Em comemoração ao Dia do Livro, professores e alunos sugerem leituras

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28/10/2020 às 12:23
Izabelly Fernandes

Os livro ainda são uma das maiores fontes de conhecimento. (Foto: Izabelly Fernandes)

O formato dos livros mudou, mas a necessidade da leitura em no nosso dia a dia ainda é essencial. Sejam eles físicos ou disponíveis em dispositivos digitais, os livros ainda são uma das maiores fontes de conhecimento e podem nos levar para qualquer lugar via imaginação. E foi pensando em fomentar o gosto pela leitura e em comemoração ao Dia do Livro, que é celebrado nesta quinta-feira (29/10), que o Portal Facopp selecionou algumas obras que foram sugeridas pelos professores e alunos. Confere ai:

Renato Pandur – Professor do curso de Publicidade e Propaganda

Obra: O Dia do Curinga – Jostein Gaarder

Foto: Reprodução/Cia das Letras

Sinopse:  Do mesmo autor do famoso livro “O mundo de Sofia”, Jostein Gaarder traz nessa obra uma estrutura interessantíssima onde cada capítulo possui um número e um naipe. Tais capítulos contam a história da cruzada de Hans-Thomas e seu pai pela Europa à procura da mulher que os deixou há oito anos. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela em que mitos gregos, náufragos e cartas de baralho ganham vida transformando a viagem de Hans-Thomas.

Portal: Por que as pessoas deveriam ler?
R: Você já pensou que em um baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga? Essa é a pergunta que norteia a história deste ótimo livro. Antes que alguém me pergunte…não…não é sobre a história do Coringa, do Batman. São 53 capítulos que trazem a filosofia nas entrelinhas de uma forma sutil, agradável e muito instigante. Vale muito a leitura!

Maria Luisa Hoffmann – Professora dos cursos de Fotografia e Jornalismo

Obra: A cabana – Willian P. Young

Foto: Reprodução/Arqueiro

Sinopse:  Mackenzie passa por uma incrível tragédia em sua vida, quando a filha mais nova é sequestrada durante as férias da família e é brutalmente assassinada numa cabana. Quatro anos depois, ele recebe um recado, que aparenta ter vindo de Deus, o convidando para retornar a cabana e passar o fim de semana. Enquanto toda a família o alerta sobre possíveis perigos, Mack mesmo revoltado com tudo que havia acontecido, ignora os alertas e vai para o local que foi cenário do seu pior pesadelo. No entanto, o que ele encontra na cabana e a experiência vivida naquele local, podem mudar a vida dele para sempre.

Portal: Por que as pessoas deveriam ler?
R: Esse livro me tocou em um momento muito importante da minha vida, que foi quando eu também havia perdido um filho. Por isso, a obra foi particularmente especial para mim. E, além de tudo, não é um livro que fala sobre religião, mas, sobretudo, fala como a espiritualidade pode nos ajudar nos momentos difíceis. Eu recomendo muito!

Roberto Mancuzo – Professor do curso de Jornalismo

Obra: 21 lições para o Século XXI – Yuval Noah Harari

Foto: Reprodução/Cia das Letras

Sinopse: Neste livro, o autor aborda questões contemporâneas sobre o presente, que vão desde o equilíbrio mental, a compaixão e a resiliência até a guerra nuclear, os desastres ambientais, fake news e as disrupções tecnológicas. As ideias do livro foram baseadas em perguntas que o autor recebeu de leitores, jornalistas e colegas. De uma forma simples, o livro cria uma discussão sobre as questões do século XXI, ajudando a direcionar o foco no mundo caótico em que vivemos.

Portal: Por que as pessoas deveriam ler? R: A obra traz uma série de ensaios que procuram debater e responder alguns dos principais dilemas da humanidade imersa no mundo digital. Neste sentido, é uma leitura importante para toda uma geração confusa com a quantidade imensa de informações a que está submetida e que está busca de compreensão do próprio papel social.

Marco Vinicius Trindade Ropelli – aluno do 6º termo jornalismo

Obra: O Xangô de Baker Street – Jô Soares

Foto: Reprodução/Cia das Letras

Sinopse: Um violino Stradivarius desaparecido, algumas orelhas cortadas e seus respectivos cadáveres trazem o famoso Sherlock Holmes ao Brasil, por recomendação de sua não menos famosa amiga Sarah Bernhardt. Porém, aquilo que parecia um pequeno e discreto caso imperial transforma-se numa saga cheia de perigos, tais como feijoadas, vatapás, mulatas, intelectuais de botequim, pais-de-santo e cannabis sativa. Sem falar, é claro, dos crimes do primeiro serial killer da história, que executa seu sinistro plano nota a nota, com notável afinação e precisão de corte. O britânico e intrépido detetive e seu fiel e desconfiadíssimo esculápio, Watson, vivem então no Rio de Janeiro a aventura de Sherlock Holmes que Conan Doyle se escusou de contar — por motivos que ficarão bastante óbvios — mas que para felicidade do leitor brasileiro Jô Soares resgata em um romance implacável e impagável.

Portal: Porque as pessoas deveriam ler?
R: Mais que um romance ficcional, esse livro nasce de uma rigorosa pesquisa histórica de seu autor, de forma a recriar o Rio de Janeiro, coração do Brasil no segundo Reinado. A obra traz eventos históricos reais e outros, fruto da imaginação inventiva de Soares, que se entrecruzam. Também conta com figuras conhecidas da história política e cultural do país, como Olavo Bilac, Chiquinha Gonzaga, Paula Nei, Dom Pedro III, e dividindo espaço com personagens fictícios como o famoso detetive Sherlock Holmes. Esta obra merece ser lida, porque, além de genial como divertimento, dá aula dos costumes brasileiros na época imperiais, inclusive relacionados à comunicação.  Por fim, é necessário frisar para que não se pense ser um livro de resgate histórico: mesmo os personagens reais apresentados nele, são tratados de forma ficcional e com liberdades criativas.

Jéssica Terumi Azai – aluna do 4º termo de Publicidade e Propaganda

Obra: Assassinato no Expresso Oriente – Agatha Christie

Foto: Reprodução/Nova Fronteira

Sinopse: Durante uma viagem, o detetive Hercule Poirot recebe um telegrama pedindo que retorne para Londres. Diante do pedido, ele embarca no Expresso do Oriente e é surpreendido pela lotação inesperada do trem para a época. Quando os ponteiros do relógio dão meia-noite, os vagões são obrigados a parar, devido ao excesso de neve nos trilhos. Na manhã seguinte, um corpo é encontrado. Após isso e com o trem parado, sabe-se que há um assassino entre os passageiros e Poirot terá que iniciar uma investigação a fim de descobrir quem é o criminoso, para que não seja feita mais uma vítima.

Portal: Porque as pessoas deveriam ler?
R: Penso que este livro é cativante e vá agradar todos que se interessarem por ele. Além de estimular a imaginação do leitor, ele o faz participar das cenas como telespectador e/ou auxiliar de Hercule, dando a possibilidade de resolver o caso antes do fim da história e confirmar se sua teoria está ou não correta

E aí, gostou das dicas? Já leu algum desses? Qual a sua sugestão? Vamos comemorar o Dia do Livro incentivando a leitura e viajando em suas páginas.

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