Alunos apresentam TCC de reformulação do laboratório ECO

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04/12/2018 às 21:41 – Atualizado em: 06/12/2018 às 13:38 
Heloisa Lupatini e Larissa Biassoti

Jhenifer Rodrigues

Nesta segunda-feira (03/12), no auditório Carvalho do Campus II ocorreram as duas primeiras defesas públicas dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). O segundo trabalho apresentado foi intitulado Jornalismo Online e Terceiro Setor: reformulação e melhoria no desempenho do site ECO- Publicações Empresariais da Facopp. O projeto foi realizado pelos alunos Andressa Regina Aguiar, Lucas de Souza Freitas Ribeiro e Nathalia Moura Alves da Cruz. A banca era composta pelos professores Roberto Mancuzo e Carolina Mancuzo, além da orientadora Giselle Tomé.
 
A proposta era promover uma reformulação do site ECO, laboratório da Facopp responsável pela divulgação de notícias sobre o terceiro setor que surgiu por meio de um TCC apresentado em 2009. A primeira mudança feita pelo grupo foi o nome do da plataforma online que agora passará a se chamar 3º Setor Facopp. As modificações também possibilitaram o uso responsivo do site, já que foi adaptado para o mobile.  
 
Sobre as alterações do grupo Carolina Mancuzo, que fez parte da banca de avaliação, comenta que dentro do Webjornalismo se preocupa com a usabilidade. “Por isso, para encontrar alguma coisa a primeira coisa é o nome e ECO não remetia ao terceiro setor, então isso foi significativo. A segunda contribuição foi a possibilidade de fazer com que o público consiga acessar pelo celular, usando um conteúdo multimídia”.

Além do nome, o planejamento visual do site foi remodelado. O menu que anteriormente ficava na metade página, agora se encontra na parte superior e possui sete abas. O logo que antes azul, agora passa ser alaranjado e branco para remeter as cores da Facopp. A fonte escolhida é sem serifa, já que é mais adequada para a leitura online. Na aba do vídeo foi produzido um vídeo institucional que explica o funcionamento do site e outro sobre o que é o terceiro setor. Além disso, há uma agenda com eventos elaborados pelas entidades.

Segundo a integrante do grupo Andressa Aguiar, projetar o design do site foi um grande desafio. “Nós realmente sentimos um pouco de dificuldade, tanto que precisamos da ajuda de um profissional, mas o site acabou ficando com cara mais de blog e na banca de qualificação nós precisamos reformulá-lo”, conta.

Durante a apresentação, os integrantes também explicaram que o terceiro setor são as entidades e as Organizações Não Governamentais (ONGs) que não possuem fins lucrativos e suprem as brechas deixadas pelo primeiro e segundo setores. O público-alvo do site são as instituições, voluntários e pessoas que possuem interesse no assunto. 

A mão de obra do terceiro setor é principalmente voluntária. Eles optaram por realizar o trabalho com entidades que fazem parte da Feapp (Federação das Entidades Assistenciais de Presidente Prudente), uma federação que capta recursos e divide igualmente entre mais de 30 entidades sediadas em Presidente Prudente.
 
“O terceiro setor é muito engessado, eles não tem muita confiança com relação à comunicação,  tem um pouco de receio de nós falarmos alguma coisa e não ter a ver com o que eles fazem e trabalham, até porque é delicado, algumas entidades recebem repasses públicos, então o maior problema foi a ganhar essas pessoas”, conta Andressa.
 
 
CONTEÚDO

Em relação às produções, o grupo teve como base os sites “Nossa Causa” e “Observatório do Terceiro Setor”. A proposta era trazer uma linguagem mais simples e leve nos conteúdos que teve como princípio utilizar as características da Web 3.0 – a multimidialidade, a interatividade, a hipertextualidade, a visibilidade e acessibilidade.

Durante as considerações finais, Carolina Mancuzo que fez parte da banca aponta a necessidade das produções jornalísticas serem atrativas, de modo que usar os diversos recursos proporcionados com o surgimento da internet é indispensável.

Já o outro membro da banca avaliadora, Roberto Mancuzo questiona sobre a amplitude do público-alvo. “Quando você cria uma persona, que é uma pessoa fictícia criada com os dados das empresas ou entidades, você traça o perfil dela e melhor consegue atingi-la. Você precisa saber para quem fala e depois para onde vai divulgar, porque hoje na internet eu preciso criar estratégias para distribuir a informação”, afirma.

 
ENFIM, FORMADOS!

A orientadora do trabalho Giselle Tomé explicou que o abastecimento a partir de agora será no site, pois antes o laboratório também atendia as demandas das entidades. Além de comentar sobre a maneira que será fomentado o 3º Setor Facopp, ela aproveita e agradece todos os presentes. “Aos orientandos, devo parabenizá-los pelo trabalho e as cobranças que eu fiz no meio do percurso eu fiz, porque eu acreditava na capacidade deles e sabia o que eles poderiam produzir”.

Andressa conta que pretende continuar ajudando o setor que considera o trabalho muito bonito e necessário.“Foi muito importante ter esse contato com o trabalho voluntário, essas entidades ajudam aqueles que precisam e muitas vezes nós esquecemos de olhar para essas ações”.

Maria Moura Alves da Cruz, mãe da agora jornalista Nathalia, relembra quando a filha pensou em desistir do curso e avalia sua evolução durante o período. “Com dois dias na faculdade ela me ligou e falou que não queria mais e eu disse que pelo menos um ano ela teria que fazer. Depois de um tempo ela se encontrou no Jornalismo, ela gosta de falar, de escrever, de tudo. Para mim ela amadureceu muito, antes queria voltar para casa, mas ao contrário de muitas mães, eu quero que ela voe”, conta orgulhosa.

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