Ana Laura Rena e Vinícius Antunes
07/02/2022 às 8h

O jornalismo sempre pagou as contas de Fabiana Alves, segundo ela mesma. Trabalha na área desde 2004, quando ainda era estagiária durante a faculdade, e já passou por redações, edição de livros, docência e, claro, fotografia.
Esse encanto pelas câmeras surgiu na faculdade, porém só foi ter contato com o equipamento mais a fundo trabalhando em redação. O amor é tanto que resolveu se especializar na área em uma especialização. “Foi uma paixão desde sempre. Quando eu entrei no jornalismo, era aí que eu queria estar”, conta.
Porém se engana quem pensa que essa era a primeira opção da Fabi, antes o rumo desejado era o jornalismo político. Formou-se em História e, apesar de gostar muito, escolheu o jornalismo. “Até os primeiros anos de faculdade, eu achava que iria ser uma jornalista fantástica de política e à noite eu daria aula”, relata.
Escolheu a docência por sentir uma grande satisfação em ensinar. Afirma que ajudar as pessoas a pensarem no jornalismo de maneira crítica gera uma grande contribuição para a sociedade.
Encontrou muitos obstáculos no caminho, pois paga-se pouco aos profissionais e muitos se dizem comunicadores, entretanto, para ela, é importante estudar e aprofundar-se no assunto.
Sobre o desvalorização e de questionamentos acerca da credibilidade de jornalistas, fala para os alunos sobre a importância de levar as pessoas a refletirem sobre a importância da atividade.
A menina que, desde os nove anos, respondia que queria ser jornalista, passou por redações e sentiu a “explosão” de concluir o doutorado, hoje vibra com as realizações de seus alunos.
“Ser jornalista é ser atento, perceber as necessidades das pessoas, ser um observador crítico do mundo para que vidas sejam transformadas pelas informação”, finaliza Fabi.
Conheça um dos perrengues profissionais encarados pelos professores
No terceiro episódio da série Apuros das Apurações, produzida pela equipe do antigo Portal Facopp, em 2019, a professora Fabiana Alves relembra sua viagem para São Paulo dentro de um caminhão de batatas para realizar um trabalho acadêmico.