Programas de entrevistas discutem sexualidade

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29/11/2017 às 10:10 – Atualizado em: 29/11/2017 às 10:58 
Ana Caroline Soares

Carlos Shirosawa

O programa de entrevistas contará com oito edições sobre a temática da sexualidade

Os estudantes do 6° termo de Jornalismo estão realizando o Programa de Entrevistas, projeto semanal realizado na disciplina de Telejornalismo III, ministrada pela professora Thaisa Bacco.  Com o nome XY, o programa tem duração de 20 minutos e o tema central é Sexualidade. Neste semestre, contará com oito edições, tendo quatro disponíveis até o momento.
 
A turma foi dividida em dois grupos, cada equipe é responsável por criar quatro edições no programa ao longo do bimestre. A última edição foi gravada na última quinta-feira (23/11).
 
“Os alunos fazem todas as partes, pesquisa, pauta, edição e eles tem uma semana para elaborar”, explica a orientadora do projeto Thaísa Bacco. A docente ainda diz que o feedback é muito positivo, já que os vídeos contam com muitas pessoas assistindo e comentando os assuntos tratados.

Experiências
 
Lilian da Silva, que atuou como editora chefe da 4° edição, com a temática Sexualidade e Religião, conta que é importante colocar em prática o que estão aprendendo.“É uma fase do inferno ao céu. Você tem uma carga pesada, correria, pressão, mas vale a pena o momento que você vê que o programa rodou, a entrevista saiu boa. Sem contar todo o aprendizado”, diz.
 
A discente Amanda Albuquerque, que foi produtora da 8ª edição: Identidade de Gênero, diz que o programa de entrevistas exige um aprofundamento muito maior sobre o tema do que o telejornal que já produziram. “Espero que o programa cumpra o papel de informação e reflexão e que seja desenvolvido da maneira que planejamos, ou seja, buscar tratar o tema de maneira respeitosa e o mais informativa possível dentro do tempo exigido”, declara.
 
Na 8ª edição, foram trabalhados três VTs, sendo um depoimento de uma drag queen, um com três personagens transexuais e o outro com a fala de uma psicóloga, com dados sobre o alto número de mortes de transexuais e travestis no Brasil.
 
O acadêmico Vinícius Gabriel dos Santos, cinegrafista na 6ª edição Saúde do homem,ressalta que é muito gratificante ter a atividade para sua formação acadêmica. “Toda a sala se propôs a realizar e cada um se comprometeu a dar o seu melhor. Então espero que no término do programa após a última gravação o resultado seja muito satisfatório”.
  
Júlio César Terrengui Medeiros atuou como diretor de TV e repórter na 2ª edição, do programa Relação que existe entre gêneros e brinquedosO aluno conta que era tímido no início e tinha medo de se apresentar. Mas no decorrer do tempo foi percebendo que tem várias funções por trás das câmeras e assim foi se soltando.
 
“É uma oportunidade incrível que temos aqui na Facopp. Em qual outro lugar tem a mesma oportunidade que nós temos? De pegar câmeras para gravar na rua e editar na ilha de edição? De ter um estúdio dentro da faculdade e colocar um programa no ar?”, questiona o acadêmico.
 
Júlio ainda comenta das dificuldades que enfrentaram, para o estudante nem tudo foi um “mar de rosas”, como algumas complicações com fontes. “Valeu a experiência! Temos que estar prontos e preparados para qualquer tipo de imprevisto, precisamos matar um leão por dia nessa profissão e para continuar nela tem que ter muito amor e dedicação, porque não é nada fácil”.
 
Gostou? Então fiquei ligado nas próximas edições do programa XY, que você acompanha no canal da TV Facopp!

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