Professor Rubens Cardia conquista o título de mestre

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24/03/2020 às 16:41
Daniel Alvarez

Rubens Cardia ministra aulas em disciplinas do curso de Fotografia (Foto: Arquivo)

No mês de março a Facopp ganhou um novo mestre, isso porque a dissertação de mestrado Arqueologia dos dispositivos imersivos desenvolvida pelo professor do curso de Fotografia, Rubens Cardia, foi aprovada.

A defesa foi realizada no dia 3 de março e versou sobre a evolução dos dispositivos imersivos construídos pela humanidade. Durante a dissertação o professor elencou os principais dispositivos que geram aos usuários a sensação de imersão, resultantes nos atuais equipamentos de realidade virtual.

Construído em três etapas, o trabalho foi fundamentado em pesquisas teóricas para conceitualização e definição dos termos imersão, imersividade, realidade virtual, imagem imersiva e imagem 360 graus, feitas durante a primeira fase. Posteriormente, durante a segunda e terceira fase, o docente conta que foi feito o levantamento dos dispositivos imersivos e a classificação de cada um deles de acordo com seu nível de imersão.

“Com base nas características inerentes aos dispositivos imersivos, se deu a elaboração de um rol de dispositivos, alguns conhecidos e outros desconhecidos do público em geral, e por fim uma classificação dos dispositivos baseado no potencial de imersividade de cada um”, explica.

Foi constatado por Rubens que até o momento os dispositivos imersivos possuem mais sucesso em atividades de entretenimento como vídeos e jogos eletrônicos de realidade virtual. Cenário que segundo ele pode mudar, já que o avanço da tecnologia passou também a auxiliar no desenvolvimento de técnicas educacionais em atividades que envolvem riscos aos alunos, tais como operadores de equipamentos pesados, trabalhadores de área de risco e treinamento de equipes de resgate.

Dentro da comunicação, o docente explica que também há o uso dos dispositivos imersivos por parte dos meios de comunicação, que estão aderindo o uso de imagens 360º como forma de passar informações imersivas ao público. E não para por aí, há todo um contexto histórico em que as pinturas também comunicavam de maneira imersiva durante os séculos XVI e XVII.

“Mesmo antes das tecnologias de realidade virtual, as primeiras imagens panorâmicas pintadas em 360º no final dos anos 1700 foram utilizadas até meados dos anos 1800 com a função de propagar as ideias imperialistas e colonialistas de Inglaterra, França e Alemanha”, conta.

NOVOS ESTUDOS

Dedicado aos estudos, Rubens revela a vontade de dar continuidade as pesquisas sobre a realidade virtual e imersão, temas que podem render a ele um futuro doutorado. “Para continuar com o doutorado eu preciso elaborar um projeto de pesquisa mais recortado e estou pensando no que poderia ser.”

O Portal Facopp parabeniza o professor Rubens Cardia pela conquista!

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