Estudante percorre território brasileiro para cursar Fotografia

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26/02/2019 às 18:06 – Atualizado em: 28/02/2019 às 13:06 
Camila Araujo

João Lucas Martins/Arte: Agência Facopp

Imagem Notícia

Fazer uma graduação é um desafio para muitos, principalmente se o curso que deseja está a 2.464km de onde você vive. Esse é o caso de Caroline Moraes da Silva, aluna do 3º termo de Fotografia na Facopp. Natural de Macapá, no Amapá, na região norte do Brasil, desde cedo o mundo das lentes, flashes e câmeras chama a atenção dela.

Sua trajetória começou aos 14 anos quando saiu de casa após ganhar uma bolsa de estudos em uma escola residente no Rio de Janeiro e foi essa oportunidade que a levou conhecer a fotografia. “No segundo ano, eu fiz o curso técnico e me interessei pela área, mas como eu era menor de idade, meus pais não autorizaram eu ficar lá e eu voltei para onde eu morava”, conta Caroline.

Antes de chegar à Facopp, a macapaense se arriscou na graduação de Fisioterapia, pelo fato de gostar de esporte, já que sua intenção era trabalhar com os tratamentos direcionados aos atletas, porém, o tempo de duração era um empecilho.

“Eu decidi que não dava para mim, porque eram cinco anos de curso e eu sou um pouquinho apressada”. Caroline economizou ao dizer que era somente um pouco apressada e, enquanto ria, completou dizendo que na fotografia ela se identifica melhor. 

Apesar de Carol morar do outro lado do Brasil em relação a São Paulo, ter amizades a distância nunca foi um problema, o que a ajudou até mesmo escolher a faculdade que iniciaria, pois já tinha ouvido falar de algumas que tinham o seu curso desejado. “Lá [no Norte] não tinha [curso de] Fotografia, apenas nas grandes cidades, mas alguns amigos do Rio estavam espalhados por vários lugares, como uma amiga que veio para Prudente e me aconselhou a vir também para a Unoeste. Eu fiz o Enem e passei aqui.”

 
“ESTUDAR FORA? BOLSA DE ESTUDOS? FUI. TCHAU!”

A macapaense tinha visitado o Oeste Paulista apenas uma vez e atualmente mora em Pirapozinho com a avó de criação. “Apesar de tudo ser novo, eu gosto de desafios, eu gosto de me testar, porque eu vejo que assim eu cresço bastante”, afirma Caroline. 

Enfrentar adversidades é um fator de crescimento pessoal para ela, sair da zona de conforto e tentar fazer algo diferente reforça o espírito aventureiro que a levou estudar tão longe de sua cidade natal, então a mudança não foi tão assustadora como parece.
 
A faculdade é uma fase de aprendizado para muitos universitários e para Carol não é diferente, ela considera a prática a melhor parte do curso, já que para ela traz muito a realidade do mercado. “Nesse semestre a gente está vendo fotografia de moda e não que eu vá escolher essa área, mas a disciplina me trouxe a oportunidade de vivenciar o que acontece lá fora.”

E quando se fala de futuro, apesar de muitas coisas serem incertas para ela, seu plano é investir na fotografia com seu trabalho, comprar equipamento, se estabilizar no mercado para no futuro fazer uma especialização em audiovisual.  

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