VI Colóquio de Comunicação e Educação contou com 28 projetos de intervenção

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25/11/2021 às 09h43
Jady Alves

Alunos recebem certificado de participação e ganham 4 horas complementares (Foto: Marlene Reverte)

No dia 17 de novembro, no auditório Ipê, aconteceu o VI Colóquio de Comunicação e Educação. O evento contou com a apresentação de 28 projetos de intervenção e foi conduzido pelas alunas Bárbara Munhoz e Izabelly Fernandes. 

Os projetos foram apresentados por 28 alunos do 8º termo de Jornalismo. Com 245 pessoas atingidas, entre 12 e 65 anos, as intervenções foram realizadas em 11 cidades e dois estados diferentes, on-line e presencialmente. 

As mídias trabalhadas foram as redes sociais, blog, audiovisual, áudio, aplicativo móvel, teatro, produção musical, e-book e fotografia. Os alunos também puderam escolher qual teoria trabalhar: Educomunicação ou Mídia-educação. 

“Eu acho que as apresentações mobilizaram muito as emoções e a visualização do quanto o jornalismo pode transformar a vida das pessoas. Primeiro a nós próprios como jornalistas e depois as pessoas que foram atingidas com esses projetos de intervenção”, comenta Thaisa Bacco, professora e orientadora dos projetos. 

PREMIAÇÃO 

Professora presenteia alunos classificados como melhores projetos da noite (Foto: Marlene Reverte)

Ao final das apresentações, houve uma votação on-line para que os três melhores projetos fossem escolhidos. Os estudantes votaram e o pódio ficou da seguinte forma: 

  • 1º lugar – Autoestima preta: o uso da educomunicação para a produção de websérie sobre o racismo na estética da mulher negra; 
  • 2º lugar – Até as mãos falam: projeto educomunicativo sobre a importância da inclusão da língua brasileira de sinais no ensino fundamental; 
  • 3º lugar – Análise Fílmica do documentário “Paris Is Burning” como ferramenta de diálogo sobre a comunidade LGBTQIA+. 

A estudante do Daniela Silva, responsável pelo projeto que ganhou o primeiro lugar, contou que optou por esse tema depois de fazer uma reflexão da própria vida. “Eu passei a minha vida inteira me sentindo feia, inadequada, por causa de um padrão de beleza que é branco, então eu falei ‘não, eu tenho que fazer uma reflexão sobre isso para que atinja mais meninas e que elas se sintam abraçadas e acolhidas e que possam se enxergar de outra forma também’”. 

O projeto foi realizado durante três encontros com três mulheres pretas. A princípio, elas debateram temas como racismo preconceito e autoestima. Logo após foi realizada uma explicação sobre o conceito de websérie e juntas decidiram como seria a delas. Por fim, aconteceu a gravação do produto audiovisual. 

Para finalizar, Daniela conta como foi ganhar como melhor projeto da noite. “Acho que foi questão de sensibilização da sala, porque tivemos muitos projetos maravilhosos, então eu acho que foi uma coisa que comoveu e o pessoal votou. Estou muito feliz por ter ganhado”. 

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