Ana Laura Rena e Rayane Pedroso
07/04/2022 às 8h
Entre as várias lições e contribuições do jornalismo, o professor Roberto Mancuzo ressalta a capacidade de enxergar o mundo de forma diferente e, em especial, de compreender pessoas. O jornalista atua na área da comunicação há 26 anos, já trabalhou com jornalismo impresso, televisivo, assessoria de imprensa, jornalismo empresarial e em fotografia. Boa bagagem não é mesmo?
Seu interesse pela profissão surgiu na adolescência. O pai era responsável por um jornal em Junqueirópolis, onde morava com a família, e desde cedo Mancuzo o ajudava a produzir o veículo, fazia entrevistas, fotografava e escrevia matérias. Crescer num ambiente onde a leitura era frequente, contribuiu também para sua decisão de prestar o vestibular na área. “O jornalismo me deu tudo o que tenho hoje”.
O professor conta que a profissão, com muita dedicação e trabalho, lhe permitiu conquistar uma vida confortável, um futuro, garantia de estabilidade, além dos diversos momentos e aprendizados. “O mundo é um mundo complicado, mas é um mundo bom também, feito por pessoas boas. Ele é feito por histórias incríveis que nós temos que aprender a encontrar, redigir e repassar”, reflete o professor.
Pensar em grandes nomes que o inspira, para Roberto, às vezes, não necessário. Ele enxerga força naqueles que estão todos os dias brigando para levar conteúdo e informação para as pessoas. Muitas vezes, esses “anônimos”, dentro de uma redação, fazem com tanta paixão seu trabalho que inspiram o jornalista mais que grandes nomes famosos.
Mesmo com um leque extenso de atuação, ainda existem muitas metas que Mancuzo pretende cumprir. Com as possibilidades que a formação oferece, ele consegue aprender algo novo todos os dias e isso o fortalece. O jornalismo, para o comunicólogo, é uma atividade de transmissão de informação para as pessoas e o intermédio entre a informação verdadeira e o posicionamento das pessoas como cidadãos.
Conheça um dos perrengues profissionais encarados pelos professores
No segundo episódio da série Apuros das Apurações, feita pela equipe do antigo Portal Facopp, em 2019, o professor Mancuzo lembra da ameaça de bomba que recebeu enquanto trabalhava na redação.
