Primeira veterana é convidada especial do Prêmio Facopp de Fotografia

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14/11/2017 às 17:30 – Atualizado em: 14/11/2017 às 18:35 
Leandro Nogueira e Júnior França

Jhenifer Rodrigues

“Eu gosto de fotografia, mas foi a fotografia que me escolheu”, declara Tatiana


Aluna da primeira turma de Jornalismo (1995), Tatiane Sherasaki compareceu como convidada especial no 1º Prêmio Facopp de Fotografia, realizado no Espaço Sollarium no campus II da Unoeste, na sexta- feira (10/11). Também formada em Direito e amante da fotografia, Tatiana atua como fotógrafa em Mayville, cidade de Wisconsin no EUA, há quinze anos.
 
De volta à Facopp, a jornalista diz ser grata ao professor de Fotografia, Paulo Miguel, que lhe instigou muito em relação a essa profissão e orientou sua primeira exposição fotográfica. ”É muito gratificante retornar aqui e uma honra ser convidada para o evento. Acredito na importância de incentivar a comunidade a fazer fotografias que possam, futuramente, documentar a cidade.”
 
Tatiana cursava Direito, quando, em 1995, foi aberta a primeira turma de Comunicação Social da Unoeste. “Foi uma turma bem interessante, porque tinha vários profissionais da área que, na época, atuavam sem ter o diploma. Então, além de aprender com os professores, aprendi muito com os alunos”, conta.
 
Ela exerceu o Jornalismo em Presidente Prudente como repórter e fotógrafa do jornal Oeste Notícias e como produtora na TV Fronteira. Além disso, praticava a fotografia no tempo livre. Desde a infância era notável seu interesse pelo Jornalismo. “Quando criança eu gostava de brincar de produzir as notícias e montava uma bancada do Jornal Nacional em casa” lembra Tatiana.
 
Quando foi morar no Estados Unidos, encontrou dificuldades para exercer sua profissão, pois seus diplomas não eram válidos por lá. Aceitou outras propostas de trabalho, sem nunca desistir da fotografia. “Foi com o serviço em um posto de combustível que consegui comprar minha primeira câmera lá. Não vejo isso como algo ruim, foi algo bem positivo, porque me ajudou a ter novas experiências, conhecer mais o lugar e as pessoas”, diz.
 
“Eu gosto de fotografia, mas foi a fotografia que me escolheu”, declara Tatiana. Depois de ter feito um ensaio fotográfico de sua irmã, também no exterior, as pessoas passaram a procurá-la para fazer fotos dos filhos, eventos familiares, formaturas e casamentos.

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Com seu sucesso conseguiu abrir seu estúdio na avenida principal da cidade e teve a oportunidade de fazer editoriais de moda para uma revista americana. “Ganhei alguns prêmios por lá, então considero que a trajetória na fotografia é boa para mim. As pessoas reconhecem e isso é gratificante”.
 
Atualmente, exerce o Direito na Universidade de Wisconsin, onde fez seu mestrado. Seu trabalho consiste na integração de alunos e professores de Direito da América do Sul para o Estados Unidos.
 
Sobre seus trabalhos fotográficos, ela conta que recentemente registrou fotos de uma família em que o pai acabou sendo deportado. “É emocionante saber que as fotografias serão tão importantes para essa família, que as terá como recordação de um ente querido. O legal do meu trabalho é poder tocar as pessoas de alguma forma. Acho que é nesse ponto de proximidade das pessoas que o interesse pelas três profissões surgiu”, finaliza.

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