Caroline Araújo (editora de vídeo), Inês Becegato (repórter), Lorrayne Rosseti (editora) e Vinicius Dalama (produtor e editor de vídeo), especial para Escola de Comunicação
22/09/2023 às 16h
O cheerleading é mais do que apenas um espetáculo de pompons e gritos de torcida. A trajetória deste esporte dinâmico e desafiador é uma jornada de evolução desde as suas origens até se tornar uma competição altamente influente.
A história do cheerleading como uma narrativa de paixão e dedicação, também faz parte do cotidiano da Laís Aglio de Souza, aluna do 4º termo de Design Gráfico, que integra a equipe do Reptilia Cheerleading, time de líder de torcida da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista).
Para ela, o esporte significa estar em grupo, unir forças para um resultado final único e mágico. “É ter perseverança e amor pelo esporte, saber cair e levantar diversas vezes, não desistir e sempre estar atento ao outro”, declara.
Mas para quem acha que a modalidade é ‘fácil’, Laís ressalta que ser um ‘cheer’ exige muitas responsabilidades, dando destaque principalmente a atenção. “Precisa ter disciplina, responsabilidade com o parceiro de treino, cumprir horários e reuniões, além de estar presente de corpo e alma.”
A estudante treina com a equipe duas vezes por semana por cerca de 1h30, além da rotina também exigir algumas vezes treinos extras. “Para mim, o esporte tem um impacto muito significativo tanto na minha vida pessoal, quanto acadêmica e profissional, pois gera energia para minha semana e ajuda a manter o corpo ativo.”
Quanto a escolha por praticar o cheerleading e não um esporte convencional, Laís explica que o principal do esporte é justamente o ‘ser diferente’, além de ter o interesse despertado pela prática de poucas pessoas conhecidas.
Segundo o coach da equipe do Reptilia Cheerleading, Cauê Madureira, ter destaque no mundo do ‘cheer’ exige muitas habilidades, como foco e dedicação no esporte. “Força física, técnica nos movimentos e flexibilidade fazem com que você se destaque no ‘cheer’. Ter coragem para superar o medo e as dificuldades do esporte também dão muito destaque, contando que é um esporte que exige muita segurança”, explica.
Como todo esporte, no cheerleading também há momentos de estresse, um fator complicado, principalmente quando há alguma apresentação importante chegando. Para isso, Cauê explica que a equipe busca sempre manter a união. “Tentamos nos unir o máximo possível, como uma família mesmo. Um se apoia ao outro antes das competições e apresentações para que tudo dê certo.”
O coach ainda ressalta que para ele “o mais importante é manter o time sempre unido para que a rotina possa fluir. Um dos pontos mais difíceis é nivelar todo o time, contando que são muitas pessoas e cada um tem a sua individualidade e sua dificuldade, precisando assim manter todos nivelados no mesmo nível de dificuldade dentro das rotinas”.
E por fim, esta reportagem também traz um vídeo mostrando um pouco mais sobre como funciona a rotina de treinos da equipe. Ao assisti-lo, é possível ver como acontece a técnica para realizar o movimento “Lib para extensão”. Nele é preciso haver domínio técnico e treinamento, já que com a prática frequente ele pode ser realizado com rapidez e muita altura. Primeiro, o movimento tem que começar pelo ‘prep’, depois vai para ‘extender’ e, no fim, termina fazendo ele de ‘chicken’ para retornar à extensão. Veja:
Para quem pratica, por trás dos saltos, acrobacias e gritos de apoio está um verdadeiro lado emocionante da vida. “A parte mais emocionante de ser e fazer parte de uma equipe de cheer é aprender os novos movimentos e as apresentações com certeza. E para quem quer e tem o interesse de ingressar nesse esporte incrível, a minha dica é que ‘pode entrar com tudo’, porque é super legal e integrativo, cheio de vida e alegria, onde todos se comunicam e acaba sendo um ambiente super leve”, finaliza Laís.
Para saber e conhecer mais sobre a história desse esporte em ascensão clique em saiba mais ou também cheerleading no Brasil.
