Nova edição do Jornal Mural está no corredor da Facopp

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email

25/05/2017 às 12:00 – Atualizado em: 25/05/2017 às 11:09 
Beatriz Duarte

Beatriz Moura

Imagem Notícia
O Jornal Mural é uma atividade interdisciplinar em que os alunos desenvolvem todas as etapas da produção de uma matéria jornalística

A nova edição do Jornal Mural, produzida pelos alunos do terceiro termo de Jornalismo, já se encontra em exposição no corredor da Facopp, em frente a Hemeroteca. O projeto é uma atividade interdisciplinar que envolve as disciplinas de Fotojornalismo I, Produção Gráfica II, Jornalismo Impresso II e Técnicas Jornalísticas II. A orientação do trabalho ficou por conta dos professores Fabiana Alves, Gabriela Correia, Fernanda Mello e Thiago Ferri.
 
De acordo com a docente Gabriela Correia, responsável pela etapa da produção da matéria escrita, o principalmente objetivo da atividade do jornal mural é de que o aluno tenha uma experiência próxima de uma redação e do mercado de trabalho, por isso a existência do projeto interdisciplinar para englobar todas as etapas de produção jornalística.
 
“É interessante porque é um trabalho que vai além da sala de aula, o estudante consegue ver o resultado final. Como o jornal vai para a exposição é possível medir a repercussão das pessoas sobre o conteúdo”, afirma Gabriela.
 
Os estudantes foram os responsáveis por todas as etapas do processo, desde a sugestão de pauta, apuração dos fatos, as fotos jornalísticas e o trabalho final. O exercício foi feito de forma individual, os alunos entregaram uma matéria feita com o tema livre, com as pautas aprovadas anteriormente pelo docente Thiago Ferri.

Resultados
 
Brenda Oliveira, aluna do período noturno, comenta que de início sua ideia era produzir sua matéria sobre a casa de apoio para os moradores de rua, localizada na cidade de Presidente Venceslau. Após apuração das informações, soube que a casa não fornecia mais o auxílio e estava desativada, portanto escreveu a matéria sob outro gancho. “Eu me senti comovida pelo fato do descaso da prefeitura com essas pessoas”.
 
A respeito das dificuldades da produção, ela comenta que a maior foi a busca pelo contato com as fontes. “Houve uma fonte que não quis me dar entrevista, ele seria essencial para a minha matéria, por ser o responsável pela assistência social”. Sobre o resultado final, Brenda avalia como positivo. “Eu gostei muito de ouvir a história de um ex-morador. Ver ele se emocionar, não tem preço”, declara.
 
Já João Martins, também estudante do período noturno, escolheu falar sobre as crenças religiosas em seu trabalho, com o objetivo era apresentar quais eram as religiões mais seguidas pelas pessoas em geral. Questionado sobre o que mais gostou, ele afirma que o contato com seus personagens o influenciou na sua própria visão acerca de sua religião.
 
“Conversar com as minhas fontes e saber o que as influenciaram a seguir determinada doutrina, me ajudou a refletir bastante. Sou católico, cresci na igreja, com o trabalho eu consegui relembrar tudo que vivi e passei lá desde criança”, comenta.

Larissa Biassoti, discente do período matutino, avalia seu trabalho final, sobre o contato das crianças com a tecnologia e a leitura, de forma positiva. Para ela, a ideia da matéria surgiu a partir de observação direta. “Minha maior dificuldade foi encontrar os personagens, eu precisava dar todos os lados da história, da criança que joga a que lê, e que faz os dois”, comenta a estudante que ressalta ainda que conseguir informações com crianças foi outro desafio.
 
Já Heitor Pedroso optou pela escrita de um texto menos tradicional e mais com valor humano. Escrito em primeira pessoa, desenvolver a matéria foi um desafio para o estudante. “Eu não estava acostumado a este tipo de escrita, meus textos são os mais imparciais possíveis. Quando conversei com a professora Gabriela ela achou super legal a ideia”. Ele avalia a atividade interdisciplinar como a chance de entender como todas as etapas se encaixam para formar o produto final. “Tudo se complementa e vira um coisa só, o orgulho de ver pronto é indescrítivel”, finaliza.

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email
Escola de Comunicação e Estratégias digitais | © 2021 Todos os direitos reservados.​