Mãe, de geração em geração, o amor continua o mesmo

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Rayane Pedroso e Vinícius Antunes
14/05/2023 às 8h

Foto: Vinícius Antunes

Definir o amor de mãe é sempre complicado. Apesar de serem diferentes umas das outras, de terem cada uma o seu jeitinho de cuidar e fazer as coisas, de serem únicas, todas carregam consigo o mesmo propósito. Passam os anos, os métodos mudam, os recursos evoluem, a mãe vira avó, bisavó e o amor continua o mesmo ou até maior.

Giovana Cunha, estudante do 5º termo de Jornalismo da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste, soube que seria mãe aos 24 anos e isso foi uma tremenda surpresa. A ficha só caiu quando ouviu o coraçãozinho de Heloísa pela primeira vez. “A maternidade me deixou mais segura e corajosa ao mesmo tempo, passei a ter muito muito medo da maldade do mundo e muita coragem de correr atrás dos meus sonhos por conta da minha filha”.

Apesar de ser mãe solo, a estudante de Jornalismo sempre pode contar com o apoio de casa. “Eu fui uma criança criada com muito amor, em uma família de mulheres muito fortes e tento transmitir esses valores para minha filha”, conta.

Helô, como é carinhosamente chamada, tem a sua volta muito amor e cuidado. Hoje ela está com quatro anos de idade. Giovana acredita que o apoio da avó, bisavó, madrinha, tias, influenciaram e continuam influenciando na forma que a filha trata a família e como o carinho que sempre recebeu refletiu em seu crescimento.

“Minha mãe é meu braço direito e esquerdo, ela quem me proporciona o fato de estudar e trabalhar. Embarcou nessa aventura da maternidade da Helô comigo, ela é minha melhor amiga. A minha avó é um grande exemplo, hoje a função dela é estragar e mimar muito a Heloísa”, brinca. Giovana diz que a força e a luta pelos filhos é o ponto em comum das mulheres e mães de sua casa.

Mãe duas vezes

“As responsabilidades são diferentes, apesar de ajudar a Giovana na criação da Heloísa, eu ainda fico com a melhor parte, posso mimar mais”, conta Fátima Cunha, 65 anos.

Giovana foi um bebê muito planejado. Fátima engravidou aos 34 anos e se deu conta, ao chegar em casa com ela nos braços, de que seria a sua vez de cuidar de alguém. “Agora eu precisava pensar na saúde, alimentação, educação, na vida religiosa, então criar é muito difícil”.

A notícia de que seria avó foi um susto para Fátima, ela pensava muito na saúde da filha, mas em pouco tempo já sentia que aquela criança também era parte sua. Hoje já não se lembra como era a vida sem a Helô.

Apesar das dificuldades atreladas à maternidade, considerando sua experiência, acredita que Giovana consegue levar com mais leveza e hoje as duas são grandes amigas.

Para Fátima, o que todas as mães têm em comum é a preocupação e o cuidado com os filhos. “Leva a blusa de frio”, brinca.

A primeira geração

Maria de Diraci da Silva tem 87 anos e seis filhos. Mãe de Fátima, avó de Giovana e bisavó da Heloísa. Como mãe, seu maior desafio sempre foi criar filhos honestos e livrá-los das maldades do mundo, mas ela diz que a diferença ao ser avó e bisavó é que a ‘braveza’ diminui.

“Da minha neta tenho muito amor orgulho e minha bisneta só me traz alegria”, conta. Para Maria, essa alegria é recíproca, porque hoje reconhece que seu papel na vida de Giovana e Heloísa é fazê-las sorrir.

Por sua experiência e por acompanhar a maternidade das filhas e netas, a bisa diz que hoje os pais entendem que os filhos precisam ser felizes e que, no fundo, toda mãe é forte e só quer o bem.

Ser mãe é…

“A melhor coisa e mais difícil que já fiz”, afirma Giovana Cunha

“Ver a continuidade da vida e ter muito orgulho”, declara Fátima Cunha.

“É uma vitória”, considera Maria de Diraci da Silva.

Desejamos a todas as mães, em especial, as alunas, professoras e funcionárias da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais, um feliz Dia das Mães. Vocês são refúgio, amor, carinho e cuidado, mas ao mesmo tempo são força, garra e determinação. Vocês são exemplo!

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