Relação entre mercado de trabalho e idosos são questionados em TCC

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04/12/2018 às 23:04 – Atualizado em: 05/12/2018 às 19:10 
Heloisa Lupatini e Larissa Biassoti

Jhenifer Rodrigues

Reportagem Multimídia veiculada na revista Prisma: O idoso e o mercado de trabalho de Presidente Prudente foi o primeiro trabalho apresentado pelos estudantes da Facopp na banca de defesa pública dos TCCs de Jornalismo no segundo semestre de 2018. A apresentação ocorreu  nesta segunda-feira (03/12) no auditório Carvalho do Campus II. 
 
Os alunos Christian Mathias Lopes, Igor Heitor Santos, Ingrid Rocha e Maiara Pavan foram aprovados pela banca que era composta pelas professoras Carolina Mancuzo e Giselle Tomé com o orientador do projeto Luiz Dale.
 
O grupo produziu uma reportagem multimídia que teve como objetivo compreender como é a relação do idoso junto ao mercado de trabalho de Presidente Prudente. O resultado foram cinco perfis de pessoas com idade avançada, divididos entre galeria de foto, vídeo e podcast, disponíveis na revista digital Prisma.
 
“Nossa maior dificuldade foi a escolha do tema, passamos por vários e faltando duas semanas para a banca de qualificação do 7º termo nós decidimos a população idosa versus o trabalho. Então o que a sala fez em seis meses, nós tivemos que produzir em duas semanas”, Ingrid Rocha fala que a realização do trabalho só foi possível pela união que todos os integrantes tiveram. 
 
Durante as considerações finais, Luiz Dale, professor responsável pela orientação do trabalho, comenta que percebeu o crescimento por parte dos discentes depois de terem passado por dificuldades na peça teórica. “Houve uma autocrítica, eles mostraram uma maior habilidade na prática. Muitas vezes eu chegava nas orientações e eles diziam que já haviam remarcado entrevistas, pois não estavam satisfeitos e é importante fazer sempre essa avaliação”.
 
Apesar de ver a satisfação do grupo por ter entregado um bom trabalho, a amiga de Ingrid, Patrícia Branco lembra que acompanhou de perto toda a trajetória, da qual fala que tiveram diversas noites sem dormir, porém com foco na informação de qualidade.
 
“A comunicação por meio dos recursos multimidiáticos que eles falaram podem aproximar os mais velhos dos jovens e eu acho importante o jornalismo fazer essa intermediação”. Patrícia ainda comenta que o trabalho fez com que ela tivesse mais empatia com pessoas nessa faixa etária, já que percebe que ora ou outra a “velhice” chega e da mesma forma é preciso se manter ativo.

 
O OLHAR PARA OUTRAS IDADES 
 
O orientador do grupo Luiz Dale afirma que assunto sobre pessoas idosas estarem inseridas no mercado de trabalho deve ser debatido entre os jovens. “Quando falamos do futuro, do crescimento, da expectativa de vida, nós estamos falando de problemas que já estão surgindo e precisam ser questionados, é muito importante que essas discussões sejam feitas agora”.
  
Atentar-se a população idosa é algo que teve ser feito por todos junto às leis que estão ao lado para garantir o bem-estar dessas pessoas, como está previsto na página 149 da Constituição Federal de 1988 citada por Igor Heitor Santos durante a apresentação. “Aqui no Oeste Paulista têm 84,145 mil idosos e a estimativa é que até 2060 o aumento seja de 145% segundo o SEADE, ou seja, quase toda a população será mais velha e estará inserida no mercado”, afirma.
 
A integrante da equipe Maiara Pavan explica que os idosos permanecem empregados para aumentar a renda e somar com a aposentadoria, bem como há aqueles que não conseguem se aposentar e precisam trabalhar para o próprio sustento e por fim, encontraram o terceiro motivo. “Muitos deles estão aposentados, mas sentem prazer de estarem fazendo as suas tarefas no trabalho, gostam realmente e continuam”.
 
Para a professora Giselle Tomé que estava na banca opúblico idoso está crescendo, de modo que precisam ser melhores assistidos e observados. “É por meio da informação que isso vai ocorrer, porque ela rompe com a ignorância, faz com que haja reflexão sobre o assunto. Hoje precisamos entender que felizmente a visão do mundo mudou, não dá mais para considerar pessoas com 60 anos idosas”, conclui.
 
Apesar de o público-alvo ser direcionado para pessoas de 17 a 30 anos, Ingrid Rocha comenta que é de extrema importância levar esse conteúdo para todas as faixas etárias e que terceiros, os filhos dos entrevistados podem levar esse acesso a eles, já que a expansão tecnológica possibilidade o fácil acesso.
 
Carolina Mancuzo, presidente da banca parabeniza o grupo pelo trabalho e sugere que o mesmo seja apresentado para os personagens da história. “Eles vão replicar, fazer crescer, dar a visibilidade que merece, porque os amigos deles são muito mais ativos do até mesmo os meus, às vezes por uma questão de tempo, mas vale a pena ter o retorno”.

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