Felipe Pena explica como trabalhar com o Jornalismo de Resistência em palestra

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05/05/2018 às 17:00 – Atualizado em: 04/05/2018 às 11:22 
Jady Eduarda Alves

Agência Facopp

Criticidade é um dos fatores que os jornalistas precisam ter para trabalhar com a resistência, segundo Pena

A 23ª Semana de Comunicação está chegando e com ela a ansiedade de conhecer vários nomes importantes do Jornalismo, da Publicidade e da Fotografia também. Dentre os palestrantes, Felipe Pena, que é jornalista, psicólogo, roteirista e professor, vai tratar do tema “Jornalismo de Resistência”, na quinta-feira (10/05), às19h30.

Pena explica que existem duas maneiras de exercer o jornalismo de resistência. A primeira delas é ter o próprio veículo, pois hoje, com as novas mídias, acaba sendo mais fácil. Já o segundo, é estar no interior da própria mídia. Ele sugere a leitura das matérias do seu site Jornalismo de Resistência e também o seus vídeos no YouTube através do canal Analfabeto Político.

Quando questionado sobre o que é necessário para trabalhar como um profissional da resistência, Felipe afirma que “é preciso ser crítico, não se contentar com a injustiça, não pautar pelo senso comum, porque senso comum não é bom senso e cobrar das supostas autoridades a volta do regime democrático”.

Autor de 16 livros de áreas e gêneros, Felipe não vê suas obras como diversas, pois uma complementa a outra ou tem algo que as ligam. Trabalhando como romancista, ele consegue construir personagens e suas vidas, que acabam ajudando no trabalho de professor e proporcioa a chance de transformar isso em obras acadêmicas. Também ajudam nas suas consultas de psicanálise e em suas pesquisas.

O professor não vê a palestra como passar a sua sabedoria adiante e sim uma troca de conhecimentos. Ele espera bater um papo legal e natural com os alunos. “Só existe conhecimento com o dialogismo, não existe conhecimento só com o emissor”, afirma.

O que conecta Felipe Pena são as relações humanas. “É estar em uma palestra ou em uma mesa de bar e saber que todos são iguais, que compartilham do mesmo conhecimento”, frisa. Ele vê a vida como uma troca, inclusive uma troca acadêmica.

Não perca! Faça sua inscrição e participe da 23ª Semana de Comunicação.

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