Ana Laura Rena, Rayane Pedroso e Sara Sant` Anna Silva
14/03/2022 às 14h35
Temos ex-aluna sendo premiada sim! Caroline Lima está entre os vencedores do prêmio Ricardo Boechat de Jornalismo Político 2021, que, junto com mais oito comunicadores da área, abordaram o tema: A influência das redes sociais nas eleições 2018 e 2022. Eles ganharam o 3º lugar. A egressa da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste se formou em 2018, quando ainda éramos a antiga Facopp (Faculdade de Comunicação Social de Presidente Prudente).
O Curso e Prêmio Ricardo Boechat é promovido pela Câmara Municipal de Itapevi, por meio da Escola do Parlamento Dr. Osmar de Souza em parceria com Grupo de Pesquisa Jornalismo Humanitário Media Intervention (HumanizaCom), e apoio da Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação para o Desenvolvimento Regional. Com objetivo estimular os conhecimentos da política, propõe explorar as novas linguagens e formas de produção de reportagens em plataformas multimídias. Embora o prêmio seja do ano anterior, a entrega foi feita agora por conta da pandemia da Covid-19.
NA FACULDADE
Caroline relembra o período acadêmico na Unoeste e as oportunidades de estágio na rádio e na TV da Escola de Comunicação. Ela afirma que a estrutura é muito bem equipada para preparar o aluno para o mercado de trabalho e que, durante o período em que estagiou, além de conhecimento, criou também grande admiração por seus supervisores. “Um conselho que deixo para os estudantes é fazer o máximo de estágio possível, se jogar em todas as áreas do jornalismo e sugar de forma positiva os professores e colaboradores. Isso foi primordial para eu chegar no mercado de trabalho e nas premiações.”
A jornalista conta que o apoio dos professores foi o que a manteve firme para terminar os estudos. Ela entrou na universidade em 2014 como bolsista integral, vinda da Bahia, e enxergou nos docentes uma base familiar. “Eu acredito que a importância do professor de incentivar, de ser seu companheiro, amigo e educador é enorme”, relata. Quando ouvia as histórias e os exemplos mencionados em sala de aula, ficava encantada e esperançosa de um dia poder trabalhar e ser reconhecida como comunicadora.
A ex-aluna conta sobre um momento marcante durante a vida acadêmica em que em um dia desanimado, enquanto chorava em uma das salas vazias, o professor de jornalismo Roberto Mancuzo perguntou se ela gostaria de conversar. “Eu disse: ‘sim professor; eu quero desistir, quero trancar a faculdade, não estou aguentando mais isso e acho não vou dar conta’. Ele me disse que eu iria conseguir sim, que iria me formar, que eu havia saído de longe e estava ali porque era capaz”.
Para o professor, o maior objetivo de todos os profissionais na Escola de Comunicação é que os alunos possam sair consciente do seu papel como jornalista, cidadão e do poder de transformação que têm para o mundo. Ele ressalta que um prêmio não acontece de uma hora para outra, é uma construção, fruto de muito trabalho.
Mancuzo se lembra da aluna como alguém muito interessada, que sempre procurava saber desde coisas pequenas a coisas grandes e, com isso, criou vínculos com os professores que foram além da docência e discência. Acredita também que o incentivo aos alunos durante a faculdade, por ser uma fase de incertezas e dificuldades, é fundamental.
“Em todos os lugares quando você persiste e entende que você nasceu para aquilo, você vai fazer disso algo para viver, você começa a ter esses resultados, que vão aparecendo enquanto você vai trilhando esses pequenos espaços”, destaca Roberto.
