Looks no trabalho podem ser informais? Conheça estilos de profissionais da comunicação

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Caroline Araújo (produtora), Inês Becegato (editora), Lorrayne Rosseti (repórter) e Vinicius Dalama (repórter), especial para Escola de Comunicação
06/10/2023 às 14h30

A moda vai além dos looks, ela é uma forma de expressão pessoal que comunica identidade e ideias. Ainda assim, no ambiente de trabalho, muitas vezes o profissional se vê limitado por estereótipos sobre o que é apropriado vestir, podendo restringir a liberdade individual e a autenticidade profissional. 

Bruna traz seu estilo pessoal para as telas dos jornais, brincando até mesmo com a Monalisa – (Foto: Vinicius Dalama)

Os profissionais de jornalismo e publicidade muitas vezes são desafiados a equilibrar tradição e inovação, incluindo o que vestem no ambiente de trabalho. Apesar disso, a liberdade de escolha da vestimenta está ganhando cada vez mais espaço no mundo da comunicação e essa mudança está trazendo benefícios significativos tanto para os próprios profissionais quanto para suas relações com o público. 

Um exemplo é a imagem clássica do jornalista de terno e gravata entrando ao vivo em um jornal, que ainda prevalece na mente de muitos. Porém, a moda e a comunicação podem e devem conviver juntas.

Bruna Bonfim, repórter web do G1 Presidente Prudente e egressa da Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste, acredita que essa imagem está relacionada ao estereótipo antigo. “Sempre que falamos de jornalismo, muitas pessoas remetem aos telejornais e, automaticamente, as roupas mais formais como blazers e peças de alfaiataria de cores neutras, por exemplo”, opina.

Apesar disso, a repórter web enxerga uma mudança nesse paradigma e encontra no jornalismo atual, looks que traduzem um pouco da personalidade do profissional, com roupas mais vibrantes e recortes diferentes.

A jornalista ainda mencionou a preocupação que sentiu quando soube que passaria a participar dos telejornais, mas que ficou aliviada quando procurou inspirações de participações do g1 em outros telejornais. “As roupas das repórteres web eram descontraídas e divertidas, o que particularmente adoro”, declara.

Bruna ainda deixou uma mensagem para futuros jornalistas que têm receio em relação à vestimenta. “Olha, acredito que se você usar roupas que transmitam a sua personalidade de forma respeitosa, não tem erro. O importante é divulgar a notícia ao público com a nossa premissa de sempre trabalhar com a verdade. Então, nada mais justo do que considerar essa premissa para transmitir quem você é também diante das câmeras”, relata. 

Seja na redação ou na tela do jornal, Bruna preza por manter o mesmo estilo (Foto: Vinicius Dalama)

Quebrando paradigmas

Os profissionais da comunicação que escolheram seguir um caminho diferente em relação à moda no ambiente de trabalho não apenas abraçaram seu estilo pessoal, mas também descobriram como conciliar moda, conforto e seriedade nas vestimentas, evidenciando que a moda não é um obstáculo para a entrega de um trabalho de qualidade.

Lucas Santos, estudante do 6° termo de Publicidade e Propaganda, é diretor de arte em uma agência de Presidente Prudente e diz que no trabalho tem total liberdade para vestir o que quiser, apesar de considerar a universidade um local mais adequado para usar seus looks. “Na faculdade eu me sinto mais à vontade para usar um short, um chinelo”, relata.

O estudante ainda conta que no trabalho, apesar de ser um ambiente informal, ele opta por estar sempre de tênis e calça para se encaixar no modelo empresarial, mas se aproximando um pouco do seu estilo pessoal, que é o streetwear.

O streetwear é um estilo que inclui elementos de roupas esportivas, como punk, skate e moda de rua.

Lucas opta por looks que o deixe confortável, porém estiloso (Foto: Lorrayne Rosseti)




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