02/04 às 17h26
Jady Alves e Mayson Martins
Em mais uma das lives realizada pela Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste, foi discutido sobre como será o comportamento de trabalho após o período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Na noite da última quarta-feira (31/3), com mediação da professora Priscila Guidini, a conversa contou com a psicóloga Oriana White e os jornalistas Felipe da Cunha e Aline Martins. Os profissionais relataram suas adaptações, inovações e experiências que surgiram ao longo do home office.
Logo de início, o jornalista e analista de recursos humanos, Felipe Cunha, comentou que todos acreditavam que a quarentena seria rápida. “A empresa [em que trabalha] teve que se estruturar muito rápido. Agora só conta com duas salas de coworking, para encontros de vez em quando, a princípio é certeza que a atividade de home office irá permanecer até o fim deste ano”, comenta.
No jornalismo, existe uma demanda e esforço para seguir os horários estipulados nas pautas, porém com esse deslocamento do ofício para os lares, um novo modelo de trabalho foi necessário. É o que afirma Aline Martins, chefe de redação do jornal O Imparcial. “A cobrança dos repórteres é com base no conteúdo diário, eles têm que entregar até certa hora e estão à vontade em suas casas. Sei que estão trabalhando”.
ADEQUAÇÕES RÁPIDAS, MAS POSITIVAS
Um ponto importante destacado pela psicóloga Oriana é referente à nova dinâmica de contratação e trabalho. Para ela, até mesmo os critérios de seleção deste trabalho a distância são diferentes, sendo necessário ter habilidades que vão além dos conhecimentos teóricos.
Segundo Oriana, para certos cargos, não é possível fazer entrevistas online, então as empresas marcam as visitas em horários e dias diferentes, a fim de seguir as regras de distanciamento social e higienização do local. Entretanto, algumas entrevistas e contatos podem ser realizados via WhatsApp, E-mail ou Google Meet.
Durante a conversa, Felipe comentou que com o home office, o perfil do trabalhador foi modificado. “Não tem uma marcação de horário, das 8h às 18h, esse é um perfil que não se enquadra mais. Hoje em dia nós procuramos quem trabalhe por atividade, o que interessa é o resultado!”, destaca.
Aline complementou que, mesmo com as dificuldades enfrentadas no começo da pandemia da Covid-19, hoje tem uma equipe jornalística integrada. O grupo está muito mais unido e empenhado do que um ano atrás, se ajuda muito e olha para o outro de maneira humana.
“Estamos divididos em grupos no WhatsApp e assim vamos nos comunicando e organizando tudo. Sempre digo a eles, desde o primeiro dia que assumi a redação: ‘estamos no mesmo barco’. E, assim, estamos seguindo. Graças a Deus está dando muito certo”, agradece a jornalista.
Caso tenha ficado interessado em conhecer um pouco mais sobre o futuro do trabalho, é só acessar a gravação da live que está disponível no canal da TV Facopp Online no Youtube.