Por que algumas pessoas continuam usando máscaras?

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João Pedro Roque e Vinicius Garcia, Especial para a Escola de Comunicação
18/05/2022 às 12h12

“Eu levei a pandemia muito a sério. Eu estou me adaptando, ir para a faculdade já é uma grande adaptação para mim”, afirma Lilian (Foto: Cedida/Lilian Seleri)

Quando poderíamos imaginar que em algum momento o mundo seria obrigado a se esconder atrás de máscaras para se proteger de algo altamente perigoso? No seu início, poucos sabiam do que a Covid-19 realmente se tratava, mas logo descobriu-se que as máscaras seriam um grande escudo contra o novo vírus. Alguns tiveram uma rápida adaptação, outros nem tanto, mas, no fim, todos  tiveram que utilizar o utensílio obrigatório pelas determinações sanitárias. O êxito foi tão grande, que, mesmo com a queda dos números de casos e o fim da obrigatoriedade, as pessoas seguem usando o item de proteção facial.

Muitos continuam reticentes em tirar o item de prevenção contra o coronavírus, principalmente, quando se encontram em lugares fechados e com maior aglomeração, como, por exemplo, shoppings, restaurantes e salas de aula. “Mesmo com a liberação, não me sinto segura, pois as pessoas ainda estão sendo contaminadas pelo vírus, talvez não com a mesma frequência que antes, mas ainda assim fico sabendo de casos de contaminação e sinto medo por mim e pela minha família”, explica a estudante de Jornalismo, Maria Beatriz Oliveira Alencar, 19 anos, que ainda não deixou o uso da máscara.

Muitos esperavam ansiosamente a volta da normalidade: retirar as máscaras, acabar com o distanciamento, não precisar do uso de álcool em gel e outras diversas restrições. Para a maioria, a volta ao normal está sendo fácil, mas, para alguns, não é algo simples, então é necessário uma adaptação ao mundo sem restrições da pandemia. “Eu levei a pandemia muito a sério. Eu não saia, eu não ia para lugar nenhum, eu fazia só o essencial de verdade, então eu estou me adaptando, ir para a faculdade já é uma grande adaptação para mim”, relata a estudante de Publicidade e Propaganda, Lilian Medeiros Seleri, 20 anos.

No Estado de São Paulo, devido à queda do número de casos e mortes causadas pela a Covid-19 e pelo o avanço da vacinação contra o vírus, não é mais exigido o uso de máscaras, desde 9 de março de 2022 em espaços abertos e de 17 do mesmo mês em locais fechados, após o decreto do ex-governador João Dória.

Uma das dúvidas que permancem é até quando será necessário o uso de máscaras. “Na verdade eu creio que a resposta mais adequada é termos bons senso, houve a flexibilização do uso de máscaras em locais abertos e até em fechado. A partir do momento que nós tivermos níveis endêmicos, ou seja, números de morte habituais, essa palavra fica até ruim, mas habituais a nível de uma doença, como outras qualquer, acredito que esse nível será seguro”, explica o médico infectologista, André Luiz Pirajá.

A queda dos números de mortes e casos de Covid no país é significativa e o avanço da vacinação é alta. Porém, ainda sim, a sociedade deve manter alguns cuidados. “Devem sim , justamente evitar disseminação do vírus, a infecção em outras pessoas, ainda temos muito a avançar com a imunização, principalmente a dose de reforço, a terceira dose, que estamos abaixo dos 70% e uma população infantil enorme ainda sem ser vacinada”, comenta Pirajá.

As máscaras já foram liberadas, mas mesmo assim a maioria dos alunos da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais, continuam utilizando o item de proteção facial. “O que notamos, na Escola de Comunicação, é que mesmo com a liberação alguns usam. Então sigo as orientações da universidade”. Comenta o Coordenador da Escola de Comunicação, Tchiago Inague Rodrigues.

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