Beatriz Oliveira (produtora, editora); Giovana Cunha (repórter/redatora); Murilo Oichi (editor), especial para Escola de Comunicação
09/10/2023 às 18h
Para os apaixonados pelo futebol, a profissão de comunicador, sendo das mais diversas áreas, como Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Jornalismo, Marketing ou Fotografia, pode ser uma das possibilidades de trabalhar diretamente com as atividades esportivas.
O produtor esportivo da TV Band Paulista, Pedro Juarez, conta que a área do jornalismo esportivo sempre foi uma profissão que despertou interesse. Por isso, quando teve a oportunidade de estagiar como produtor de esporte na cidade de São Paulo, decidiu aceitar e encarar o desafio. Afinal, ele conta que desde criança praticava vários esportes e que, por influência do pai, passou a amar o futebol. Quando foi a hora de escolher sua futura carreira profissional, Pedro decidiu se tornar jornalista, uma área que fornece chances para aqueles que amam estar conectados com o esporte.
Agora, já acostumando com a rotina como produtor, o jornalista diz que se apaixonou pela área de produção de reportagem, mas que ainda pretende alçar grandes voos. “Sonho em cobrir uma Copa do Mundo, e quem sabe ser um grande comentarista”, afirma Pedro.
Para a jornalista Julhia Marchetti, o futebol também sempre foi algo que a interessava e por isso sempre se destacou na universidade quando o assunto era esse. Atualmente Julhia não trabalha com foco no esporte, mas já vivenciou essa experiência quando trabalhava com assessoria de imprensa do time de futebol Grêmio Prudente.
“Era mais que um trabalho, muitas vezes eu queria opinar como torcedora e tinha que me controlar, afinal eu vi o Grêmio nascer aqui na cidade”, comenta a jornalista.
Mas apesar de sempre levar seu trabalho com muita seriedade, a jornalista relata que encontrou muitas barreiras por ser mulher e estar em um meio dominado pelo gênero masculino: “Meu maior desejo é que mais mulheres ocupem espaços importantes no cenário do jornalismo esportivo”, torce Julhia, lamentando que ainda exista tanta gente que subestima a opinião feminina acerca do futebol.
Apesar do discurso que ‘futebol não é para mulher’, só porque o esporte em questão foi criado por homens e direcionado inicialmente para homens, a jornalista não deixa de encorajar as mulheres que querem seguir carreira no jornalismo esportivo: “Acreditem! É possível ser mulher e trabalhar com esporte.”
Fotografando momentos
A profissão de fotógrafo também pode ser uma escolha de profissão para os interessados em futebol.
Já o fotógrafo Murilo Aguilar, fez o caminho inverso, escolhendo morar no interior de São Paulo, para trabalhar com sua paixão, sendo fotógrafo oficial do Grêmio Prudente e capturando momentos das partidas de futebol.
“Fotografar o Grêmio me faz me sentir dentro do campo como um jogador, e quando a foto sai como eu planejei ou até melhor, o gol é meu”, relata Murilo.
Cada clique nos botões da câmera traz uma sensação única ao fotógrafo, que se sente”em casa” dentro do campo fotografando os lances de jogo e os atletas, fazendo com que seu trabalho se torne um atrativo pessoal para ele mesmo e para quem vê suas fotografias. Murilo ainda consegue transmitir a emoção das jogadas por meio de fotos, como se sua visão como fotógrafo trouxesse um ponto de vista a mais ao espectador, como se o público estivesse jogando de corpo presente naquele gramado, próximo aos jogadores.