Pedro Reis, especial para Escola de Comunicação
20/10/2022 às 16h
Anote na agenda! A 10ª Jornada de Comunicação, organizada pela Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste, já tem data marcada. O evento acontecerá nos dias 7 e 8 de novembro, a partir das 19h.
A Jornada, que tem como tema “Comunicação é Conhecimento”, vai reunir profissionais da área, egressos da Unoeste, alunos e convidados para dois dias de muita troca de ideias, network e troca de experiências. No primeiro dia, o Auditório Buriti, localizado no Piso 4 do Bloco B3 do Campus 2, vai receber um bate-papo com quatro profissionais já estabelecidos no mercado nacional. Foram convidados os comunicadores Carolina Mussolini, Leandro Nigre, Ana Germano e João Corazza, que vão comentar como é o dia a dia na profissão, interagir com os participantes e compartilhar como o conhecimento agregou para o repertório deles.
Já no segundo dia, o evento conta com seis oficinas que irão abordar temas da prática diária, relacionamento e interação dos convidados:
- Apresentação em TV, com Carla Moreno;
- Defesa criativa, com Bruno Salgueiro;
- Food Stylling, com Rodrigo Castelhano;
- Futurologia e coolhunting como estratégia para criatividade e inovação, com Leandro Lepre;
- Gerenciamento de crise, com Bárbara Benites;
- Redação criativa, com Giovana Cabral.
As inscrições tanto para o evento quanto para as oficinas são gratuitas e devem ser feitas diretamente no site.
Histórias que a Jornada conta
A Jornada de Comunicação marcou a vida de muitos egressos que hoje estão no mercado de trabalho. Além dela, a saudosa Semana de Comunicação também trouxe muitas memórias para os ex-alunos. A redatora publicitária Karolayne Lima não titubeou ao lembrar da edição mais marcante. “Na minha opinião foi a 23ª Semana de Comunicação, mais especificamente a palestra do Phelipe Siani”, disse. Lima ressaltou o quanto os eventos na faculdade ajudaram no seu conhecimento. “É a oportunidade de enxergar, na prática, as possibilidades de atuar com comunicação no mercado de trabalho”, explica a egressa de Jornalismo, formada em 2020.
Já o jornalista Adriano Batista participou de três edições e afirmou que o evento proporcionou e ajudou bastante. “É incalculável o tamanho da importância, pois a partir de um bom network o aluno pode definir os rumos da sua carreira. A partir de uma inspiração, uma referência e, claro, de um conhecimento profissional, o aluno pode esclarecer e se identificar com a área que o fará sentir-se realizado profissionalmente”, comentou. Hoje, Batista faz parte do quadro de funcionários da Escola de Comunicação e adiantou: a Jornada é o caminho. “A Jornada de Comunicação me proporcionou enxergar as realidades do mercado de comunicação e entender os caminhos que eu poderia seguir para alcançar uma carreira promissora, sem me prender às formas tradicionais que existem para trabalhar como jornalista”, conclui Batista.
A assessora de comunicação do Grêmio Prudente, Julhia Marqueti, foi mais longe. Para ela, o aluno deve aproveitar cada oportunidade. “Escute e mergulhe fundo nas palestras, independentemente se é sobre algum assunto que te interessa ou não. Sempre tem algo que vai ser necessário ser ouvido e levado pra vida, sempre. É mais um momento de conhecimento que a faculdade está te dando, então nada melhor do que fazer este momento valer a pena e se jogar na oportunidade”, afirmou Marqueti. Ela ainda deixou uma dica, que muitos fazem fora da universidade, mas que deve ser levada para a Jornada. “Embriague-se da profissão que escolher. Você só vai se embriagar da profissão se aproveitar todos os momentos que ela te proporciona, seja na faculdade ou fora dela, e as palestras são apenas um desses momentos”, sugere.
E os ‘Profs’?
A Jornada de Comunicação mexe com todo o time da Escola de Comunicação da Unoeste. Isso está refletido no engajamento dos professores do 6º termo de Publicidade e Propaganda que estão coordenando o Projeto Integrador deste semestre, que ficou responsável pela ativação da campanha de comunicação dessa jornada.
Com o mote “Craque que é craque joga em qualquer lugar”, os alunos do 6º termo estão botando a mão na massa. O professor de Métricas On e Off, Matheus Monteiro de Lima, conversou com a reportagem sobre o mote escolhido. “Cara, esse conceito é maravilhoso! O perfil do profissional de comunicação é trabalhar com adversidades de tempo, processos, materiais, é uma coisa muito complexa. O cara que é bom, ele consegue fazer um bom trabalho com o mínimo e o máximo de condições. O craque que é craque joga bem na várzea, no campo de areia e nos estádios famosos. É isso que a gente quer propor aos alunos, que eles sejam craques e estejam preparados para esse mercado dinâmico que tem que saber jogar em qualquer lugar”, afirma o professor.
Monteiro ainda lembra que a participação dos alunos proporciona novas possibilidades dentro do mercado. “ O profissional tem que estar atento às novas tendências, práticas e o momento profissional. A gente precisa debater isso para ampliar os horizontes da área para deixar o ambiente mais inteligível e trazer uma reflexão importante para a comunicação em geral. Um evento com profissionais, pesquisadores e alunos é importante para historiar o passado e mapear o presente que vai auxiliar nos processos voltados para a comunicação”, explica.
Quando aluno, o professor participou da 1ª Jornada de Comunicação. “Era fantástico, o network e a troca de ideias com quem está em grandes mercados nas capitais era apaixonante. Lembro até hoje de uma da palestra do Fernando Nobre, um criativo excepcional. Ele era muito amigo do saudoso professor Anderson Cirilo e a gente teve oportunidade de conversar com ele sobre mercado, sobre os grandes players, as grandes contas, as grandes marcas. E como, naquele momento, essas contas saiam das agências da capital e vinham para agências tão boas quanto localizadas no interior”, lembra Monteiro.
Por fim, ele deixou um recado aos alunos da Escola de Comunicação. “Venha debater e aprender, porque a Jornada de Comunicação é o momento certo. A Comunicação Social no Brasil passa por grandes mudanças, é muito volátil. Então é o momento dos alunos pararem para pensar no futuro da área. Os alunos serão o futuro e na hora que eu me aposentar, alguém vai estar lá. A Jornada é um espaço democrático para ter um papo mais aberto. Então pequenos galos e pequenas focas, vocês são o futuro”, conclui.
