Estilos de cabelo ressaltam identidade dos jovens

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Murilo Oichi, Beatriz Oliveira e Giovana Cunha, especial para Escola de Comunicação
01/09/2023 às 11h20

Estudantes da Comunicação contam experiência sobre cabelos (Foto: Beatriz Oliveira)

Cacheado, liso, colorido, trançado, curto ou comprido. Existem infinitas possibilidades de usar um cabelo de forma que expresse a personalidade daqueles que os utilizam, diz Camila Araújo, redatora da plataforma Tudo Pra Cabelo.

Os cabelos sempre estiveram relacionados à moda, afinal, esses dois quesitos compõem um visual que reflete a essência da pessoa.

“Cabelo literalmente serve para diferenciar se você está tendo um dia bom ou ruim. Quem nunca se olhou no espelho e falou: não vou sair de casa desse jeito”, argumenta Camila. 

Para Camila, expressar-se pelos penteados, colorações ou cortes é um processo de reafirmação da pessoa que você é, mostrando que a moda, seja ela qual for, não é apenas algo banal, mas que influencia totalmente na autoestima e autoconfiança de uma pessoa. “A moda, o cabelo e a beleza, comunica quem você é”.

Aceitação dos estilos de cabelos

Atualmente os diferentes tipos de cabelos estão aos poucos sendo aceitos na grande maioria dos espaços, justamente com o aumento de plataformas que disseminam esse conteúdo. 

Porém, uma pesquisa de 2021, encomendada pela plataforma Tudo Pra Cabelo, informa que 48% das mulheres, que são os alvos que sofrem mais pressão estética, já mudaram seus estilos de cabelo como forma de se adaptar a determinados ambientes.

Ainda sobre a matéria da pesquisa, as pessoas que possuem cabelos crespos, sendo mulheres ou homens, são as maiores vítimas disso e sofrem principalmente com relação à empregabilidade, pois são os espaços que mais exigem que os funcionários adotem uma aparência mais “padronizada”. Há, ainda as pessoas de cabelos coloridos, que muitas vezes precisam aderir outro tipo de estilo por receios de sofrer com questionamentos sobre a seriedade de seu trabalho.

“A essência da pessoa está por dentro, a aparência é muito volátil. Cada um tem seu tempo, se descobre. Eu sempre gostei de uma estética mais alternativa”, afirma a estudante de Publicidade e Propaganda, Lilian Medeiros.

“Meu pai, quando deixei o cabelo crescer, tinha todo aquele lance de machismo e se eu não tivesse uma personalidade firme tinha desistido. É muito bom saber que hoje eu consegui estar tão bem comigo mesmo”, conta Victor Hugo, do curso de Design.

 E você, já descobriu o que te faz se sentir bem?

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