Biografia de Assis Chateaubriand é inspiração para futuros jornalistas

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20/03/2019 às 21:12 
João Victor, Luan Buzzo, Gabriel Takada e Jéssica Silva


O livro “Chatô, o Rei do Brasil”, escrito por Fernando de Moraes, traz a biografia do jornalista Assis Chateaubriand. As histórias contam toda a trajetória de um dos mais influentes brasileiros do século XX. Chatô, como era conhecido, construiu um verdadeiro império da comunicação. Os Diários Associados, com mais de 100 jornais, revistas, estações de rádio e a primeira estação de TV da América Latina.
 
Chateaubriand foi mais que um simples comunicador. Atuou como idealizador do Museu de Arte de São Paulo, o Masp, e promoveu a Campanha Nacional de Aviação, que buscava formar pilotos civis no Brasil inteiro. Graças à paixão pelos aviões, foi homenageado como patrono da Aviação Aero-Desportiva Nacional.
 
Outro fascínio de Chateaubriand era pela política. Nela, ele se dedicava completamente. Da República Velha até o Golpe Militar, o seu nome esteve envolvido em todos os acontecimentos da política brasileira. Ele ainda se elegeu duas vezes como Senador e foi Embaixador do Brasil na Inglaterra.
 
Para a professora de Jornalismo, Thaisa Bacco, Chateaubriand foi, junto com Roberto Marinho, um dos jornalistas mais influentes na história do Brasil. “Ele foi uma pessoa de vanguarda, responsável por várias contribuições na história da imprensa brasileira, não só com a chegada da televisão, mas em outras várias situações”.
 
Porém, Thaisa alerta que Chateaubriand tem seu lado obscuro. “Ele também é um mau exemplo nas condutas éticas e morais que teve em sua história, atuando como jornalista e dono de meios de comunicação. Muitas vezes, tirando proveito próprio em diversas situações”
 
A professora, no 4º termo de Jornalismo, trabalha a obra com os alunos, solicitando, como peça prática, a elaboração de um curta metragem sobre o livro e jornalista.
 
Para conhecer o último curta do 4º termo do 2º semestre de 2018, basta acessar a TV Facopp.
 
Thais Santos, estudante do 8º termo de Jornalismo, enfatiza a importância de conciliar a leitura do livro com o trabalho prático. “É algo bem divertido, pois ajuda a fixar na memória todo o conteúdo que foi lido no livro. Durante as exibições dos curtas, ficava fazendo comparativo com os trabalhos dos meus colegas, e pensava ‘nossa eles poderiam ter falado mais sobre isso ou aquilo’”, relembra.
 
Apesar de reconhecer que o livro é extenso, Thaisa vê muita importância na leitura. Além de trazer a biografia de Chateaubriand, ele traz os principais fatos históricos do período, detalha a chegada da televisão no Brasil e ainda mostra a relação da imprensa brasileira com os aspectos empresariais, econômicos e políticos.
 
Gostou, você pode pegar um exemplar para a leitura na Biblioteca da Unoeste.

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