08/03/2018 às 09:00
Adriano Batista, especial para o Portal Facopp
Ector Gervasoni/Arquivo
Você sabe onde estava a figura da mulher nos períodos de maior conflito da história? Digo a você que não era só lavando e passando, mas sim em combate.
Pois é, muito mais do que cuidar da casa e dos filhos, mesmo entre as Guerras Mundiais, as mulheres colaboraram, decisivamente, tanto para armar exércitos como para ir ao combate. Assim como Joana D’Arc, Maria Quitéria e Boudica, o que a mulher fez e faz até hoje é conquistar.
A cada dia ela garante mais o seu espaço e o direto de ser o que ela quiser. Na Facopp, os exemplos de mulheres que lideram e são autônomas em suas decisões estão na sala da coordenação, onde Carol Mancuzo e Larissa Crepaldi tomam conta de todo um corpo docente.
Não é comum ter mulheres em cargos de direção e gerência no Brasil, segundo pesquisa do IBGE em 2017, são apenas 37%. Ainda que dados divulgados pelo mesmo instituto, este ano, confirmem que 23,5% das mulheres possuem ensino superior completo contra 20,7% dos homens, tendo como base a população acima de 25 anos.
Embora nunca tenha sofrido preconceito e dificuldades em se posicionar como mulher, Carol Mancuzo, coordenadora dos cursos de Jornalismo e Fotografia, vê a mulher com o seu espaço conquistado. “O fato de eu nunca ter precisado confrontar ou reivindicar já é uma conquista”, diz.
Carol acredita que, atualmente, a mulher pode competir de igual para igual em qualquer campo, basta não se posicionar como vítima e usar uma grande arma: o conhecimento.
“O conhecimento é o grande segredo para alcançar conquistas e, junto à educação, formam o caminho para demonstrar o real potencial que a mulher tem. Cabe a ela, como a qualquer outro, independente de gênero, se dedicar e se preparar”, aconselha Carol.
Algumas coisas não mudaram ao longo da história. A mulher continua sendo a responsável por cuidar dos filhos e resolver questões do lar. Porém, hoje, a sua capacidade lhe permite muito mais. É quanto a isso que Larissa Crepaldi, coordenadora do curso de Publicidade, concorda com Carol.
“A mulher tem uma capacidade de conciliar múltiplas funções, exercer cada uma delas e dar conta de todas. Isto é determinante naquilo em que ela se compromete a fazer, porque tem uma visão múltipla, panorâmica daquilo que exerce”, afirma Larissa.
A figura da mulher que hoje é gestora, coordenadora, líder, mãe, esposa, trabalhadora só comprova ainda mais a capacidade que o sexo feminino tem. No mercado de trabalho, segundo o Governo Federal em 2017, embora o gênero ainda receba menores salários, as mulheres representavam 44% das vagas com carteira assinada.
Para Larissa, parte disso é resultado da maior conquista da mulher até a atualidade: a liberdade de expressão. “Ela decide ser o que ela quer ser, hoje ela pode tomar decisões sobre a própria vida sem ser submissa a alguém ou fazer as vontades de outro por obrigação”, afirma.
Essas são algumas das conquistas pelas quais a mulher deve celebrar o seu Dia Internacional, além disso, existe um momento único que só a mulher pode celebrar: a maternidade. “Ela permite momentos mágicos de intimidade entre mãe e filho, e essa capacidade de conciliar a profissão com a maternidade é algo único”, finaliza Larissa sorrindo.