Trevisani pontua diferenças entre jornalismo brasileiro e norte-americano

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12/05/2017 às 22:30 – Atualizado em: 12/05/2017 às 22:33 
Bianca Pereira, Bruna Leite e Alexandre Carvalho

Leonardo Cardoso

Imagem Notícia
Correspondente conversa com alunos sobre a rotina da prática jornalística

O correspondente do jornal The Wall Street JournalPaulo Trevisani, foi atração na última noite, nesta sexta-feira (12/05), da 22ª Semana de Comunicação da Facopp. Ele tratou do tema “O futuro do jornalismo na era digital” no Auditório Buriti. Além disso, aconteceram as apresentações dos vídeos em comemoração ao Laboratório de TV e do Portal Facopp, que comemoraram mais um ano de trabalho na faculdade.
 
A função de um correspondente consiste em traduzir notícias de um devido lugar para um leitor que está distante desses acontecimentos. “Você não pode apenas relatar os fatos, você tem que colocar um contexto explicar porque aquilo é considerado um fato importante”, relata Paulo, que destacou a importância de saber fazer uma transição de uma cultura para a outra.
 
Para ser um bom profissional você deve produzir um material de alta qualidade e ter certeza que a informação transmitida é correta. Com base neste conhecimento, é necessário que o leitor consiga formar uma decisão sobre um determinado assunto a partir da matéria que leu. “Se pensássemos mais nisso seríamos mais cuidadosos com aquilo que produzimos”.
 
O jornalista relatou a importância que um leitor deve ter em uma redação. “No jornalismo americano há sempre uma discussão sobre o assunto que o público está interessado em ler. Também é feita uma análise sobre a melhor forma que a informação deve ser escrita, já que durante a produção da notícia todos pensam na melhor compreensão do leitor”.
 
O correspondente frisou as diferenças que observa no jornalismo norte americano com o do Brasil. No primeiro o jornalista deve convencer seus editores do valor noticioso de algum fato. Já, no segundo, o repórter fica a mercê da pauta previamente produzida pelo pauteiro.
 
O que acharam?
 
Para a aluna Helen Gallis, do 1º termo de Jornalismo, as palestras servirão para abrir novos horizontes. A estudante destaca que foi um grande aprendizado, porque ainda tinha dificuldade de entender que a era digital realmente tinha tomado conta do jornalismo. “Entrei na faculdade de Jornalismo pensando em TV e não nada relacionado ao mundo digital, mas as palestras mudaram o que eu pensava”, frisa.
 
Já Janaína Tavares, do 3º termo de Jornalismo, conta que se surpreendeu com a palestra. “Eu gostei de tudo porque foi algo bem didático, que conseguiu mostrar a diferença do jornalismo do Brasil e dos Estados Unidos. É ótimo ter contato com essas experiências”.
 
João Martins, estudante do 3º termo de Jornalismo noturno, esperou ansioso a semana toda pela palestra de Paulo Trevisani. “Eu já acompanhava o trabalho dele como correspondente e gostei muito dele ter explanado sobre como era e como é a forma atual de transmitir a notícia”, diz.
 
A coordenadora do curso de Jornalismo, Carolina Mancuzo, sentiu-se realizada coma presença do correspondente do The Wall Street Journal. “Eu esperava muito e eu concretizei o que eu esperava, porque uma pessoa com tanta experiência que passou por tantos lugares não é qualquer um. Ele é um dos cinco jornalistas desse veículo que está no Brasil e na capital do país”. Ela ainda destaca que ele se mostrou uma pessoa muito culta, por isso, para ela, perder uma oportunidade de absorver conhecimento de uma pessoa como essa é perder a oportunidade de estar na faculdade de aproveitar o que ela oferece.
 
E aí, curtiu a Semana de Comunicação? Então, confira as fotos das palestras e workshops aqui no Portal Facopp

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