisual, mas não é um plano que eu tenha de futuro de fazer filmes, profissionalmente não, mas se aparecer a oportunidade de fazer como hobby, juntar os amigos no futuro e fazer outro e lembrar os antigos, seria uma delicia”.


SOBRE OS FILMES

O POLIGLOTA 


O filme se passa na década de 60, onde um crime abala a alta sociedade. Mary Miranda, a esposa de um diplomata conceituado, desaparece misteriosamente durante uma viagem dele a Paris, deixando somente um enigma a ser desvendado: a palavra “O Poliglota”, apelido pelo qual o diplomata era conhecido, escrita em sangue no livro de anotações do marido. Uma trama regada de sofisticação e mistério. Cabe aos detetives Alfredo Hoytman e Takeshi Harada desentrelaçar as teias de amor e ódio que rodeiam diversos suspeitos. O filme está disponível apenas em DVD.
 

BRIGA DE REIS 

Esse filme possui uma temática mais atual. Se trata de uma historia fictícia de um Brasil real. As eleições estão se aproximando, um matador de aluguel recebe encomenda de assassinar o corrupto e favorito candidato ao governo de São Paulo, enquanto um casal de agricultores se vê pressionado a vender suas terras e com ela parte de sua história a preço de banana. Uma trama que revela as mazelas da corrupção, o império do crime e a degradação de uma sociedade doente. No Brasil, terra de poucos heróis, uma historia de muitos vilões. “Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão?” O filme está disponível no Youtube.
 

DUAS ÁGUAS

Possuindo novidades, como a cronologia invertida, a história começa quando um corretor de imóveis, Leonardo Leiva, tenta vender a residência do falecido Chico Menezes, ele acaba se deparando com a foto de uma mulher colada no teto casa, sobre a cama do quarto principal. Curioso para entender o fato tão pitoresco, Leonardo decide que levara a foto para o filho do antigo dono da casa: Pedro Menezes. Lá Leonardo se depara com uma história dramática e ensanguentada de uma família que sofreu, mas nunca se distanciou do amor. Resta somente a dúvida de até que ponto a história é verdadeira. O filme ainda não possui uma data de lançamento, mas é possível acompanhar a divulgação do filme no Instagram.

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