Professor dá dicas de locução para discentes

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12/05/2020 às 09:30
João Paulo Hercolino e Pamela Lourenço

(Foto: Banco de Imagens/ Rawpixel)

Lecionando na Universidade do Oeste Paulista há 20 anos, o professor Homéro Ferreira está na Facopp desde 1995. Ministra a disciplina de Radiojornalismo que trabalha com a voz dos alunos. Com experiência na área, ele orienta e dá dicas aos alunos que desejam melhorar a locução. Ele explica as etapas da locução e os passos que os alunos devem seguir para melhorar o desempenho nessa função, que tem grande influência dentro do jornalismo.

A locução no jornalismo pode fazer a diferença no peso da notícia, embora seja primordial o texto de qualidade, com bom conteúdo e bem escrito. Para a notícia, nem sempre é preciso uma voz linda, mas é necessário que seja bem articulada e compreensível, clara e audível, esclarece Homéro.

Para o professor, os alunos devem ler. “Ler em voz alta. Ler muito. Pronunciar as palavras por inteiro, com os érres e ésses nos finais. O próprio ouvido responde se está bom ou não, se não está havendo concordância de singular com singular, plural com plural, feminino com feminino etc… Isso depende única e exclusivamente ao aluno, já que ninguém pode fazer isso por ele”, ressalta.

Outra dica de grande importância dada por Homéro é trabalhar a respiração do diafragma, soltando o ar pela boca num exercício rápido e ritmado, como o de um cachorro cansado. “Realizando esses exercícios, o aluno vai tendo um retorno mais significativo para ter uma locução de qualidade. Ou seja, trabalhar o controle de respiração é de grande importância e gera resultados que seja satisfatório para quem deseja ter uma locução melhor”.

“Sobre a articulação das palavras, ler com um palito de sorvete ou até uma caneta presa entre os dentes é um exercício para a melhora da voz”, sugere o professor.

Para Homéro, a busca da entonação e interpretação passa pelo básico e essencial, que são a leitura e a interpretação. “Tem que exercitar e não há outro jeito. É bom lembrar que a voz pela voz tem baixo impacto na comunicação. Numa escala percentual, a voz representa apenas 7%. O tom da voz é que faz a diferença, pois representa 38%. Porém, não há como ter o tom sem a voz. Restam 55%, que são a fisiologia do corpo. Sim, o corpo fala. Então, usar voz, dar tom a voz e se expressar com gestuais são essenciais para uma boa comunicação”.

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