Facoppianos criam novas formas de ganhar dinheiro

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25/10/2017 às 10:00 – Atualizado em: 25/10/2017 às 09:54 
Bruna Leite

Jhenifer Rodrigues

No momento em que, nos noticiários, as reportagens só tratam da crise econômica, as pessoas estão procurando se reinventar e inovar nas formas de ganhar dinheiro. Esse é o caso de três alunos da Facopp, Thalita CortezCarlosEduardo Migotto e Maria Vitória Melo.

Aluna do 8º termo de Jornalismo, Thalita Cortez é a jovem empreendedora, dona dos “DinDin Gourmet”, que já são famosos pelos corredores da faculdade. De acordo com a estudante, a ideia surgiu quando morou em Fortaleza, onde existe o ramo forte de vendas de geladinhos, chamados DinDin. A decisão de produzir o sorvete só começou em março deste ano, com a decisão dela e do esposo em abrir um negócio próprio.
 
Thalita relembra que, no 7º termo, teve aulas de empreendedorismo com o docente Alexandre Bavaresco e, para ela, a disciplina contribuiu  na abertura do negócio. “As aulas me ajudaram demais, o professor me deu várias dicas, algumas inclusive nós aderimos”, conta. Segundo a aluna, ela e o esposo realizavam as entregas no começo e não possuíam nenhuma parceria nas vendas. “Todos os meses a demanda aumenta cada vez mais, nem o frio conseguiu parar as vendas”.

Para Thalita, atualmente, as pessoas precisam se adaptar a certas demandas, já que muitas estão buscando formas de adquirir uma renda extra. “Uma das primeiras coisas que eu fiz foi criar uma página no Facebook e Instagram, para começar a divulgar as fotos dos produtos. Aproveitei meus conhecimentos na área de Jornalismo, para utilizar uma linguagem adequada e atingir os clientes”. Thalita conta que as vendas dos DinDin’s dobraram logo após começarem a serem vendidos no Café Terraço.

Já Carlos Eduardo Migotto, estudante do 2º termo de Fotografia, encontrou ainda na faculdade a chance de começar a ganhar dinheiro com a profissão. Ele conta que começou a fotografar por brincadeira há aproximadamente uns seis anos, mas nunca imaginou que isso se tornaria uma forma de sustento. “No momento não possuo estúdio, eu faço alguns eventos como casamentos, aniversário e ensaios externos”.

Para ele, o trabalho autônomo é uma forma de buscar novas oportunidades com órgãos públicos, privados e outras instituições a fim de ter um conhecimento na área e expandir a sua rede de contatos. “Procuro sempre estudar novos atrativos para fazer diferente de outros profissionais, assim conseguindo uma boa colocação no mercado de trabalho”, pondera.

Carlos acredita que no seu caso é essencial ter uma boa formação acadêmica, pois para ele isso proporciona algo a mais. “Hoje existem muitas pessoas que fotografam e não tem um curso superior ou se acham fotógrafos apenas por terem uma câmera. Mas, para mim, não é apenas isso, não se resume a um equipamento, é necessário ter um olhar diferenciado para registrar momentos importantes das vidas daqueles que contratam seu trabalho”. O aluno vê o curso de Fotografia como uma forma de empreendimento, pois é com o conhecimento obtido em sala que ele empreende no seu trabalho como fotógrafo.
 
Outra empreendedora é a estudante do 4º termo de Fotografia, Maria Vitória Melo, que criou recentemente uma conta no Instagram para divulgar um brechó online. Mavi, como é mais conhecida, explica que essa ideia surgiu por gostar de moda, brechó e fotografia. A jovem viu, em meio as suas paixões, a oportunidade de ganhar o seu próprio dinheiro.

A aluna, que trabalha como voluntária no S.O.S Criança de Presidente Prudente e realiza bazares beneficentes para arrecadar fundos para a entidade, afirma que a ação a ajuda se sentir cada vez mais próxima do universo dos brechós. “O meu intuito com esse projeto é despertar nas pessoas as mesmas coisas que eu sinto, quero mostrar que para se vestir bem não é preciso muito dinheiro, é possível usar algo bonito sem gastar muito”, ressalta.

Sobre a página no Instagram, Mavi acredita que está esperando o número de seguidores aumentarem para começar a divulgar as fotos das roupas que serão vendidas. Ela mesma fará as entregas pela cidade e quando a encomenda for comprada por alguém da faculdade não haverá taxa de entrega. “O meu curso vai me ajudar muito, porque aprendi formas de fotografar um jeans, um veludo, e tem também as referências que eu agreguei com as aulas de fotografia de moda, produto, etc”. Questionada sobre a vontade de ser empreendedora, a jovem destaca que sempre desejou abrir seu próprio negócio. “Eu nunca me imaginei sendo empregada, meu objetivo é trabalhar para mim mesma”.

Gestão de Carreira

De acordo com o professor Alexandre Bavaresco, que ministra a disciplina de Gestão de Carreira, o empreendedorismo está atrelado à inovação.  Ele explica que às vezes as pessoas têm comportamentos empreendedores pouco desenvolvidos, por isso é necessário ter iniciativa, pois só desse modo a ideia pode surtir algum resultado.

O docente destaca que nos tempos atuais, é possível observar uma mudança: aquele que tem uma ideia, vê a oportunidade e faz, cria algo novo, sem ter medo de que a ideia de errado. “Quem tem empreendedorismo na veia, é quem vai e exerce”. Alexandre enaltece o conceito de ser empreendedor como “pensar fora da caixinha”.
 
 

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