Rádio Facopp realiza oficina de locução para estagiários

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21/03/2018 às 19:35 – Atualizado em: 23/03/2018 às 14:53 
Larissa Biassoti

Larissa Biassoti

No segundo bimestre, atividade será aberta aos facoppianos

O rádio é um veículo de comunicação que está presente em praticamente todos os lugares e períodos do dia, seja na cozinha de casa, aquele aparelho esquecido, mas insubstituível, no carro e também nos celulares. Quem é que nunca se perguntou: como pode alguém ter uma voz forte como essa? A resposta é mais simples do que se imagina, a voz bonita é consequência do esforço dos locutores de rádio.

Nesta quarta-feira (21/03), os alunos de Jornalismo da Facopp realizaram a primeira oficina de locução com professor da disciplina Homéro Ferreira, com o intuito de aperfeiçoarem a técnica além do que foi ensinado em sala de aula, afinal, não é sempre que se tem a oportunidade desenvolver um dos principais recursos de trabalho do jornalista que é a voz.

Não pense que a ideia surgiu da docência, tem estudante que tomou atitude e propôs os encontros, como é o caso da Larissa Oliveira, do 5º termo, que já teve experiência como estagiária em outra rádio, mas sentiu vontade de avançar. “Eu não tive uma preparação para a minha voz, eu aprendi aos poucos me espelhando nas outras pessoas que trabalhavam comigo, isso foi um problema para mim e acho que os estagiários que estão aqui têm essa possiblidade de aprender”, conclui.

Homéro Ferreira, professor da disciplina de Radiojornalismo, acatou a proposta e para desenvolver a oficina de locução a usou o livro Como falar no rádio, de Cyro Cesar, porém, deixou claro que são os alunos que vão dar continuidade aos exercícios, com experiências vivenciadas no teatro, conteúdo da internet, vídeos e textos.

Homéro comenta que depois do período de provas (que acontecerão a partir do dia 2/04), pensa em abrir espaço para estudantes que não sejam estagiários da Rádio Facopp. “Mais pessoas geram mais estímulo, mais vozes diferentes para trabalhar, não muitos porque pode não ter aproveitamento, já que se trabalha individualmente também”.

O ato de se comunicar é necessário em qualquer situação social e a estudante Mainara Screpanti, do 7º termo, diz que em “de toda forma as pessoas fazem o uso da fala e que saber como utilizá-la, muda até mesmo como elas pensam sobre os outros.”.

Mainara completa dizendo que vê a oficina como uma maneira corrigir alguns erros que atrapalham o desempenho profissional, como a dificuldade com a própria respiração e velocidade e que o seu principal intuito é conseguir fazer a impostação vocal de forma adequada.
 
ATENÇÃO

Homéro ressalta que o profissional que cuida especificamente da voz é o fonoaudiólogo, pois, como em qualquer formação, está preparado para lidar com todos os problemas e solucioná-los. A oficina tem como papel apenas proporcionar uma troca de experiências entre os alunos e o professor, trazendo orientações da prática profissional.

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