Alunos da Fotografia, funcionários e professores da Escola de Comunicação produzem e-book junto à Medicina

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24/02/2021 às 12h24
Jady Alves

Fotos foram tiradas em eventos realizados antes da pandemia e no estúdio do Laboratório de Fotografia (Foto: Marlene Reverte)

O estágio durante o período de faculdade é importante e essencial. Ele ajuda a colocar a teoria em prática, ganhar experiência e depois abre portas no ramo profissional. Na Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste, todos os alunos têm a oportunidade de conseguir um estágio, já que possui diversos laboratórios preparados com a estrutura necessária.

Em 2019 e 2020, estagiários do Laboratório de Fotografia, que hoje estão formados, professores e funcionários da Escola de Comunicação participaram da produção do e-book em PDF “Atendimento pré-hospitalar no treinamento operacional penal”, do curso de Medicina da Unoeste, que agora está disponível para que todos possam conferir o material finalizado.

A professora responsável pelo laboratório de fotografia, Maria Luiza Hoffmann, disse que a proposta de participar do projeto foi feita por um professor do curso de Medicina e que, até então, não existia nenhum material como esse no Brasil.

“É portfólio para os estagiários, porque vai vinculado ao nome deles. É prática fora do ambiente de segurança deles, então é como se eles estivessem já atuando para o mercado de trabalho e também é network”, responde Maria Luisa quando questionada sobre como esse tipo de projeto agrega na vida profissional dos estudantes.

Felipe Piquione, egresso do curso de Fotografia, conta um pouco como foi o processo fotográfico: “Mesmo seguindo o roteiro, as fotos precisavam parecer o mais real possível. Então usamos a velocidade alta para congelar os movimentos dos profissionais. Usamos vários tipos de ângulos, conforme a necessidade do processo realizado e trabalhamos com alta nitidez através do campo de profundidade nas imagens, deixando alguns detalhes como sangue, ferimentos e instrumentos muito bem focados”.

A funcionária do Laboratório de Fotografia, Marlene Reverte, diz que fez a parte de fotos de estúdio. Ela fotografou um policial, uma enfermeira simulando um desengasgamento e alguns equipamentos usados nos primeiros socorros.

A ex-estagiária Isadora Crivelli, que na época participou do projeto, disse que a sua contribuição foi na parte da pós-produção, quando precisou fazer o tratamento básico nas fotos, pois como eram registros documentais, não pôde ter muitas alterações.

“A pós-produção é um momento bem difícil, pois cada fotógrafo fotografa em certa luz, em certa exposição e em determinada configuração da câmera. Então, às vezes as colorizações das fotos ficam diferentes e a gente tem que corrigir isso na parte do tratamento, que é deixar a colorização e a iluminação das fotos uniforme o máximo possível”, explica Isadora.

Para Isadora, “todo mundo que passou pelo estágio teve um plus tanto nas experiências pessoais como na carreira profissional. Foi um verdadeiro prazer participar do e-book e ter meu nome registrado ali, significa que pude contribuir com aquilo que eu amo fazer”.

“Esse projeto foi fundamental para eu conseguir uma vaga. É importante uma publicação e esse e-book conta como publicação de artigo e livro”, finaliza Felipe ao contar que fará uma entrevista para a pós-graduação em Fotografia, Artes e Mediações na Unicamp.

Maria Luisa disse que, no momento, o Laboratório de Fotografia não está com equipe de estagiários por conta da situação pandêmica em que estamos inseridos, mas que o laboratório está disponível para que os alunos agendem horários e possam praticar.

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