Quarto termo de Jornalismo produz vídeos sobre a história de Chatô

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01/06/2017 às 13:00 – Atualizado em: 01/06/2017 às 11:46 
Sandra Prata

Juliane Rigolo

Imagem Notícia
De cinema mudo até cinema novo, exibição de curtas tem variedade de estilo cinematográfico

Supervisionados pela professora de Telejornalismo, Thaisa Bacco, os alunos do 4° termo de Jornalismo apresentaram, no Anfiteatro Ipê, na última quinta-feira (25/05), os curtas-metragens nos quais contaram um pouco da história de Assis Chateaubriand baseando-se na obra biográfica de Fernando Morais “Chatô – O Rei do Brasil”. Além de expor o resultado de um trabalho construído durante 45 dias, os estudantes tiveram a chance de avaliar e analisar os vídeos, tirar dúvidas e fazer perguntas.
 
Chatô foi uma das pessoas mais influentes do Brasil no século 20, fundador do Masp (Museu de Arte de São Paulo) e responsável pela expansão da comunicação no país, com diários impressos, revistas e o advento da televisão. O livro traz uma bagagem histórica e social do país por meio da vida de Chateaubriand.
 
A mostra contou com 11 curtas metragens, que variavam em gêneros como: realismo, cinema mudo, cinema novo e até documentário. Cada vídeo passou por uma análise do restante da sala, na qual deveriam citar pontos positivos, sugestões e comentários do desenvolvimento do trabalho.
 
Para a produção da atividade, a sala foi dividida em duplas, os capítulos do livro ficaram a critério de escolha dos estudantes. Segundo Thaisa, até chegar ao produto final de exibição dos curtas, houve um cronograma no qual foram produzidas uma etapa por semana, essas que consistiam na escolha dos capítulos do estilo cinematográfico, roteiro, entre outros. Ela ressalta que essa prática auxilia na visão dos alunos sobre a importância do planejamento e definição de temas para chegar a um material completo e de qualidade.
 
De acordo com a docente, a proposta central da atividade é discutir a história de forma dinâmica e ao mesmo tempo aprofundada. “A cada semestre, eu vejo que aqueles alunos que fazem a leitura da obra se apropriam dessa atividade, nunca mais esquecem e acabam vendo a importância que tem esse conteúdo para a formação”. Destaca que, acima de tudo, o contato com a produção audiovisual é de grande valia na construção de uma base para as práticas da disciplina no quinto termo.
 
“A cada semestre eu venho me surpreendendo, primeiro pela questão da procriação da linguagem cinematógrafica, cada vez mais estão aperfeiçoando em uma linguagem nova, buscando filmes de referências diferenciados, essa estética é bem interessante”, frisa Thaisa. Entretanto, a docente avalia também uma evolução na parte de conteúdo dos curtas durante os quatro semestres de execução desta atividade. Ela acredita que pela gama de conteúdo extensa, os alunos souberam filtrar o que seria trabalhado.
 
Repercussão

Segundo o facoppiano Matheus Honório, o trabalho prático facilitou bastante na compreensão do livro, além de conhecer não apenas a história de Chatô, mas também os pontos positivos que ele trouxe para o país referente à comunicação. Em dupla com a aluna Clara Dias, apresentaram um curta chamado “Sonhos de Chatô” adaptado ao movimento cinematográfico realismo, contou trechos presentes nos capítulos sete, oito e nove da história.
 
Já a estudante Giovana Machado apresentou com sua dupla o curta “Chatô em quando era criança” e aderiu o estilo do cinema novo. Ela conta que a escolha deste gênero surgiu por ter a necessidade de gravar cenas externas, fora de estúdios, e a técnica por ser de cinema caseiro, auxiliou bastante na produção em cenários naturais.

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